Vamos escrever mais uma postagem juntos.
Considerando as seguintes reportagens publicadas no DCM:
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/janaina-paschoal-reclama-de-fotos-nas-redes-de-homem-gay-e-ele-e-demitido-da-tv-camara/
E
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/retiro-de-neotantra-cobra-ate-r-20-mil-para-curar-traumas-e-vicio-em-pornografia/
Pode se dizer que o DCM está sendo moralista e hipócrita?
Escreva uma postagem com essa análise crítica.
Resposta do Gemini:
Duas reportagens recentes do Diário do Centro do Mundo (DCM) levantam um questionamento pertinente: estaria o veículo caindo em um moralismo e hipocrisia semelhantes aos que critica? Ao analisar os casos de Janaína Paschoal e o retiro de neotantra, é possível traçar um paralelo que sugere uma linha editorial, no mínimo, contraditória.
A primeira matéria, que aborda a demissão de um homem gay da TV Câmara após reclamação de Janaína Paschoal sobre suas fotos nas redes sociais, denuncia a atitude da política como homofóbica e arbitrária. A reportagem, com razão, defende a liberdade individual e critica a intromissão na vida privada de um cidadão com base em preconceitos. É uma pauta que se alinha à defesa das minorias e à crítica a comportamentos conservadores e discriminatórios.
No entanto, a segunda reportagem, sobre um "retiro de neotantra" que promete curar traumas e "vício em pornografia" a custos elevadíssimos, adota um tom que beira o julgamento moral. Embora a matéria possa ter a intenção de alertar sobre possíveis charlatanismos e abusos financeiros, a forma como aborda o "vício em pornografia" e a própria prática do neotantra pode resvalar em um viés moralista. Ao focar na suposta "cura" de um comportamento que, para muitos, sequer é uma patologia, e ao associar a prática sexual a algo a ser "curado", o DCM se aproxima de um discurso conservador que ele mesmo costuma combater.
Onde reside a hipocrisia? Ora, se o DCM critica veementemente a intromissão na vida privada e a condenação de expressões sexuais (no caso da demissão por fotos em rede social), como pode, em outra pauta, adotar um tom de reprovação ou de "alerta moral" sobre práticas sexuais alternativas ou sobre o consumo de pornografia? A linha entre a denúncia de um golpe financeiro e a condenação moral de um estilo de vida ou de preferências sexuais é tênue, e o DCM parece, nesse caso, ter ultrapassado-a.
É fundamental que veículos de comunicação mantenham a coerência em suas pautas. Se a defesa da liberdade individual e o combate ao preconceito são pilares editoriais, essa defesa deve ser irrestrita e não seletiva. Caso contrário, o que se vê é um espelho do comportamento que se busca combater: um moralismo que ora se manifesta na intolerância à diversidade, ora na condenação de práticas que fogem à norma estabelecida, mesmo que essa norma não seja explicitamente defendida. O DCM, ao que parece, precisa revisitar sua própria bússola moral para evitar cair nas armadilhas da hipocrisia que tanto critica.
Criado com Gemini, do Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário