– Sou ifaísta. Percebi que a religião não era nada daquilo que ouvi falar a vida inteira dentro da igreja evangélica, que acredito ser a mais intolerante. Qualquer coisa ligada à África e aos negros é muito deturpada – desabafa a atriz, ciente de muitos preconceitos que são vinculados à ancestralidade africana e suas heranças contemporâneas, culturais, sociais e religiosas.
A artista descreve que “a religião de matriz africana não impõe a falsa perfeição, mas ensina a lidar com as consequências”:
– Também fala de ancestralidade, da importância de cultuar a natureza e de valorizar os mais velhos Nunca ouvi sobre isso durante tantos anos na igreja.
Convertida após uma viagem a Salvador, Eli descreve se sentir “segura, confortável e acolhida” sendo ifaísta. Mas nem sempre foi assim.
– Quando saí da igreja evangélica, minha mãe não curtiu muito, como já era de se esperar. Inicialmente, existiram algumas dúvidas por parte dela. De qualquer maneira, não foi uma grande questão. Se estou bem resolvida comigo, não tem nenhuma pressão – assegura Eli sobre a religião e a relação com a mãe evangélica, Jerusa Ferreira.
No que diz respeito ao pai, com quem ficou anos sem falar, Eli conta que o procurou por conta de sua espiritualidade:
– Acredito que temos que resolver as coisas, senão o conflito vem numa próxima vida. Tomei a decisão de procurá-lo por causa disso.
Fonte: https://extra.globo.com/google/amp/entretenimento/noticia/2024/05/professora-lu-em-renascer-eli-ferreira-conta-por-que-deixou-a-igreja-evangelica-e-se-converteu-a-religiao-de-matriz-africana-na-bahia.ghtml
Nota: isso não é noticiado nas páginas direcionadas aos evanjegues.
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