Lançada pela Editora Seoman, a obra reconstrói a trajetória das aviadoras do 588º Regimento de Bombardeio Aéreo Noturno Soviético, que, ao todo, realizaram mais de 23 mil vôos noturnos em 1100 noites de intensos ataques.
Para escrever sua narrativa, Ritanna Armeni entrevistou a última aviadora viva, Irina Rakobolskaja, hoje com 96 anos. A jornalista deixa bem claro em sua obra a importância dessas mulheres durante as batalhas contra o Terceiro Reich.
Segundo Irina Rakobolskaja, apesar de sentirem frio e medo, a coragem e o amor pela Rússia eram maiores. O apelido de Bruxas da Noite lhes foi atribuído pelos alemães, pois se sentiam ameaçados por essas mulheres. Elas sempre atacavam os nazistas durante a noite e com os motores desligados, com o intuito de não chamarem a atenção.
No entanto, o declínio dessas profissionais e seus sumiços na História se deve ao machismo da sociedade. “Vocês são as mulheres mais bonitas do mundo — diz certo dia o comandante Vershinin a Irina —, e o fato de os alemães as chamarem de bruxas da noite as torna ainda mais preciosas”, relato de Irina Rakobolskaja.
Ritanna Armeni busca reconstruir a história das Bruxas da Noite, pois segundo a autora, a sociedade nunca deveria ter apagado as memórias destas guerreiras. Além disso, a obra discute a estrutura machista e soberana da antiga União Soviética.
Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/vitrine/historia-livro-bruxas-da-noite.phtml
Nota: essa postagem vai em dedicatória aos idiotas/imbecis machistas/masculinistas que perguntam, de forma provocativa, por que as mulheres não vão para a guerra.
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