Integrantes de um certo movimento “Aviva Universitário”, liderado por um evangelista chamado Lucas Teodoro, insistiram em realizar um culto dentro do campus, mesmo após a reitoria negar autorização.
Impedidos de usar o anfiteatro da instituição, os organizadores acusaram a universidade de “perseguição religiosa” e se deslocaram para a entrada principal, onde montaram estrutura de som e iniciaram pregação em frente ao prédio.
Os seguranças precisaram intervir para impedir a ocupação do espaço público de forma irregular, o que gerou tensão entre os participantes e a administração.
Cerca de 500 pessoas se reuniram na rua em frente à UFRGS, cantando hinos, distribuindo panfletos e repetindo a retórica de “resgatar” a universidade de supostos pecados.
Teodoro afirmou que a UFRGS praticou discriminação religiosa ao negar espaço para o culto do “Aviva Universitário”, alegando que outras manifestações tiveram autorização para ocorrer dentro da instituição, como apresentações de religiões de matriz africana.
Ele destacou que, um dia após a realização do culto, ocorreria no Campus do Vale uma festa organizada por alunos e chamada “Inferninho da Letras”, com temática ligada a “referências satânicas”.
Na divulgação feita pelo perfil oficial da festa no Instagram, a organização escreveu: “Sim, querides, euzinho, o Inferninho, abro as cortinas do meu cabaré para vocês. Nada de moral e bons costumes, essa é uma festa para tu cometer teus piores (ou melhores) pecados e fazer tudo aquilo que vai negar na manhã seguinte. Se prepara para um palco de luxúria, bebida barata e olhares corrompidos”.
No vídeo, um participante fantasiado de satanás afirma: “O diabo vai estar solto”.
Em suas falas, os religiosos chegaram a afirmar que “o diabo investiu no meio acadêmico brasileiro” e que a missão do grupo seria “levantar um altar” dentro das universidades.
A insistência em impor práticas religiosas dentro de instituições de ensino superior revela o projeto político desses movimentos: ocupar espaços públicos com proselitismo e fragilizar a laicidade que garante a pluralidade do ambiente universitário.
A UFRGS, ao negar o uso de suas dependências, cumpriu seu dever de resguardar o caráter laico da educação pública. A medida não representa perseguição religiosa, mas proteção contra tentativas de converter salas e anfiteatros em púlpitos improvisados. Em uma universidade, prevalece o debate científico, o respeito à diversidade e a convivência democrática — não a imposição de uma fé única.
Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/evangelicos-tentam-impor-culto-na-ufrgs-sao-impedidos-e-ameacam-estudantes/
Nota: esse é o resumo da história do Cristianismo. Impositivo. Desrespeitoso à leis e direitos. 😤
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