A Melissa, com seu nome científico Melissa officinalis, nasceu na região do Mediterrâneo, mas agora cresce amplamente em várias partes do mundo devido ao seu valor medicinal e aromático. Seu nome, “Melissa”, deriva do grego antigo e significa “abelha”, em referência à atração que essa planta exerce sobre esses insetos.
Suas propriedades incluem ação calmante e sedativa; alívio de distúrbios digestivos, ação antioxidante, antiviral e antifúngico.
Retomando.
Abelhas ou moscas? Pois os textos da Melissa Ann Argay são reflexos do “pânico satânico”.
De acordo com a Wikipédia:
O pânico satânico é um pânico moral envolvendo acusações infundadas de abuso em ritual satânico (em inglês: satanic ritual abuse - SRA, às vezes conhecido como ritual de abuso satânico, abuso ritualístico, abuso organizado, ritual de abuso sádico e outras variantes) que se originou nos Estados Unidos na década de 1980, espalhando-se por todo o país e, finalmente, para muitas partes do mundo, depois diminuindo em sua maioria no final de 1990. Alegações de abusos por rituais satânicos envolveram relatos de abuso físico e abuso sexual de pessoas no contexto de rituais de ocultismo ou satânicos.
Melissa deixa claro que sofreu abuso sexual. Com “pessoas envolvidas em práticas ocultas”. E foi buscar refúgio na igreja cristã. Que volta e meia tem um padre ou pastor envolvido em abuso sexual.
Em algum momento, enquanto tentava superar as marcas físicas, mentais e espirituais, Melissa certamente deve ter conhecido algum pastor ou padre. E comprou essa teoria de conspiração sobre o governo ser controlado por uma elite satanista.
O “ocultismo” virou uma categoria e um conceito amplo, incluindo esoterismo, Santeria ou qualquer outra religião não cristã. Melissa está um passo de se tornar uma fundamentalista, pronta para disseminar o discurso de ódio, tendo como alvo tudo que é considerado satânico, incluindo a comunidade LGBT.
O Patheos, que surgiu para tornar possível a conversa e o debate entre as crenças, virou mais uma página de fundamentalismo cristão.
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