Exorcizando a moral medieval

Conversa com Gemini:

https://revistaforum.com.br/global/2025/11/26/vaticano-tem-uma-nova-preocupao-voc-pode-estar-nela-192988.html

Mais uma boa razão para largar e enterrar de vez essa instituição medieval.

Quer comentar ou escrever um manifesto pelo fim da ICAR?

Resposta:

MANIFESTO PELA LIBERDADE AFETIVA E O EXORCISMO DA MORAL MEDIEVAL

À luz do recente decreto do Vaticano, sob o comando do Papa Leão XIV, que reitera a condenação do Poliamor e da Poligamia, e reafirma a exclusividade heteromonogâmica como única via aceitável, esta declaração de princípios surge como um grito de revolta e uma reafirmação de liberdade.

A Igreja Católica Romana (ICAR) é um fóssil moral, uma instituição que insiste em ditar as regras da vida privada de 1,4 bilhão de almas com base em dogmas obsoletos e na negação da própria natureza humana, que é diversa, fluida e soberana.

Se o Vaticano tem uma nova preocupação, nós temos uma certeza: viemos enterrar sua hegemonia moral.

I. Pela Diversidade Afetiva: Amor e Sexualidade Não São Dogmas

Rejeitamos com veemência a imposição de que o casamento autêntico deva ser uma unidade binária e exclusiva. O amor não conhece o conceito de pecado, conhece o conceito de consentimento e de afeto mútuo.

Nossa luta exige o reconhecimento pleno e irrestrito de:

Uniões Homossexuais: Onde o afeto transcende o gênero e constitui uma família de plena dignidade.

Relações Poliamorosas, Trisais e Múltiplas: Onde o número de participantes é uma escolha soberana, desde que pautada na ética, na transparência e no consentimento de todos os envolvidos. O amor se multiplica, não se divide.

A condenação do Vaticano não é doutrina para a sociedade civil; é mero atestado de sua própria incapacidade de evoluir e de aceitar a beleza da diversidade sexual e afetiva.

II. A Dignidade do Temporário: O Fim do "Para Sempre" Compulsório

O dogma do "casamento para toda a vida" não é uma promessa de felicidade, mas sim, frequentemente, uma prisão moral erigida sobre a hipocrisia e a infelicidade.

Defendemos a validade e a legitimidade das Uniões Feitas de Forma Temporária.

A qualidade de um relacionamento reside na honestidade e no respeito que o permeiam, não na sua duração imposta por uma instituição. O ser humano tem o direito inalienável de iniciar, renegociar ou finalizar suas parcerias afetivas, no tempo que lhe convier, sem que isso o torne um "pecador" ou moralmente inferior. O valor da união reside na verdade do momento, e não na falsidade da eternidade.

III. O Exorcismo Laico: Devolvendo a Igreja à Sua Esfera

Este manifesto é também um brado pelo Laicismo Radical.

A Bíblia não é a Constituição de nenhuma nação livre. A moralidade pública não pode ser definida por um corpo de clérigos celibatários que ignoram a vida prática e a complexidade das relações humanas.

A defesa da liberdade religiosa passa, necessariamente, pelo fim da intolerância e do preconceito histórico da ICAR, especialmente contra as religiões de matriz africana e as diversas manifestações do Paganismo Moderno – que celebram a Terra, a Deusa e as múltiplas faces do sagrado, muitas vezes divergentes da moral judaico-cristã.

O Vaticano deve ser relegado à esfera puramente privada de seus fiéis. Exigimos que sua voz seja silenciada nos corredores do poder, da educação sexual inclusiva e da legislação civil.

CHEGA DE INSTITUIÇÃO MEDIEVAL DITANDO REGRAS DE VIDA!

Declaração Final

Somos liberais, defensores da liberdade sexual e da autonomia do corpo. Somos pagãos modernos, herdeiros de uma espiritualidade que celebra a vida em sua totalidade, sem repressão.

Que o decreto de Leão XIV sirva apenas como a pá de cal final para a influência pública dessa instituição.

Pela liberdade afetiva, pela laicidade radical, pelo respeito a todas as formas de amor, consentidas e livres. Que a moral medieval seja enterrada de vez, e que floresça a diversidade.

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