Mal acabou a Parada Gay e os conservadores, reacionários, direitistas e fundamentalistas cristãos expressam publicamente seu discurso de ódio e preconceito.
Citando:
Na edição de 2024 da Parada LGBT, que ocorreu em São Paulo neste domingo (2), a marcha das crianças trans gerou discussões nas redes. Carregando faixas com frases como “crianças trans existem”, menores de idade foram o abre-alas do ato.
Bolsonaristas e perfis de extrema-direita atacaram as crianças e os pais delas, negando a identidade de menores de idade trans, mas o movimento foi elogiado por alguns usuários do X (ex-Twitter). A existência de crianças trans é reconhecida pela ciência e estudada em áreas como psicologia, psiquiatria e endocrinologia.
(https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/parada-lgbt-bloco-das-criancas-trans-divide-opinioes-e-gera-ataques-de-bolsonaristas/)
Outra notícia:
Enquanto muitos profissionais de saúde e estudos acadêmicos apoiam a existência e o reconhecimento da identidade de gênero das crianças trans, alguns críticos questionam se as crianças têm a capacidade de compreender completamente sua identidade de gênero em idades muito jovens.
A utilização de bloqueadores de puberdade e hormônios para adolescentes trans é um ponto de debate. Alguns defensores argumentam que essas intervenções são cruciais para a saúde mental e bem-estar dos jovens trans, permitindo-lhes tempo para explorar sua identidade sem as pressões das mudanças físicas irreversíveis da puberdade. Outros, no entanto, expressam preocupações sobre os efeitos a longo prazo e a capacidade das crianças de tomar decisões informadas sobre tratamentos médicos.
(https://www.brasil247.com/brasil/bloco-das-criancas-trans-na-parada-lgbt-de-sao-paulo-divide-opinioes)
Isso é o resultado do obscurantismo e do negacionismo. Existe um interesse político por detrás do uso de textos sagrados para explicar ou justificar essa segregação, discriminação, intolerância, preconceito e ódio.
Em algum lugar eu escrevi que os anjos têm sexo, segundo o texto sagrado usado (geralmente mal interpretado) pelos cristãos. Nem parece que tivemos Freud e Kinsey. Feito avestruz, nós enfiamos a cabeça no chão e mantemos essa crença, essa concepção romântica, que idealiza a criança e o adolescente como inocente, ingênuo e assexuado.
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