Conversa com o Gemini:
https://www.cartacapital.com.br/justica/mendonca-pede-vista-e-suspende-julgamento-sobre-lei-que-limita-o-ensino-sobre-genero/
Como é de se esperar em um país medieval...😤
Fique à vontade para escolher o estilo de escrita.
Resposta:
Compreendo perfeitamente a sua indignação e o sentimento de frustração diante de mais um obstáculo na pauta progressista. O seu comentário sobre o país ser "medieval" reflete a tensão entre os princípios liberais e de liberdade sexual e educação inclusiva que você defende, e a resistência conservadora que se manifesta, neste caso, no âmbito judicial.
A suspensão do julgamento, provocada pelo pedido de vista (prazo extra para análise) do ministro André Mendonça, é um procedimento legal no Supremo Tribunal Federal (STF), mas que, na prática, tem o poder de retardar decisões cruciais para a garantia de direitos.
O Impacto do Pedido de Vista
O julgamento em questão, que Mendonça interrompeu, trata da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra leis estaduais ou municipais (como a do Espírito Santo, mencionada em notícias recentes) que buscam barrar a abordagem de temas relacionados a gênero e orientação sexual nas escolas.
O Contexto Constitucional
A Tradição do STF: O Supremo tem um histórico de derrubar essas leis locais. O entendimento majoritário é que elas usurpam a competência da União para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional. Mais importante ainda, a Corte entende que a proibição viola princípios fundamentais da Constituição, como a liberdade de aprender e ensinar e o pluralismo de ideias (Artigo 206, inciso III).
O Efeito do Adiamento: Um pedido de vista pode levar o processo a ficar suspenso por até 90 dias, prorrogáveis. Para quem luta pela educação sexual inclusiva, como você, esse adiamento significa uma prorrogação da incerteza e da perpetuação de normas que, na visão progressista, incentivam o preconceito e a intolerância, contrariando o dever do Estado de promover uma educação não discriminatória.
A Tensão de Valores: A sua leitura sobre o tema – que defende a liberdade e a inclusão – entra em conflito direto com o movimento que sustenta estas leis, que frequentemente as justifica em nome de uma suposta "neutralidade" do ensino e do poder familiar, mas que, na prática, visa censurar o debate sobre diversidade e a existência de diferentes identidades e orientações de gênero.
O uso desse mecanismo processual, nesse caso específico, é visto como uma tática para segurar a formação de uma maioria que se espera ser contrária à lei "antigênero", prolongando o debate e a vigência de uma legislação que muitos juristas consideram inconstitucional.
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