segunda-feira, 27 de maio de 2024

Fim da impunidade?

Duas notícias que parece indicar o fim da impunidade da intolerância religiosa.

Citando:

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formalizou uma denúncia por intolerância religiosa contra Michele Dias Abreu, uma empresária e influenciadora de 43 anos, residente em Governador Valadares, na região dos Vales de Minas Gerais. A acusação surge após Michele associar a tragédia climática ocorrida no Rio Grande do Sul a religiões de matriz africana.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais em 5 de maio, Michele atribuiu os temporais e enchentes que afetaram mais de 540 mil pessoas, resultando em 155 mortes e 94 desaparecidos, à “ira de Deus”. A publicação alcançou cerca de 32 mil seguidores e atingiu três milhões de visualizações, conforme apurado pelo Ministério Público.

Segunda notícia:

O padre Paulo Santos, da paróquia São Francisco de Paula em Nova Andradina (MS), enfrenta uma denúncia no Ministério Público Federal por suposta intolerância religiosa.

As declarações controversas surgiram durante a “Missa Solidária em Oração Pelo Rio Grande do Sul”, realizada em 8 de maio, quando o padre mencionou as enchentes no Rio Grande do Sul, afirmando que o estado é o mais ateísta do país e insinuando que abraçou o satanismo e a bruxaria.

“Eu farei um alerta a todos nós. O Rio Grande do Sul há muito tempo abraçou a bruxaria e o satanismo. Há muito tempo o meu povo tem se afastado de Deus”, disse o religioso na ocasião.

“O secularismo chegou ao Rio Grande do Sul o estado mais ateu da federação. Existem mais centros de macumba na cidade de Porto Alegre do que no estado da Bahia inteiro”.

Retomando. No que concerne a este escritor, demorou.

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