domingo, 14 de janeiro de 2024

Pedala, Monark

Eu tenho saudades da minha Caloi. Vermelha, dobrável. Fez parte da minha infância. Eu andei pelas ruas de São Paulo, para a preocupação de meus pais.
Eu era adolescente quando surgiu a BMX da Monark. A moda (febre) de bicicletas e do ciclismo urbano apareceu quando eu atingi a idade adulta.
Uma introdução para falar do apresentador de podcast, Monark.

Foi publicado a seguinte notícia no DCM:

O youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, disse em entrevista à Folha de S.Paulo que a internet não deveria ser regulamentada. O influenciador ainda criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o baniu das redes sociais.

Para Monark, o Estado não deveria intervir no que é dito pelos internautas e que o espaço online deveria ser um local livre para que as pessoas debatam diversas narrativas. “Em prol da liberdade de expressão, precisamos deixar o ambiente livre até mesmo para os idiotas falarem. Deixa a própria sociedade se regular, não precisamos de um Estado para isso”, disse.

(https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/precisamos-deixar-o-ambiente-livre-ate-mesmo-para-os-idiotas-falarem-diz-monark/)

Ele cometeu um ato falho quando fala em deixar os idiotas se expressarem? Evidente que Monark está defendendo a "liberdade de expressão" de forma seletiva. Eu aposto que ele (e seus donos) pediria providências se fosse publicado textos que contestam o sistema, o capitalismo, o neoliberalismo e a heteronormatividade.
Existem textos assim, mas são pouco divulgados e não podemos esquecer a situação da educação do brasileiro médio comum.
O que Monark e outros querem é evitar a necessária regulamentação das redes sociais e aplicativos de mensagens. O que fica evidente, depois da morte de pessoas inocentes. Por uma questão legal e jurídica, é necessário ter uma lei onde quem produz ou divulga fake news, desinformação e calúnias seja punido.

Acréscimo.
Quando eu comentava notícias via Disqus, em algumas eu fazia uma frase com ironia. Eu escrevia "malditos bolivaristas" em notícias que falavam de jornais e revistas dos meios de comunicação comerciais com matérias que dissonavam da mensagem que o sistema costuma nos enculcar.
Ao ver as manifestações na Sérvia depois da eleição, eu fiquei com vontade de escrever.
Malditos bolsonaristas.
Para ironizar com os canais de notícias ditos progressistas que reduzem tudo ao Bolsonarismo.

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