Antes da decisão da Suprema Corte, em 2015, a união entre pessoas do mesmo sexo dependia de legislações locais. Desde então, nenhum cartório no território estadunidense pode negar o registro, mas isso pode mudar.
O recurso foi movido por Kim Davis, uma ex-escrivã que foi presa em 2015 após se recusar a emitir licença de casamento para um casal gay. À época, ela alegou motivos religiosos.
Na petição apresentada à Corte, Davis afirma que a proteção da Primeira Emenda, que garante o livre exercício da religião, a imuniza de responsabilidade pessoal pela negação de licenças de casamento.
Davis também argumenta que a decisão da Corte que instituiu o casamento LGBT foi “gravemente errada”.
Caso a petição de Davis seja acatada pela maioria da Suprema Corte, o direito federal ao casamento nos EUA deixará de existir e os estados poderão legislar de maneira autônoma, o que pode representar um enorme retrocesso.
A decisão de 2015 legalizou o casamento LGBT em nível nacional. Na época, 13 estados ainda proibiam a prática, o que caiu com a votação apertada de cinco votos favoráveis e quatro contrários.
Fonte: https://revistaforum.com.br/lgbt/2025/8/11/casamento-lgbt-pode-ser-derrubado-nos-eua-pela-suprema-corte-185196.html
Nota: o cristão fundamentalista continua sendo desprezível ao negar os mesmos direitos que exige para si mesmo. As leis, tantos os direitos quanto os deveres, não são privilégios.
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