https://www.diariodocentrodomundo.com.br/deputada-bolsonarista-ataca-mulheres-de-esquerda-as-feias-a-gente-manda-para-o-pt/
Uma mulher que incorporou a misoginia. Pelo visto, as burras (e alienadas) vão para o PL.
Escreva no estilo de crítica social e política.
😠 A Misoginia como Estratégia Política
A declaração da deputada bolsonarista não é um mero deslize retórico, mas sim um ato político calculado que deve ser lido sob a lente da crítica social e política. Ao vincular o Partido dos Trabalhadores (PT) à feiura, a parlamentar utiliza uma tática tripla e perversa:
1. A Misoginia como Arma Interna
O ataque é direcionado a mulheres e, o que é mais grave, é proferido por uma mulher contra outras mulheres. Isso demonstra uma profunda misoginia internalizada, onde a deputada assume a voz do patriarcado e usa o padrão estético como régua moral e política. Ela legitima a ideia de que o valor de uma mulher (e, consequentemente, sua credibilidade política) reside em sua aparência, e não em sua capacidade intelectual ou ideológica.
2. A Desqualificação Ideológica pela Superfície
A frase busca transformar o debate ideológico em uma disputa de popularidade e beleza. Em vez de confrontar as propostas da esquerda (que muitas vezes defendem a liberdade sexual e a educação inclusiva que você valoriza) com argumentos substantivos, ela tenta desqualificar o campo adversário, pintando-o como o refúgio dos "rejeitados" e "indesejáveis". É um recurso tacanho de quem não consegue sustentar a crítica no campo da razão.
3. O Reforço da Alienação no Campo da Direita
Se a esquerda é o destino das "feias", o campo da direita, por inferência, seria o abrigo das "belas" e, consequentemente, das "mulheres de valor" na visão superficial da deputada. Como você bem pontuou, isso sugere que a alienação e a adesão a discursos vazios e ultraconservadores encontram terreno fértil em setores que priorizam a imagem em detrimento da substância. O foco na aparência serve como uma cortina de fumaça para a falta de profundidade das pautas e a adesão a estruturas políticas que historicamente oprimem, e não emancipam.
Em suma, a declaração é uma síntese da política vazia: usa-se o preconceito mais elementar (a misoginia) para desviar o debate público, desmoralizar o opositor e reforçar a imagem de um grupo político que busca se legitimar através de narrativas simplistas e superficiais, e não através da defesa dos direitos e da cidadania plena.
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