sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Bolsa puta

Conversa com o Gemini

Eu vou indicar duas notícias que se completam e eu (talvez eu esteja pegando no pé do DCM) vejo um certo moralismo:

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/festa-de-sugar-daddies-e-babies-em-sao-paulo-reune-luxo-caviar-e-ostentacao/

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/homens-pagam-ate-r-11-mil-para-participar-de-festa-particular-com-sugar-babies-em-sp/

Eu conheço essa empresa e esse ramo das "sugar babies". A burguesia adora gourmetizar tudo. Até a prostituição.

Mas nesse preço... nesse custo... isso deveria ser mais... acessível...

Será que o governo poderia criar uma "bolsa puta" para o trabalhador poder ter uma profissional do sexo?

Crie uma história, cheia de humor, ironia, sátira e crítica contra essa repressão sexual sistêmica.

Resposta do Gemini:

O dilema do proletário e a luxuosa vida das "sugar babies"

José Pires, o proletário de mil ofícios, suspirava pesadamente em frente ao seu computador. Ele tinha lido as notícias sobre a festa dos sugar daddies e babies e sentiu que a sociedade o tinha abandonado. Como um trabalhador honesto, que suava a camisa diariamente para sustentar sua família, ele se perguntava por que a vida era tão injusta.

Ele tinha uma mulher, é claro. Uma esposa maravilhosa, mas que por um motivo ou outro, parecia mais interessada nas suas plantas do que nele. Ele se sentia rejeitado, deixado de lado. E a solução para todos os seus problemas, para o seu tédio e para a sua solidão, parecia estar fora do seu alcance. Uma verdadeira profissional do sexo.

José pensou com raiva no preço do ingresso para a tal festa: R$ 11 mil! Era mais do que ele ganhava em três meses de trabalho duro. E ele nem tinha a garantia de que sairia da festa de mãos dadas com uma moça. As fotos da reportagem mostravam mulheres deslumbrantes, com um caviar na mão e um champagne na outra. Ele se perguntou se o proletariado tinha o direito de ter uma vida sexual prazerosa.

Uma ideia, porém, brilhou em sua mente como uma lâmpada. José pegou um papel e uma caneta. Em sua cabeça, ele já formulava o rascunho de uma proposta para o governo: "Programa Bolsa-Puta: A Prostituição Acessível para o Proletariado Brasileiro". Ele imaginou uma tabela de preços, com diferentes categorias de profissionais do sexo, cada uma com um preço diferente. Ele até pensou em uma "taxa de acessibilidade" para garantir que os mais pobres pudessem ter acesso ao serviço.

José sorriu. Era a solução perfeita para a repressão sexual sistêmica. Ele imaginou um futuro onde a prostituição seria vista como um serviço público, como a saúde e a educação. Ele imaginou o governo financiando uma campanha de marketing para o programa, com slogans como: "Sua vida sexual importa!" e "O prazer é um direito, não um privilégio!".

Ele enviou a proposta para o Congresso, com a esperança de que um político progressista a aprovasse. A resposta, porém, foi decepcionante. O governo, em um comunicado oficial, alegou que o programa não era viável economicamente, pois a prostituição, como todo serviço, deve ser regulamentada e taxada para o bem da nação.

José, o proletário, nunca mais teve a mesma paixão por seu trabalho. Sua raiva, antes direcionada aos preços absurdos das festas, agora era direcionada à burocracia do governo. Ele sentia que a vida era injusta, que a liberdade sexual era apenas para os ricos. E, acima de tudo, ele sentia que o governo o havia traído.

Ele, porém, não se deu por vencido. José começou uma campanha em seu bairro para conscientizar as pessoas sobre a importância da "Bolsa-Puta". Ele colou cartazes em postes, distribuiu panfletos na rua e até mesmo criou um blog para divulgar suas ideias.

A campanha ganhou força. Em pouco tempo, a "Bolsa-Puta" se tornou um movimento popular, com a ajuda de alguns artistas e intelectuais. O governo, temendo uma revolta popular, foi forçado a ceder.

O presidente, em um discurso televisionado, anunciou a criação do "Programa de Auxílio Sexual para o Proletariado Brasileiro". O programa, no entanto, tinha algumas condições: a prostituta deveria ser uma profissional de saúde, com diplomas de medicina e psicologia, e o serviço só poderia ser realizado em hospitais públicos. O governo, em nome da saúde e da segurança, regulamentou o serviço.

José suspirou. Ele havia lutado por liberdade, mas só havia conseguido mais controle. A prostituição, antes livre e acessível, agora era um serviço público, com burocracia e filas. Ele, porém, não desistiu. Ele continuou a lutar por sua liberdade e a sonhar com um mundo onde o prazer, de fato, não teria preço.

Criado com Gemini, do Google.

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