segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Humor pode ser preconceituoso?

Em dezembro de 2021 os jornais, ditos progressistas e de esquerda, deram espaço para a ironia, sarcasmo e humor surgido nas redes sociais quando uma mulher supostamente chamou Jair Bolsonaro de "noivinha do Aristides".
Na época, dois artigos apontaram para essa homofobia disfarçada de humor:

https://www.tudorondonia.com/noticias/noivinha-do-aristides-uma-dura-licao-a-esquerda-sobre-misoginia-homofobia-e-fake-news,80196.shtml

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/durval-muniz-de-albuquerque-jr/amp/noivinha-do-aristides-a-homofobia-como-arma-politica-1.3167831

Eu devo ter apontando (em algum lugar) a hipocrisia na crítica ao Léo Dias por ter exposto a Klara Castanho. Afinal, a Imprensa Brasileira (que eu chamo de Imprensa Abutre) vive disso.

Recentemente teve a polêmica com o humorista Léo Lins que foi devidamente criticado pelo DCM, Brasil 247, Revista Fórum e etcetera.

Então eu fico estarrecido em ver uma charge do Latuff no Brasil 247 repetindo e reforçando o erro de disfarçar a homofobia com humor.
Humor não pode reforçar os preconceitos.
Humor tem que contestar e questionar os preconceitos.

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