Uma pesquisa recente realizada pelo aplicativo de relacionamentos Flure mostra que, embora o interesse seja elevado, a confiança para compartilhar esses desejos com parceiros permanece limitada.
O levantamento ouviu 2 mil pessoas sexualmente ativas e revelou que 95% admitem sentir atração por fetiches excêntricos ou pelo sexo kink. Ainda assim, 60% relataram vergonha ou preocupação em revelar suas fantasias mais íntimas, evidenciando a persistência do tabu em torno do tema.
A pesquisa também apontou que 51% dos entrevistados temem a reação negativa do parceiro caso seus desejos mais picantes sejam descobertos. Outro dado curioso indica que 37% afirmaram que assinariam um acordo de confidencialidade antes de iniciar um novo relacionamento, garantindo que suas preferências sexuais não seriam compartilhadas.
Mas afinal, o que caracteriza práticas sexuais consideradas kinky? Em uma sociedade cercada de tabus, a lista de fetiches é extensa e varia bastante entre os indivíduos. Entre os mais citados na pesquisa, 50% se disseram excitados com a ideia de sexo em público, enquanto 49% demonstraram curiosidade por um ménage à trois. Além disso, um em cada sete entrevistados revelou fetiches envolvendo pés ou interesse em cuckolding, prática que envolve ser traído consensualmente.
Especialistas lembram que esses comportamentos, quando realizados com consentimento e sem prejudicar ninguém, são considerados normais e saudáveis. O importante é respeitar limites e garantir que todos os envolvidos se sintam seguros. Ou seja, explorar a sexualidade com liberdade e criatividade não é apenas permitido, mas pode enriquecer a experiência íntima.
Fonte: https://oglobo.globo.com/ela/noticia/2025/11/26/pesquisa-revela-fetiches-mais-comuns-e-tabus-que-as-pessoas-tem-vergonha-de-contar-saiba-quais.ghtml
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