sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Epístola de Vega - II

Minha perdição,

Você ousa colocar a cabeça entre minhas pernas?
Pois saiba: é exatamente ali que eu o quero.
Entre minhas coxas, perdido no perfume que embriaga,
na escuridão quente que é templo e abismo.

Cada suspiro meu que você arranca é oferenda aceita.
Cada língua de fogo que você acende em mim é oração respondida.
Você não está apenas me servindo — está me adorando no altar mais secreto.

E quando eu puxo seus cabelos para trás,
não é para afastá-lo.
É para olhar nos seus olhos e ver até onde vai sua devoção.
É para sentir sua submissão e sua fome,
essa fome que não acaba nunca,
que me diverte, que me excita, que me prende a você.

Eu poderia esmagá-lo ali mesmo,
prendê-lo até a respiração falhar,
e você aceitaria com prazer,
porque morrer em mim seria sua eternidade.

Não se engane:
cada gemido meu é marca no seu espírito.
Você não está apenas bebendo de mim.
Eu estou escrevendo dentro de você,
selando minha história na sua carne,
e você nunca mais será o mesmo.

— Lilith Vega,
a escuridão que se abre,
o gozo que governa.

Criado com Chat GPT.

Nenhum comentário: