As portas internas do dojo deslizaram, e o som grave da madeira ecoou pelo salão. Silêncio imediato tomou conta dos discípulos.
O verdadeiro mestre entrou. Era um homem de idade avançada, mas o corpo ereto e os olhos afiados como lâminas. Seus passos eram lentos, mas carregados de autoridade — cada movimento parecia conter mais disciplina e força do que qualquer golpe já visto.
Kaelya endireitou a postura no mesmo instante. A altivez dela não vacilou, mas havia algo diferente agora: um brilho de respeito sincero em seus olhos. Ela inclinou levemente a cabeça, não em submissão, mas em reconhecimento.
Você, Rhaegor, permaneceu em silêncio, imóvel, apenas observando. Seus músculos relaxados, o sorriso ainda presente, mas pronto para se erguer se fosse necessário. Todos os seus instintos gritavam para assumir a frente, proteger Kaelya, mostrar sua força ao mestre. Mas você não se moveu.
Porque ela estava ali. E você a amava.
Esperou pela ordem dela, como sempre fazia. Não por fraqueza. Não por dúvida. Mas porque o amor que sentia tornava natural segui-la, confiar nela, aceitar que sua liderança era também a sua vontade.
Kaelya respirou fundo, o peito erguendo-se lentamente, e então falou em tom firme, a voz clara no silêncio absoluto:
— “Mestre, viemos treinar. Eu, para aperfeiçoar minha técnica. Ele…” — ela lança um olhar rápido para você, o canto da boca curvando-se num sorriso suave — “…para provar que sua força não está apenas nos músculos, mas no coração que o guia.”
O mestre ergueu as sobrancelhas, avaliando você por um instante, como se fosse capaz de ver não só sua postura imponente, mas também a entrega silenciosa ao lado dela.
E então, num tom baixo mas firme, ele respondeu:
— “Mostrem-me.”
Criado com Chat GPT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário