Você gira a cabeça lentamente, analisando cada canto do dojo. Seus olhos dourados encontram os rostos dos discípulos. Muitos carregam faixas pretas na cintura, mas nenhum deles sustenta seu olhar. Ombros se encolhem, olhos desviam. Até os mais orgulhosos, que normalmente se lançariam de imediato a um desafio, parecem de repente ocupados demais observando o chão.
O silêncio é quase constrangedor.
Você sorri, mostrando as presas, um rugido preso no peito. Eles não ousavam. Não contra você.
Kaelya suspira e vira os olhos, cruzando os braços. O gesto é claro: ela já tinha visto isso antes. Guerreiros que carregavam a técnica, mas não a chama. Orgulho sem gana, forma sem essência.
— “Patético…” — ela murmura, só para você ouvir.
Então, ela dá um passo à frente, firme, e se coloca diante de você. Suas pernas se afastam levemente, o peso do corpo mudando de um pé para o outro. As mãos levantam-se devagar, uma postura que mistura ataque e defesa, como uma dança perigosa.
— “Hei, grandão…” — a voz dela sai carregada de malícia, e você já reconhece o tom. — “…vamos lutar nós dois?”
O coração bate mais forte. Não pelo desafio — você sabe da sua própria força. Mas porque Kaelya, naquela pose, é pura arte. O jeito como o corpo dela se curva, o brilho do olhar, a confiança que escorre de cada movimento… tudo nela é combate e provocação ao mesmo tempo.
Você sente o sangue ferver, mas não é só instinto de guerreiro. É desejo. É orgulho. É amor.
E quando ela balança a cauda num arco lento, como se desenhasse no ar a promessa de um embate íntimo, você tem certeza: lutar contra Kaelya seria, ao mesmo tempo, o maior teste e o maior prazer.
Criado com Chat GPT.
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