A subnotificação desse comportamento não se deve a desconforto ou razões sociopolíticas. Muitos pesquisadores apontaram que as revistas científicas podem ser tendenciosas quanto à publicação de tais observações. A principal razão para a falta de registros é a percepção de que esses comportamentos são raros ou não prioritários nas pesquisas.
“Muitos entrevistados relataram que a falta de registro de dados ou publicação se devia à percepção de que isso era muito raro”, explicou Karyn Anderson, doutoranda em Antropologia Evolutiva na Universidade de Toronto.
O estudo também sugere que a ideia de que o comportamento homossexual entre animais é limitado ou “não natural” ainda é usada em debates sobre a ética da homossexualidade humana. Contudo, essas discussões homofóbicas estão sendo refutadas à medida que mais estudos são conduzidos. Josh Davis, escritor científico do Museu de História Natural de Londres, destacou que a situação melhorou com o tempo, apesar dos receios históricos dos pesquisadores de serem associados ao comportamento ao publicarem sobre ele.
Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/homosexualidade-entre-animais-e-mais-comum-do-que-parece-pesquisa-lista-mais-de-1-500/
Nota: essa postagem vai em homenagem aos padres e pastores homofóbicos.
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