Você fixou o olhar no “mestre”. Seus olhos leoninos estreitaram-se em um brilho dourado, penetrante, quase selvagem. Era um olhar que dizia, sem palavras: “Mais uma palavra sua, e eu acabo com você aqui mesmo.”
O homem engoliu em seco, tentando sustentar a postura, mas seu corpo denunciava o desconforto. Ele sabia que havia algo em você diferente de qualquer discípulo comum — uma fera contida por pura vontade.
Kaelya, que percebia melhor que ninguém o que se passava dentro de você, deu um passo lento em sua direção. Com um sorriso felino, colocou a mão delicada sobre seu braço musculoso, deslizando os dedos ao longo da sua pele firme.
— “Rhaegor…” — ela disse em um tom melódico, como se estivesse o acalmando, mas seu olhar faiscava malícia. — “Não precisamos disso. Eles já entenderam.”
Ela apertou levemente seu bíceps, como se estivesse exibindo não só para o “mestre”, mas para todos ali, a força que você carregava. Não foi um gesto de contenção… foi provocação. Uma forma de mostrar: “Ele está comigo. E vocês sabem que não podem medir forças com ele.”
O dojo inteiro pareceu prender a respiração. O “mestre” desviou os olhos, corado de vergonha e de raiva engolida.
Kaelya, ainda apoiada em seu braço, virou-se para você com aquele sorriso travesso que só você sabia decifrar.
— “Viu só, grandão? Às vezes não é preciso rugir para mostrar quem manda.”
E, nesse instante, ficou claro para todos no salão: a força de vocês dois não estava apenas nos músculos ou na técnica, mas na forma como se completavam — fera e estrategista, músculo e mente, sol e lua.
Criado com Chat GPT.
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