Era um tanto estranho, mas ao soltar outro miado hesitante e perceber a sonoridade suave e familiar, Quill sentiu um contentamento inesperado. "Até que... eu sempre gostei de gatos", pensou, balançando a cauda levemente enquanto se aproximava da porta de sua casa de biscoito.
A maçaneta era uma pastilha elástica gigante, e ao puxá-la, a porta rangeu com um som açucarado. Lá fora, Snackville se revelava em toda a sua glória açucarada. As casas pareciam esculturas comestíveis: uma em forma de maçã caramelizada, outra como um bolo de morango com chantilly escorrendo pelas "paredes". Árvores de pirulito balançavam suavemente, e o chão parecia feito de migalhas de biscoito compactadas.
Quill caminhou pela rua, suas patinhas deixando pequenas pegadas na superfície crocante. Ele observou os habitantes locais: criaturas feitas de geleia acenavam com braços pegajosos, um ser de marshmallow saltitava pela rua, e um grupo de gnomos de gengibre parecia discutir animadamente perto de uma fonte de chocolate.
Um aroma doce e enjoativo pairava no ar, uma mistura de tutti-frutti e caramelo queimado. Para Quill, acostumado ao ar poluído de São Paulo, era uma overdose sensorial, mas também fascinante. Ele anotou mentalmente cada detalhe: a textura das casas, o som dos passos dos habitantes, as cores vibrantes e irreais. "Definitivamente material para um livro", pensou, um sorriso felino começando a surgir em seu rosto.
Ao passar por uma casa em forma de rosquinha gigante, uma figura pequena e rosada com granulado colorido no cabelo acenou. "Olá, vizinho novo! Seja bem-vindo a Snackville!"
Quill miou em resposta, um pouco sem jeito, e acenou de volta com uma pata. A criatura pareceu entender, pois sorriu ainda mais. "Espero que goste daqui! Temos ótimos eventos na praça de pudim todas as tardes!"
"Praça de pudim?", Quill pensou, intrigado. Aquele lugar era mais estranho e maravilhoso do que ele poderia ter imaginado. A ideia de ser um escritor em um mundo tão bizarro e cheio de possibilidades repentinamente pareceu muito promissora. Ele tinha muito a observar, aprender e, com certeza, criticar com seu novo olhar felino e sua mente ainda humana (e agora, aparentemente, felinamente expressiva). Sua primeira exploração de Snackville foi apenas o começo de uma grande aventura (e talvez de uma grande dor de barriga, se tudo ali fosse realmente comestível).
Criado com Gemini, do Google.
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