Conversa com o Gemini:
https://revistaforum.com.br/politica/2025/10/28/partido-do-mbl-nasce-em-meio-suspeitas-de-fraude-contradies-sobre-promessa-denovapolitica-190751.html
Surpreso? Zero surpresa.
Escreva um texto crítico em tom de denúncia.
Resposta:
A "Nova Política" que Nasceu Velha: A Fraude na Certidão de Nascimento do Partido do MBL
É com um misto de cinismo e absoluta falta de surpresa que assistimos ao nascimento do novo partido do Movimento Brasil Livre (MBL), o Partido Missão. Aqueles que prometiam a ética inegociável, a "nova política" e a moralidade acima de tudo, apresentam ao país uma certidão de fundação com a mancha indelével da suspeita de fraude.
O Missão, que deveria ser a epítome da transparência, já emerge sob o peso de um inquérito da Polícia Federal. A Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro, em uma apuração inicial, identificou um clamoroso "vício de consentimento" em fichas de apoio: 16 eleitores alegaram terem sido enganados, assinando documentos sem saber que estavam, na verdade, endossando a criação de um partido político. Tão grave é a situação que o caso foi remetido à PF por suspeita de falsidade ideológica e fraude. O que é um partido construído sobre uma base de mentira? Uma fundação que começa com o falseamento da vontade popular não é "nova política"; é a velha e mais descarada trapaça eleitoral.
O Porta-Voz e a Zona Cinzenta do Velho Capital
O escândalo fundacional é apenas o prenúncio. A contradição se aprofunda ao olharmos para o principal porta-voz do movimento e seu potencial candidato a presidente: Cristiano Beraldo. O autoproclamado guru da moralidade e da liberdade é, na verdade, um ex-executivo que conheceu por dentro as "zonas cinzentas" que hoje ele denuncia nos outros.
Documentos chocantes revelam que Beraldo foi homem de confiança de Ricardo Magro, controlador da Refit (ex-Manguinhos), um conglomerado com histórico notório de contenciosos tributários. Entre 2016 e 2019, o defensor da "ética" movimentou impressionantes R$ 23,8 milhões por meio de suas empresas de consultoria (Fairmont, MMB e Savoya Trading), prestando serviços ao grupo. Não se tratava de uma atuação periférica, mas sim do centro da engrenagem: negociações de contratos, logística, tratativas fiscais e regulatórias junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP) e ao Parlamento.
A cereja podre do bolo: em vez de uma remuneração transparente, a história contada por Beraldo em ações trabalhistas envolve "quitação cruzada" de valores e o uso de múltiplas empresas para receber milhões—mecanismos que expõem uma subordinação direta e arranjos financeiros complexos que em nada lembram o discurso moralizador que ele vende nas redes. É a velha prática do capital de influência e do lobby milionário, travestida de discurso liberal moderno.
O Partido Missão, portanto, nasce com um DNA duplo: a fraude na sua base de apoio popular e a hipocrisia em sua liderança, que usa a experiência em grandes esquemas para posar de messias da renovação. Não há nada de "Missão" aqui, a não ser a missão de perpetuar a fachada da "nova política" para camuflar o mesmo oportunismo de sempre. A única surpresa seria se esperássemos algo diferente de um movimento que, no fundo, apenas recicla os métodos que jurou combater.
O Brasil não precisa de um partido nascido de uma mentira para ser liderado por quem conhece e domina os bastidores que diz odiar. O Partido Missão é um alerta: a "nova política" do MBL é apenas a velha política com uma roupagem mais digital e cínica.
Criado com Gemini, do Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário