quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Deliciosa ironia

Ano que vem a Segunda Guerra Mundial completa 80 anos. E vemos estarrecidos o Velho Continente, supostamente mais avançado, educado e culto, voltando a adotar a política da extrema direita.
Uma das pautas visa promulgar leis que proíbam (ou dificulte) a imigração. Mas felizmente existe resistência.

Citando:

A convocação para a manifestação foi lançada inicialmente por 201 personalidades. O objetivo é pressionar o Executivo, que poderá promulgar rapidamente o texto votado na Assembleia Nacional em dezembro, com o apoio do partido de extrema direita Reunião Nacional, exceto censura completa e inesperada do Conselho Constitucional, em 25 de janeiro.

(https://www.diariodocentrodomundo.com.br/franca-se-mobiliza-contra-lei-de-imigracao-proposta-pela-extrema-direita/)

A França,  como outros países ditos desenvolvidos, esqueceu sua história e origens. Todos os países europeus são formados por imigrantes e miscigenados. Tem um filme que mistura comédia e drama, mostrando como seria a vida nos EUA sem os imigrantes.

E Macron tropeçou em outro problema. A baixa natalidade.
Citando:

“A infertilidade aumenta. E eu falo aqui de uma espécie de tabu do século, mas as coisas estão mudando. Fazemos filhos cada vez mais tarde”, declarou o presidente durante seu discurso e coletiva de imprensa no qual apresentou o roteiro de seu novo governo na terça-feira (16).

De fato, segundo o balanço demográfico anual do Insee, entre 2022 e 2023, a natalidade registrou uma queda de 6,6%. Além disso, pela primeira vez, a taxa de fecundidade baixou em todas as faixas etárias, inclusive entre os 30-34 anos, período em que as francesas mais têm filhos.

Diante do balanço, Macron anunciou “um grande plano de luta contra esse problema”. O objetivo, segundo, ele é “permitir um rearmamento demográfico” da França.

(https://www.diariodocentrodomundo.com.br/deixem-nossos-uteros-em-paz-feministas-se-revoltam-com-ideia-de-rearmamento-demografico-de-macron/)

Ah, a delícia da ironia. Os países europeus vão ter que anular as leis contra a imigração, se quiserem continuar a funcionar e produzir.

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