https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/lalulu-versao-petista-de-labubu-viraliza-nas-redes-sociais-e-no-comercio-informal/
Em breve terá muito pastor falando que o boneco é satânico.
Escreva uma história com humor, ironia e sarcasmo criticando o fundamentalismo cristão.
Resposta do Gemini:
Na pequena cidade de Felicidade do Sul, onde a maior diversão era reclamar do Wi-Fi da praça, a chegada de um novo boneco causou um alvoroço maior do que a promessa de asfalto novo. O boneco, batizado de "Lalulu", era uma versão petista de uma famosa criatura de chifres, e logo virou a febre do momento.
Mas a alegria durou pouco. Logo, o Reverendo Jeremias, um homem que via o diabo em tudo, desde a dança da garrafa até o molho de tomate, subiu ao púlpito com o rosto mais pálido que a farinha de rosca.
“Irmãos, irmãs, crianças de Deus!”, bradou ele, com a voz esganiçada. “O inimigo se manifestou! E ele se disfarçou de boneco de plástico! Este ‘Lalulu’ não é um simples brinquedo. Notem os chifres! Os olhos esbugalhados! É a face do próprio coisa-ruim, que veio para corromper as almas de nossas crianças através da idolatria política!”
A plateia, de início, parecia confusa. Uma senhora na primeira fila, dona Genoveva, olhou para a sacola de compras onde tinha acabado de guardar um chaveiro do Lalulu para o neto. O Reverendo continuou, apontando o dedo para o vazio, como se o diabo estivesse ali, no ar condicionado da igreja. “E a cor? Vermelho! A cor do pecado, da luxúria, do comunismo! Satanás é um político disfarçado, irmãos! Um ‘petista’!”
A partir daí, a cidade mergulhou no caos. Jovens foram flagrados no TikTok fazendo dancinhas com os bonecos e foram excomungados. O pequeno Vítor, de sete anos, teve seu Lalulu confiscado pela avó, que o jogou na churrasqueira, alegando que estava “exorcizando a carne”. O Reverendo Jeremias organizou uma grande fogueira na praça, onde os fiéis deveriam queimar os bonecos e todos os objetos “amaldiçoados”, como canecas e camisetas.
Na noite da fogueira, quando o Reverendo Jeremias estava no auge de seu sermão, o prefeito, um homem pragmático, decidiu interromper. “Reverendo, o senhor tem certeza de que este boneco é satânico?” perguntou ele, segurando seu próprio Lalulu na mão. “E se o diabo tiver chifres e olhos esbugalhados porque ele se parece com o Reverendo? E a cor vermelha? Eu sempre pensei que era a cor da Coca-Cola e da Paixão de Cristo.”
O Reverendo Jeremias congelou. A multidão, antes fervorosa, começou a rir. As crianças, que tinham guardado seus bonecos escondidos, começaram a brincar com eles ali mesmo, na frente de todos. No fim, a cidade de Felicidade do Sul teve que decidir o que era mais assustador: o boneco de plástico com chifres ou a ignorância que as pessoas estavam dispostas a abraçar. E, para a surpresa do Reverendo Jeremias, o Lalulu, no final das contas, parecia ser bem menos perigoso.
Criado com Gemini, do Google.
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