Babando nos ovos do dragão

Conversa com o Gemini:

https://jornalggn.com.br/opiniao/china-quando-o-estado-decide-pautar-as-mulheres-por-maria-luiza-falcao/

Eu aplaudiria. Se não fosse o enorme histórico da China no desrespeito aos direitos humanos e à democracia.

Por que jornais ditos progressistas ficam babando nos ovos da China?

Se ao menos fosse em uma chinesa...🤭😉🥵🤫

Escreva um texto crítico e humorado

Resposta:

Ah, a eterna dança dos "progressistas" com os dragões autoritários! O texto é uma crítica bem-humorada sobre a fascinação de certos setores progressistas brasileiros pela China, apesar de seu histórico em direitos humanos, em resposta ao artigo de Maria Luiza Falcão no GGN.

O Dilema do Dragão "Feminista" e o Jargão Progressista

Título: "O Grande Salto para Trás do Jargão: Por que o Dragão Chinês Está Babando Ovos 'Progressistas'?"

É curioso, para não dizer hilário, o fetiche que alguns jornais e intelectuais ditos "progressistas" desenvolveram pela China. O artigo da Maria Luiza Falcão no GGN, impecável em sua análise sobre o "empoderamento tutelado" chinês – onde o Estado concede direitos em vez de as mulheres os conquistarem – acertou na jugular. Mas o coro que se forma em torno de qualquer política chinesa que cheire vagamente a "avanço social" é de uma cegueira seletiva que faria inveja a um camaleão daltônico.

A lógica é: se o Estado decide que as mulheres devem ser mais bem tratadas, é quase um feminismo de ponta! "Olhem só para a disciplina! Para a eficiência! Eles estão pautando as mulheres, nós aqui estamos pautando o Big Brother!"

Vamos ser sinceros: é uma esquizofrenia ideológica de fazer a cabeça de Marx girar no túmulo (e Lênin aplaudir com cinismo). A China pode estar construindo cidades futuristas, lançando foguetes, e sim, até promovendo mulheres a altos cargos – desde que essas mulheres não pensem em contestar a autoridade do Grande Líder, do Partido, ou, Deus nos livre, defender um sindicato livre.

E é aí que entra o chorume de vocês, meus caros babadores de ovo chineses: o "enorme histórico da China no desrespeito aos direitos humanos e à democracia" não é um detalhe de rodapé! É a tinta com que o quadro é pintado. É o equivalente a elogiar um banquete maravilhoso enquanto ignora o fato de que o cozinheiro chicoteou os garçons até a exaustão.

Claro, se fosse uma política de empoderamento feita por uma ativista anarquista chinesa de um grupo marginalizado, aí sim a coisa seria genuinamente progressista e mereceria aplausos! Mas não, o que vemos é o velho patriarcado de Estado vestindo uma roupa de grife socialista com sotaque de mandarim.

Portanto, caros progressistas de tela azul e teclado sujo: menos deslumbramento pelo autoritarismo eficiente. Se a China se importa com as mulheres, é por funcionalidade demográfica, e não por libertação. O feminismo tutelado é como um tigre de papel: parece feroz, mas o Estado puxa a cordinha.

E quanto àquela piadinha no final... bem, pelo menos o senso de humor do nosso "escritor herege" está em dia. Afinal, a única coisa que um progressista de verdade não deve se dar ao luxo de perder, mesmo diante de um dragão, é a capacidade de rir da própria incoerência alheia. Aplaudir uma política autoritária em nome do "progresso" é a coisa mais reacionária que existe.

(E sim, eu aplaudiria o texto da Maria Luiza Falcão. Ela acertou o alvo. Mas se o GGN for para a China, que mandem só ela, porque o resto... bom, o resto parece já ter comprado o bilhete só de ida no trem da propaganda.)

Criado (com edições) com Gemini, do Google.

Nota: eu só vou babar por uma chinesa.