sexta-feira, 19 de agosto de 2022

O Mormonismo

Resumo até agora: o Cristianismo era diversificado em seus primórdios. A vertente mais evidente tornou-se mundial por ter mais poder político, econômico e militar. Durante a Idade Média, essa diversidade foi mantida e eu incluo aqui as heresias Gnósticas, uma parente próxima do Cristianismo. Então ocorreu o Movimento Protestante que, somado com a saga das traduções da Bíblia, instaurou uma era onde os cristãos começaram a fazer grupos de estudos para ler e estudar a Bíblia, bem como deu as bases para novas heresias, supostamente tentando restaurar o Cristianismo em seus primórdios ou alguma idílica e utópica perfeição como se supunha existir no tempo dos Apóstolos. A Bíblia mesmo demonstra no Atos dos Apóstolos e nas cartas paulinas que isso é ilusão e a história confirma a diversidade do Cristianismo Primitivo.
Coube aos colonos que se estabeleceram nos EUA, imigrantes que saíram da Inglaterra em busca de liberdade religiosa, a invenção de várias delas.
Talvez a mais polêmica é a Igreja dos Santos dos Últimos Dias que, nem entre as igrejas evangélicas, é vista com bons olhos.
Citando trechos de textos analisando essa heresia:

Os mórmons baseiam toda a sua doutrina no que chamam de livro sagrado de Mórmon, e no seu livro das Doutrinas e Alianças(...).

O livro de Mórmon foi ditado, segundo dizem, por detrás de uma cortina, por um indivíduo chamado Joseph Smith (analfabeto e de má reputação) primeiramente a Martin Harris e depois a Oliver Cowdery, todos norte-americanos. Joseph Smith alegou que um anjo mostrou-lhe onde estavam enterradas umas tabuinhas de ouro escritas em língua desconhecida, e que lhe deu dois cristais, que ele chamou de Urim e Tumim, mediante os quais ele podia ler em inglês o que nelas estava escrito e isto foi o que ele ditou. Terminado o ditado, disse ele, as tabuinhas e os cristais foram levados pelo anjo, de forma que ninguém mais os viu senão ele.

Joseph Smith fundou a "igreja" de Mórmon, declarando-se vidente, tradutor, profeta, apóstolo de Jesus Cristo, e ancião da Igreja. Seu fim foi trágico: uma vez, com seu cúmplice chamado Rigdon (um charlatão que começou como pastor batista) teve que fugir da polícia por ter obtido dinheiro fraudulentamente emitindo ações de um banco inexistente. Após mais logros o principal dos seus acompanhantes ameaçou denunciá-lo, o que deu início a uma briga resultando em seu aprisionamento. A multidão, enfurecida, invadiu a prisão e o matou. Infelizmente isso deu aos seus acompanhantes a oportunidade de declarar que ele fora martirizado!

Para eles, que gostam de se chamar "igreja dos santos dos últimos dias", todas as igrejas cristãs são anátema (...) eles se consideram a única igreja de Deus, à qual todas as nações devem se submeter. Segundo eles, todas as igrejas ensinam doutrina falsa e estão debaixo da maldição de Deus.

Segundo informações dadas por pessoas que conheciam Joseph Smith desde sua infância, ele não só era um mentiroso destituído de consciência, mas também usava de um linguajar sórdido e se comportava com uma indecência indescritível. Fugindo dos agentes da lei que o procuravam por causa das suas fraudes, ele se instalou fora do alcance deles no estado de Illinois, e ali tomou para si diversas "esposas".

Sendo já fundador e líder da sua "igreja", ele justificou sua atuação mediante uma "revelação" conveniente, nauseante em seu conteúdo. Quando morreu, Brigham Young, que se denominava "o maior dos doze apóstolos" excomungou seu comparsa Rigdon, e fugiu com os membros da "igreja" em 1847 para o estado de Utah (naquele tempo pertencente ao México) para escapar das leis dos Estados Unidos, contrárias à poligamia e outras práticas.

Eles se estabeleceram em Salt Lake City, e Brigham Young morreu em 1877 deixando uma fortuna imensa, 17 esposas e 56 filhos e filhas. Quando Utah passou a pertencer aos Estados Unidos, eles tiveram que se submeter às suas leis, mas a poligamia ainda faz parte de suas doutrinas, e muitos a praticam, mesmo às escondidas nos países onde as leis não a permitem.


[http://www.bible-facts.info/artigos/afe/asreligioes/osmormons.htm]

Sem demora a autoria da supostas placas de outro e sua “interpretação” foram desmascaradas. O livro dos Mórmons não contém nada de sobrenatural, mas é, em grande parte, plágio de um manuscrito de um presbiteriano, Salomão Spaudi, datado de 1820. Trata-se de um romance intitulado “manuscrito Found”, que, em linguagem imaginária, versava sobre a História dos primitivos americanos, por interesse arqueológicos. O autor morreu sem que o livro chagasse a ser publicado.

O manuscrito caiu nas mãos de um desviado, es pastor Batista, Sidney Rigdom, que o levou a Joseph Smith, o qual auxiliado por um terceiro, Parley Platt, compôs a aberração que é o livro dos Mórmons.

Pessoas que leram este livro e conheciam o manuscrito de Spaudi afirmaram sob juramento que o conteúdo dele foi tirado do manuscrito.

[https://heresiasreligiosas.wordpress.com/mormonismo/]

Joseph Smith afirmou que em 1823 um anjo chamado Morôni o visitou em sua casa e o instruiu para que ele cavasse, num monte chamado Cumora, perto de Palmyra, Nova York, onde ele encontraria importantes registros relacionados com a Bíblia e com o evangelho de Jesus Cristo (veja Gl. 1:8-9). Alguns anos depois, fazendo a escavação, ele encontrou placas de ouro escritas em hieróglifos do “egípcio reformado” (um idioma inexistente). Desde que o rapaz não tinha condições de ler esse “egípcio”, as placas estavam acompanhadas do Urim e Tumin (veja Ex. 28:30), óculos “milagrosos” que ajudam Joseph Smith na tradução. Ele colocava a pedra dentro de seu chapéu, enterrava a cabeça no mesmo, e milagrosamente as letras egípcias se convertiam em inglês. Joseph Smith passava então a ditar o texto para um escrevente (Oliver Cowdery) que com ele trabalhava, e o resultado desse trabalho veio a ser o Livro de Mórmon, publicado pela primeira vez em 1830.

[http://www.cacp.org.br/mormonismo-uma-seita-pseudocrista/]

Atualmente, existem NOVE diferentes versões da primeira visão de Joseph Smith. E elas não contém pequenas variações da mesma história básica, o que poderia ser facilmente explicado. Elas são histórias diferentes.

As diferenças incluem sua idade, onde ele estava quando teve a visão, quantos seres ele viu, se os seres eram anjos ou a deidade, e o que foi realmente dito à ele. Ainda, uma das versões que foi escrita de próprio punho contradiz a versão oficial que se encontra em Pérola de Grande Valor.

As evidências mostram que ele mudou sua história radicalmente cada vez que ela era contada, até finalmente evoluir para o que os SUD chamam de "versão oficial".

O fato de Joseph alterar sua versão pode indicar que este fato não foi real. Se ele realmente teve essa visão incrível, tudo estaria impresso em sua mente. Por exemplo, ele não se confundiria se tivesse visto um único anjo ou Deus, o Pai e Seu filho Jesus Cristo juntos. Também não se confundiria se a visão ocorreu no seu quarto ou no bosque.

[http://averdadesud.blogspot.com/2010/10/contradicoes-na-primeira-visao.html]

Joseph Smith copiou três gravuras dos papiros egípcios, rotulados de fac-símile No. 1, No. 2 e No. 3, e os inseriu no Livro de Abraão com a explicação de seus significados. Os egiptólogos que examinaram as gravuras descobriram que a interpretação de Joseph Smith era incorreta. Mas, os mórmons, em defesa de seu livro sagrado, justificaram-se dizendo que apenas os fac-símiles não eram suficientes para provar que Joseph Smith se enganou a respeito de suas habilidades como tradutor. Com a redescoberta dos papiros, foi possível saber que não somente as gravuras eram as mesmas do rolo, mas também o texto era o mesmo a partir do qual Joseph Smith traduziu. Agora era possível determinar com toda certeza a precisão de sua tradução.

Qualquer pessoa agora deve ser capaz de ver – depois do que os estudiosos atuais revelaram – que Joseph Smith não traduziu o Livro de Abraão por intermédio do poder de Deus como tinha declarado. Acontece que se ele não traduziu o Livro de Abraão por intermédio do poder de Deus, então, é muito fácil concluir que ele também não traduziu o Livro de Mórmon por intermédio do poder de Deus.

Quando Joseph Smith apresentou sua tradução, os hieróglifos ainda não podiam ser decifrados, mas hoje eles podem. Ele tinha a liberdade de dizer qualquer coisa que quisesse e não haveria como refutá-lo. Porém, com o aparecimento do mesmo papiro que ele utilizou para fazer a tradução do livro de Abraão, e o fato de que ele não chegou nem perto de traduzi-lo corretamente, já deveriam ser provas suficientes de que Joseph Smith mentiu sobre as habilidades que disse lhe terem sido confiadas por Deus. Foi, assim, provado, que Joseph Smith é um falso profeta.

[https://defendendoafe.com.br/o-livro-de-abraao-os-papiros-e-joseph-smith/]

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