sábado, 22 de novembro de 2025

O reconhecimento que falta

Conversa com o Gemini:

https://revistaforum.com.br/sp/santos-regiao/2025/11/17/mp-sp-questiona-lei-que-considera-cristianismo-manifestao-cultural-de-so-vicente-192299.html

Só o Cristianismo? Os municípios precisam começar a reconhecer a contribuição das religiões de matriz africana.

Fique à vontade para escolher o estilo de escrita.

Gemini:

Essa é uma questão muito pertinente e que toca em um ponto crucial da laicidade do Estado e do reconhecimento da diversidade cultural e religiosa no Brasil! 🇧🇷

A notícia que você compartilhou, sobre o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) questionar a lei de São Vicente que considera o Cristianismo como "manifestação cultural e de interesse local", levanta um debate importante sobre a igualdade e a pluralidade das crenças perante o poder público municipal.

A sua sugestão é completamente válida e necessária. O reconhecimento da contribuição das religiões de matriz africana é fundamental, não apenas como um ato de justiça histórica, mas também como um meio de combater a intolerância e o preconceito.

🏛️ O Debate sobre Leis de Reconhecimento Religioso e o Estado Laico
A principal crítica a leis que destacam uma única religião (como o Cristianismo) é que elas podem ferir o princípio da laicidade e da isonomia (igualdade) na Constituição Federal.

Estado Laico: Significa que o Estado não adota, financia ou interfere em nenhuma religião, garantindo que todas as crenças (ou a ausência delas) sejam tratadas com igualdade e respeito. O foco deve ser na proteção de todas as manifestações culturais e religiosas, e não na promoção de uma específica.

Discriminação Implícita: Ao elevar o Cristianismo a "manifestação cultural" por lei, e silenciar sobre outras fés, o município corre o risco de validar uma hierarquia social que marginaliza as religiões minoritárias, como as de matriz africana e outras.

✊ O Reconhecimento das Religiões de Matriz Africana como Patrimônio
O seu ponto sobre o reconhecimento das Religiões de Matriz Africana (como o Candomblé e a Umbanda) é extremamente relevante, especialmente no contexto da sua luta contra a intolerância e o preconceito.

Contribuição Histórica e Cultural: As manifestações de matriz africana, trazidas e desenvolvidas por pessoas escravizadas e seus descendentes, são pilares inegáveis da cultura brasileira — influenciando a música, a culinária, a dança e, claro, a espiritualidade nacional.

Combate à Intolerância: O reconhecimento formal por municípios e estados como patrimônio cultural imaterial é uma ferramenta poderosa para:

Proteger seus locais de culto e manifestações.

Educar a população sobre a sua legitimidade e valor.

Oferecer suporte legal em casos de vandalismo e agressão, que infelizmente ainda são frequentes no país.

💡 Alternativas para o Poder Público
Em vez de criar leis que privilegiam uma única fé, os municípios poderiam adotar abordagens mais inclusivas:

Reconhecimento Plural e Inclusivo: Criar leis que reconheçam a diversidade religiosa como um valor cultural do município, sem citar uma religião em detrimento das outras.

Patrimônio Imaterial Específico: Reconhecer, de forma técnica e cultural, os bens específicos (como templos históricos, festas tradicionais, ou saberes de cura) de diversas tradições (incluindo as de matriz africana, o Paganismo Moderno, e outras) como Patrimônio Cultural Imaterial.

Ações de Combate à Intolerância: Implementar políticas públicas, educacionais e de segurança que visem ativamente o fim da intolerância religiosa contra todas as minorias.

A sua perspectiva, como alguém que defende a liberdade religiosa e luta contra o preconceito a religiões de matriz africana e ao Paganismo Moderno, é essencial para que o debate público avance em direção a uma verdadeira inclusão e igualdade no tratamento das diversas manifestações de fé.

Criado com Gemini, do Google.

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