Ao discursar enquanto entregava um diploma meritório, Jordy disse que:
“A minha homenagem a GRD (Gumercindo Rocha Dorea) não foi exclusivamente por conta dos livros (que ele escreveu e publicou em editora própria) sobre integralismo. Mas, embora eu não seja integralista, esse movimento teve importância muito grande para o nosso país enquanto vigorou“.
A Frente Integralista Brasileira (FIB) é um movimento político brasileiro de inspiração fascista e caráter antiliberal, anticomunista, tradicionalista e nacionalista de extrema-direita. Surgiu em 2004, no chamado I Congresso Integralista para o século XXI, realizado na cidade de São Paulo, mas veio a ser fundada oficialmente em 22 de janeiro de 2005.
Fundado por Plínio Salgado, o integralismo foi a versão brasileira do fascismo — inspirado sobretudo nas ideias de Benito Mussolini, líder do Partido Nacional Fascista da Itália em meio à Segunda Guerra Mundial.
O integralista homenageado por Jordy, então com 90 anos, não conseguiu ir à Câmara de Niterói receber seu diploma e a moção de aplausos com que foi agraciado pelo então vereador, enviado um representante em seu lugar.
Ao longo da vida, GDR, como é conhecido, colecionou cargos públicos durante a ditadura militar e publicou inúmeros livros em defesa do fascismo.
Sua devoção ao movimento fascista brasileiro começou cedo. Aos 8 anos, em 1933, entusiasmado com os desfiles públicos da Ação Integralista Brasileira (AIB) em Ilhéus (BA), alistou-se como pliniano, a ala jovem e infantil da AIB, montada aos mesmos moldes da Juventude Hitlerista, então em atividade na Alemanha.
A partir da década de 1940, colaborou na imprensa, primeiro no jornal integralista Idade Nova e depois no jornal A Marcha, também integralista, que dirigii. Ainda militou ativamente, desde a década de 1940, no Partido de Representação Popular (PRP), sob a presidência de Plínio Salgado, após seu movimento integralista ter sido colocado na ilegalidade.
GRD também foi o mais destacado editor de obras integralistas ou referentes ao Integralismo, havendo sido, aliás, o idealizador e principal realizador da Enciclopédia do Integralismo, que conta com doze volumes publicados entre fins da década de 1950 e princípios da década de 1960.
Depois, dirigiu o Instituto Nacional de Imigração e Colonização (INIC), entre os anos de 1961 e 1963, e ocupou, entre 1964 e 1967, o cargo de Diretor da Superintendência de Turismo da Cidade de Salvador. Foi defensor do fascismo e Benito Mussolini até o fim da vida.
Para Jordy, o movimento fascista brasileiro é louvável porque, quando ele foi criado “vivíamos sob ameaça do comunismo, que vilipendiava os valores morais, de família e religião. Era uma proposta genuinamente brasileira que aceitava toda a diversidade do nosso povo, que lutava pela conservação dos valores de Deus, pátria e família”.
Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/carlos-jordy-homenageia-presidente-da-maior-organizacao-fascista-do-pais/
Nota: faltou falar que o horror do nazismo (Hitler) e do fascismo (Mussolini) aconteceu com a participação (votos) das pessoas, iludidas e manipuladas. Aqui em São Paulo está escrachado, Ricardo Nunes tem o apoio do Inominável e do Tarcísio. Nunes até teve uma reunião com um político de extrema direita da Itália. O fascismo está sendo normalizado.
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