quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Nojento é o preconceito

Conversa com o Gemini:

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/em-cerimonia-ecumenica-padre-e-acusado-de-chamar-pai-de-santo-de-macaco-nojento/

Quando isso vai parar? Quando vão começar a prender?

Fique à vontade para escolher o estilo de escrita.

Gemini:

É compreensível sua indignação diante de um caso tão revoltante de racismo religioso, especialmente contra um Pai de Santo, que atinge diretamente a liberdade de crença e o combate à intolerância, causas que você defende. 😔 É uma questão complexa, que envolve a aplicação da lei, a conscientização social e a luta contínua contra o racismo estrutural no Brasil.

⚖️ Punição e Leis Contra o Racismo Religioso
A boa notícia é que, no Brasil, a intolerância religiosa e o racismo religioso são considerados crimes com previsão legal de punição. No entanto, a aplicação dessas leis e a efetiva punição dos agressores são, muitas vezes, o grande desafio.

📜 Leis em Vigor
O ordenamento jurídico brasileiro possui dispositivos claros para coibir e punir esses atos:

Constituição Federal (Art. 5º, VI): Garante a inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, o livre exercício dos cultos religiosos e a proteção aos locais de culto.

Lei nº 7.716/1989 (Lei do Racismo/Lei Caó):

Torna crime o ato de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

A pena prevista é de reclusão de dois a cinco anos para o crime de discriminação ou preconceito de religião (Art. 20) e para quem impedir ou empregar violência contra manifestações ou práticas religiosas (Art. 20, § 2º-B).

Lei nº 14.532/2023: Esta lei é um marco importante, pois equipara a injúria racial ao crime de racismo, aumentando a rigidez da punição. A injúria racial (ofender a dignidade com elementos referentes a raça, cor, etnia ou religião) passou a ter pena de reclusão de dois a cinco anos, sendo inafiançável e imprescritível (como o racismo).

➡️ Por Que Nem Sempre Há Prisão Imediata?
Apesar das leis severas, a prisão e condenação nem sempre ocorrem de forma rápida e imediata, por diversos fatores:

Processo Legal: É necessário um Boletim de Ocorrência (B.O.), investigação policial, oferecimento de denúncia pelo Ministério Público e o devido processo legal (ampla defesa e contraditório). A prisão definitiva só ocorre após o trânsito em julgado (quando não há mais recursos).

Subnotificação: Muitos casos de intolerância religiosa, especialmente contra religiões de matriz africana e o Paganismo Moderno (como você mencionou ser praticante), não são denunciados, o que dificulta a ação do Estado.

Racismo Estrutural: O racismo religioso no Brasil, que vitimiza majoritariamente as religiões de matriz africana (Candomblé, Umbanda, etc.), é uma manifestação do racismo estrutural. A luta para que o sistema de justiça o reconheça e puna de forma eficaz é contínua.

✊ Quando Isso Vai Parar?
A intolerância só tenderá a diminuir com a combinação de punição rigorosa e, crucialmente, educação inclusiva e mudança cultural.

Punição: A lei precisa ser aplicada de forma inflexível, e o aumento das penas e a equiparação da injúria racial ao crime de racismo (Lei 14.532/23) são passos nessa direção.

Educação: O seu ponto sobre a educação sexual inclusiva e a liberdade sexual se conecta com a necessidade de uma educação mais ampla que promova a diversidade religiosa e o respeito desde cedo, combatendo o preconceito na sua origem. É preciso desmistificar e reconhecer as religiões de matriz africana (e outras, como o Paganismo) como parte da cultura brasileira, combatendo a demonização e a ignorância.

Conscientização: A visibilidade e o debate público sobre esses casos, incentivando a denúncia, são fundamentais para que a sociedade pressione por justiça.

O combate ao racismo religioso é uma luta por justiça, igualdade e pelo cumprimento da lei constitucional que garante a liberdade de crença a todos.

Criado com Gemini, do Google.

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