O despacho da ministra foi no âmbito de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) levada ao STF pela Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFH). As entidades acionaram a Corte, a fim de tentar derrubar a proibição prevista em lei aprovada em 2023 pela Câmara de BH.
Em abril do ano passado, os vereadores da capital aprovaram o projeto de lei que proíbe uso da linguagem neutra nas escolas públicas e particulares da capital mineira.
O projeto foi vetado pelo prefeito Fuad Noman, sob argumento de inconstitucionalidade, mas o Plenário da Câmara derrubou o veto, e a lei entrou em vigor em agosto de 2023.
Na chamada linguagem neutra, a vogal temática e o artigo relacionados ao gênero são substituídos. Por exemplo, a palavra “todos” dá lugar à expressão “todes”, referência desprovida da marcação de gênero.
A reportagem entrou em contato com a Câmara e com a prefeitura de BH, abrindo espaço para que os órgãos comentem a decisão da ministra Cármen Lúcia. Em nota, a PBH disse que ainda não foi notificada.
Fonte: https://bhaz.com.br/noticias/bh/pbh-camara-linguagem-neutra-escola/
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