sábado, 27 de dezembro de 2025

Governar não é BBB

Conversa com o Gemini:

Eu li uma reportagem falando que Luciano Huck ainda tem sonhos e projetos para governar.

Escreva um texto crítico explicando para nosso leitor por que celebridades de televisão (ou de qualquer outra mídia) não é uma escolha sensata.

Resposta:

🗳️ Por Que Celebridades da Mídia Não São, Geralmente, Escolhas Sensatas para a Política Executiva
A ascensão de celebridades da televisão, esporte, ou outras mídias ao cenário político, como o recente burburinho em torno de Luciano Huck, é um fenômeno que merece uma análise crítica e cuidadosa. Embora a popularidade e o carisma sejam ativos poderosos, é fundamental que o eleitor entenda por que esses atributos, por si só, não se traduzem em uma liderança executiva eficaz e, muitas vezes, representam uma escolha pouco sensata para a governança.

1. 🎭 Carisma vs. Competência: A Confusão de Papéis
A política executiva — como a presidência, governadoria ou prefeitura — exige um conjunto de habilidades muito específico: conhecimento aprofundado em gestão pública, economia, direito constitucional, relações internacionais, e a capacidade de negociar com um legislativo complexo e com diferentes setores da sociedade.

O Risco da Persona: Celebridades são mestres em construir e sustentar uma "persona" pública, muitas vezes simplificada e otimista, que vende produtos ou engaja audiências. Essa persona é diferente do homem ou mulher de Estado que precisa lidar com orçamentos apertados, crises sanitárias, corrupção estrutural e reformas impopulares. O carisma na TV não substitui a competência técnica e a experiência em administração.

Gestão de Palco vs. Gestão de Estado: Gerir um programa de televisão ou uma marca pessoal é radicalmente diferente de gerir uma máquina estatal com milhões de servidores, trilhões em orçamento e responsabilidade sobre serviços essenciais como saúde e educação.

2. 📚 Falta de Experiência e Visão Ideológica Clara
Muitas celebridades entram na política sem um histórico consistente de ativismo, militância partidária ou serviço público em escalões inferiores.

"Soluções Simples" para Problemas Complexos: O discurso de celebridades tende a ser superficial, focado em temas de apelo popular, mas carente de um plano de governo detalhado e viável. A complexidade dos problemas brasileiros exige soluções sistêmicas, não apenas boas intenções.

Ausência de Fundamentação Ideológica: Um político de carreira geralmente se alinha a uma ideologia (liberal, social-democrata, conservadora, etc.) que guia suas decisões. Muitas celebridades flutuam em um vazio ideológico, adotando posturas catch-all para agradar a todos. Isso pode levar a decisões erráticas, inconsistentes e sem um projeto de longo prazo claro para o país.

3. 📢 O Problema do Anti-Política e o Voto de Protesto
A candidatura de celebridades é, muitas vezes, um sintoma da desilusão do eleitorado com a política tradicional. O voto em uma figura de fora do sistema pode ser um voto de protesto, na esperança de que alguém "não contaminado" possa consertar as coisas.

O Marketing Substitui o Debate: O dinheiro e o know-how de produção de mídia de uma celebridade podem facilmente dominar o debate, transformando a campanha em um espetáculo de marketing onde o conteúdo programático é ofuscado pela imagem e pela emoção.

Foco no Indivíduo, Não na Instituição: A política executiva é um trabalho de equipe, dependente de quadros técnicos qualificados. Uma celebridade eleita tende a gerar um culto à personalidade, onde a governança é centralizada no indivíduo (o "salvador") em vez de fortalecer as instituições e os processos democráticos.

💡 Conclusão: O Eleitor Precisa de Conteúdo, Não Apenas de Show
Para um leitor crítico, a mensagem é clara: o cargo de governo não é um reality show ou um palco.

A decisão de escolher um líder deve ser baseada em um tripé de qualidades essenciais:

Experiência Comprovada: Histórico em gestão, liderança e conhecimento técnico.

Visão de Governo: Um plano programático e ideológico coerente e sustentável.

Caráter: Integridade e capacidade de sacrifício pelo bem público.

Celebridades trazem fama e dinheiro, mas, via de regra, não trazem os primeiros dois itens. Votar apenas em popularidade é um atalho perigoso que, historicamente, resultou em administrações fracas, frustrando a expectativa de mudança e aprofundando o ciclo de crise política. O eleitor precisa exigir currículo e projeto, e não apenas um bom desempenho diante das câmeras.

Criado com Gemini, do Google.

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