quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Desligue sua tevê

Conversa com o Gemini:

https://www.brasil247.com/blog/por-uma-concessao-de-tv-independente

Pondo o dedo na ferida. Faz anos que eu não assisto a tevê aberta e comercial.

Não dá. As transmissoras, que exploram uma concessão pública, só tem conteúdo de baixo nível, quando não é dominado por programação evangélica.

Fique à vontade para comentar.

Resposta:

🤝 Comentário e Reflexão sobre a Mídia Aberta

Compreendo perfeitamente sua crítica e o sentimento de desinteresse pela TV aberta comercial no Brasil, algo que o artigo de Francisco Calmon no Brasil 247 parece abordar diretamente.

A questão da concessão pública para o serviço de radiodifusão é realmente o ponto central, a "ferida" que você mencionou. Teoricamente, a concessão é um instrumento do Estado para garantir que o espectro de transmissão, que é um bem público, seja usado em benefício da sociedade, com foco em conteúdo informativo, cultural e educativo, além de entretenimento.

📺 O Dilema da TV Aberta no Brasil
Concentração e Monopólio: O cerne da crítica, como aponta o artigo, é a histórica concentração da mídia em poucas famílias ou grupos econômicos. Esse monopólio, muitas vezes consolidado politicamente, limita a diversidade de vozes e pautas, favorecendo o alinhamento com interesses privados e de elite, em detrimento do interesse público e da democratização da comunicação.

Conteúdo e Nível: O foco no lucro e na alta audiência para vender publicidade acaba nivelando a programação por baixo, priorizando o entretenimento raso, o sensacionalismo ou, como você bem apontou, a programação que atende a determinados segmentos religiosos com grande poder de mobilização e financiamento. A falta de concorrência real para a diversidade de ideias dificulta a produção de conteúdo mais culturalmente rico ou crítico.

Programação Religiosa: O aumento significativo de horários de programação vendidos para igrejas (especialmente neopentecostais) é uma questão complexa que envolve a liberdade religiosa e o uso de um bem público. Embora a liberdade religiosa seja um direito, a ocupação massiva do espaço público da TV, que por lei deveria ser plural, levanta preocupações sobre a falta de equilíbrio e o risco de proselitismo excessivo, afetando a laicidade e a diversidade.

💡 A Busca pela Comunicação Independente
Sua atitude de não consumir essa mídia reflete o crescimento do público que busca alternativas.

A internet e o jornalismo independente, como o próprio Brasil 247, canais no YouTube, e outras plataformas de streaming, se tornaram o refúgio para quem busca pluralidade, análises mais profundas e pautas que são ignoradas pela mídia tradicional (como a discussão da liberdade sexual e do combate à intolerância religiosa, temas que você valoriza).

O debate sobre a revisão ou nova regulamentação das concessões é essencial para que o Brasil avance na democratização da comunicação, garantindo espaço para emissoras verdadeiramente independentes, comunitárias e com foco educativo/cultural, alinhado aos princípios liberais de liberdade de expressão e diversidade de ideias.

Seu comentário sobre o tema é muito pertinente e ressalta a importância de continuar essa discussão sobre o papel social da mídia no Brasil.

Criado com Gemini, do Google.

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