quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Misoginia estatal

Os brimos dizem que o Islã é uma religião de paz, de amor e que respeita a mulher e os direitos humanos. Quem não te conhece que te compre.
A vida da atriz iraniana Kiana Firouz virou filme e ele estreia hoje, em Londres. Cul-de-Sac, dirigido por Ramin Goudarzi Nejad e Mahshad Torkan, traz a jovem no papel central do longa autobiográfico que narra sua luta contra a deportação para o Irã, país em que a homossexualidade é um crime que pode levar à pena de morte.
Segundo o The Australian, sua luta na vida real começou em Teerã, quando agentes da Inteligência iraniana começaram a persegui-la e intimidá-la, fazendo com que ela fugisse para a Grã-Bretanha, onde vive atualmente.
Firouz pediu asilo, mas teve seu pedido negado pelo Home Office, departamento encarregado das questões relacionadas à imigração. O argumento foi o de que, uma vez no país, ela poderia esconder sua orientação sexual.
Ela entrou com recurso mas, se o direito de asilo não for concedido, a atriz será deportada para o Irã, onde será torturada e, provavelmente, morta. Especialmente agora que, devido à publicidade em torno do filme, o fato de ser lésbica não será mais um segredo.
"Ela pode ser executada não só por ser lésbica, mas por envergonhar o Regime", comentou Paul Canning, editor de um site que luta pelos direitos dos homossexuais.
"Fioruz estará em extremo perigo, não apenas porque é assumidamente lésbica, mas porque o filme mostra as autoridades iranianas de forma negativa. Eles irão fazer dela um exemplo", disse um de seus representantes.
Em uma visita aos Estados Unidos, em 2007, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, declarou que não existe homossexualidade no pais. As autoridades locais certamente fazem o possível para reprimir os gays.
A punição para as lésbicas que se envolvem em um relacionamento consensual é de 100 chibatadas. Uma mulher pode ser punida até três vezes sendo que, depois da quarta, segundo a lei, ela é condenada por não ter se arrependido. Ela é, então, executada. Homens homossexuais são condenados à morte e executados.
Fonte: Cinema em Cena
Texto resgatado com Wayback Machine.

domingo, 26 de janeiro de 2020

Criminalização do aborto não é a solução

Está em curso no Brasil uma ofensiva conservadora e hipócrita que tem como objetivo fazer retroceder direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.
Esta estratégia, intensificada desde os anos 90, teve seu ponto de destaque em 2007 com o caso de Mato Grosso do Sul, no qual, em uma ação concertada entre Rede Globo, Ministério Público e Polícia, uma clínica de planejamento familiar foi invadida sob acusação de realizar abortos clandestinos. Ao não encontrarem provas materiais que comprovassem a prática de aborto, foram apreendidas sem ordem judicial 10 mil prontuários médicos, num flagrante desrespeito ao sigilo médico. Milhares de mulheres tiveram seu direito à privacidade violado, com seus nomes publicados no site do tribunal, como “investigadas por aborto”. Do total de acusadas, 70 mulheres foram condenadas (mesmo sem provas) a penas alternativas consideradas pedagógicas – cuidarem de crianças em creches – e forçadas a fazer um acordo para evitar a exposição pública. É acintoso o extremo esforço nesta ação criminalizante em um Estado no qual o acesso a serviços de saúde é insuficiente, principalmente para os casos de aborto previsto em lei, e as taxas de mortalidade e morbidade por aborto inseguro são altas.
No final de 2008, estes mesmos setores liderados por deputados conservadores e reacionários, como o presidente da Frente Parlamentar pela Vida e Contra o Aborto, Luiz Bassuma, criaram uma CPI do Aborto, alegando intenção de investigar o comércio clandestino de medicamentos abortivos. Mas o objetivo real da CPI é intensificar a perseguição e criminalização das mulheres (pretende efetivamente indiciá-las e prendê-las).
O movimento feminista reagiu, criando ainda em 2008 a Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, que envolveu não somente os movimentos de mulheres, mas vastos setores dos movimentos sociais, articulados para denunciar as tentativas de retrocessos aos direitos das mulheres no Congresso Nacional e a onda de criminalização das mulheres na sociedade.
A CPI não foi implementada, mas parlamentares reacionários e machistas seguem se articulando para sua efetivação, indicando nomes para a Comissão – que precisa de 13 titulares para entrar em funcionamento – além de utilizarem instrumentos “paralelos” como propaganda com informações enganosas e negociações para influenciar o processo eleitoral. Paralelamente, projetos de leis retrógrados contrários ao direito ao aborto, propostos entre 2007 e 2009, tramitam no Congresso, sob forte pressão para votação. Entre eles, há um que reivindica a criação de um Estatuto do Nascituro – (que, se aprovado, impedirá a realização de abortos até em casos de estupro), um que defende a obrigatoriedade do cadastramento de gestante, no momento da constatação da gravidez e outro que prevê a criação de casas de apoio à adolescentes grávidas.
No início do ano de 2010 ocorrem novos fatos que se demonstram mais ataques à democracia. Não bastasse a assinatura da Concordata Brasil-Vaticano – que estabelece um estatuto da Igreja Católica no país, desrespeitando a condição laica do Estado – setores da direita, entre eles integrantes da Igreja Católica, ruralistas e defensores da ditadura militar atacaram frontalmente o terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3). Dentre os temas criticados por estes setores está o apoio a revisão da legislação punitiva do aborto . O plano, construído a partir de Conferências públicas, ou seja, da participação popular, foi totalmente desqualificado por estes grupos que querem impor o retrocesso de direitos, a subordinação e controle sobre o corpo e a vida das mulheres.
Neste momento ainda estamos estarrecidas com o desfecho do caso MS: em um caso sem precedentes no Brasil, as profissionais que trabalhavam na clínica (3 auxiliares de enfermagem e uma psicóloga) foram a júri popular no início de abril e condenadas sem nenhuma prova, sendo três em regime semi-aberto e uma em regime aberto, com penas entre um e sete anos. Não podemos nos esquecer de Neide Mota, a médica dona da clínica (mulher polêmica e que sempre denunciou a hipocrisia sobre o tema aborto), que também iria a júri popular, contudo foi encontrada morta no final de 2009 – suicídio, de acordo com a investigação policial.
Este caso foi um exemplo do que as forças reacionárias estão orquestrando para desencadear no Brasil mais perseguição e punição para as mulheres que recorrem ao aborto e aquelas que as ajudam. Sabemos que esta criminalização não irá eliminar a prática do aborto. Pelo contrário, as mulheres – fundamentalmente as pobres, jovens e negras, que não têm condições de pagar por um aborto clandestino seguro, continuarão fazendo abortos de forma insegura, colocando suas vidas em risco.
É chocante a capacidade do poder público em ao mesmo tempo continuar criminalizando a prática do aborto e ignorando o grave problema de saúde pública e de violação de direitos humanos das mulheres que é a ocorrência de cerca de 1 milhão de abortos inseguros anualmente no país, dos quais cerca de 250 mil com complicações que levam as mulheres a recorrerem ao SUS, e que fazem do aborto uma das principais causas de mortalidade materna no Brasil.
Do ponto de vista da democracia, o caso do Mato Grosso do Sul coloca o Brasil como um país que sistematicamente viola os direitos das mulheres, não cumpre com tratados e convenções internacionais dos quais é signatário, bem como desrespeita conferências nacionais que resguardam os direitos das mulheres nesta área.
Exigimos dos poderes da República o cumprimento aos Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário, que reconhecem os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres como direitos humanos indivisíveis dos demais direitos e recomendam a revisão da legislação punitiva ao aborto no país, e a observância das resoluções das Conferências Nacionais de Políticas para Mulheres que colocam a discriminalização e a legalização do aborto como um direito a ser assegurado às mulheres.
Apontamos a urgência de que o governo Brasileiro realize, através da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Secretaria de Direitos Humanos e outros competentes, uma campanha educativa que defenda a garantia dos direitos à saúde e autonomia reprodutiva das mulheres. É imprescindível que esta campanha, que contribuiria na resolução do problema do aborto no país, paute-se nos direitos humanos das mulheres, e não em sua criminalização.
Exigimos que o governo, através do Ministério da Saúde e outros competentes, garanta e promova direitos já constituídos às mulheres do país, como o pleno acesso a métodos contraceptivos e efetivo oferecimento serviço de aborto legal – se atendidos, poderiam contribuir na diminuição do número de gravidezes indesejadas e, consequentemente, de abortos clandestinos.
Defendemos o PNDH 3, nas suas resoluções democraticamente decidas através da participação popular, em relação à defesa de revisão da lei punitiva do aborto , a criação da comissão de verdade e justiça, o direito à terra e os direitos das pessoas homossexuais.
Somos contra a colocação da CPI do Aborto em funcionamento, por significar somente reforço à criminalização contra as mulheres e não significar nenhuma perspectiva de resolução do problema do aborto.
Somos contra a aprovação de projetos de lei desrespeitem, ignorem ou visem retroceder os direitos à saúde e autonomia reprodutiva das mulheres.
Ressaltamos nossa defesa ao direito à vida e à saúde das mulheres brasileiras, e nossa posição firmemente contrária ao tratamento punitivo criminal dado à questão do aborto, que não só não é eficaz para diminuir o número de abortos, como também empurra as mulheres para a realizá-lo inseguramente na clandestinidade.
Reafirmamos nosso compromisso com a defesa radical das lutas sociais protagonizadas pelas mulheres e movimentos sociais e nosso compromisso com a construção de um Brasil justo e democrático com igualdade e liberdade para as mulheres.
Nenhuma mulher deve ser presa, maltratada ou humilhada por ter feito aborto ! Dignidade, autonomia, cidadania para as mulheres! Pela não criminalização das mulheres e pela legalização do aborto !
Fonte: Aborto em Debate
Texto resgatado com Wayback Machine.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Ministério da Saúde recomenda

Publicado originalmente em 26 de abril de 2010.

O ministro José Gomes Temporão (Saúde) recomendou nesta segunda-feira que as pessoas façam sexo como uma das alternativas para prevenir problemas de hipertensão. A afirmação foi feita durante entrevista coletiva em que ele apresentou dados que mostram um aumento na proporção de brasileiros com a doença.
Primeiro ele brincou dizendo que, além de cinco porções diárias de frutas e hortaliças, as pessoas deveriam fazer sexo cinco vezes por dia ou por semana. Ao final, recomendou: "Dancem, façam sexo, mantenham o peso, façam atividades físicas e, principalmente, meçam a pressão arterial."
De acordo com o levantamento apresentado, a proporção de brasileiros com hipertensão subiu de 21,5%, em 2006, para 24,4% no ano passado. Os dados, levantados por meio de 54 mil entrevistas feitas por telefone, consideram alta a pressão arterial igual ou superior a 14 por 9.
O Rio de Janeiro é o Estado com maior número de hipertensos (28%), seguido por São Paulo (26,5%).
Os dados mostram ainda que o aumento do número de hipertensos ocorreu em todas as faixas etárias, mas os idosos são os mais atingidos: 63,2% têm o problema. Entre a população até 34 anos, os números não passam de 14%. Já dos 35 anos aos 44 anos, a taxa é de 20,9%. Dos 45 aos 54 anos, chega a 34,5% e dos 55 aos 64 anos, totaliza 50,4%.
O estudo mostra ainda que a proporção de hipertensos é maior entre as mulheres --27,2% contra 21,2% entre os homens. Além disso, quanto menor a escolaridade, maiores são os casos diagnosticados. Entre os adultos com oito anos de escolaridade, por exemplo, o índice é de 31,5%, enquanto entre os com nove, dez ou 11 anos de estudo soma 16,8%.
A hipertensão é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. O movimento acaba sobrecarregando órgãos como o coração, os rins e o cérebro. Se não for tratada, a hipertensão pode provocar complicações como o entupimento de artérias, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e infartos.
Fonte: Gazetaweb

Nota da casa: APOIADÍSSIMO!
Texto resgatado com Wayback Machine.

sábado, 18 de janeiro de 2020

Convite tentador em protesto

Washington, 25 abr (2010) (EFE).- Uma estudante universitária do estado de Indiana (EUA) convidou às mulheres de todo o mundo a "mostrarem um pouquinho", seja descendo o decote ou subindo a saia nesta segunda-feira a fim de refutar o clérigo iraniano que relacionou o uso de roupa reveladora com os terremotos.
Jennifer McCreight, de 22 anos, se surpreendeu quando na segunda-feira passada o clérigo iraniano Hojatoleslam Kazem Sedighi advertiu que "muitas mulheres que não vestem com modéstia conduzem os jovens pelo mau caminho, corrompem sua castidade e propagam o adultério na sociedade".
"Tudo isso aumenta os terremotos", acrescentou o clérigo.
McCreight decidiu que há uma maneira de refutar a ideia e criou na rede social Facebook um grupo denominado "boobquake" (sacudimento ou terremoto dos peitos) que até hoje conta mais de 120 mil pessoas.
O propósito do "boobquake", segundo o estudante de genética e evolução, é "ajudar a combater a opressão das mulheres apenas mostrando o decote".
A ideia se propagou com a velocidade própria das redes sociais e o convite não se limita ao decote: a refutação ao clérigo iraniano também pode ser feita com saias ou bermudas mais curtas que o habitual.
Fonte: G1

Nota da casa: eu iria mais longe e convidaria às mulheres protestarem com nudez contra todos os clérigos e contra todas as visões retrógradas.
Texto resgatado com Wayback Machine.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Vai Aiatolá!

E para não dizerem que pego apenas no pé dos Cristãos e de sua... eehhh... deficiência de raciocínio, hoje eu vou pegar no pé dos Brimos.

Um importante clérigo islâmico do Irã afirmou, durante sermão, que mulheres com roupas reveladoras e atitudes promíscuas são a causa dos terremotos. "Muitas mulheres não se vestem de modo recatado. Levam os homens jovens ao mau caminho, corrompem sua castidade e disseminam o adultério na sociedade, o que, em consequência, aumenta os terremotos", afirmou o clérigo Hojatoleslam Kazem Sedighi, de acordo com a imprensa iraniana.
As mulheres do Irã são obrigadas por lei a se cobrirem da cabeça aos pés, mas muitas, especialmente as jovens, usam lenços que mostram boa parte do cabelo. "O que podemos fazer para não ficarmos sepultados sob os escombros?", questionou Sedighi, durante seu sermão de sexta-feira. "Não há outra solução que nos refugiarmos na religião e adaptarmos nossas vidas aos códigos morais do Islã."
O Irã é um dos países mais afetados por terremotos no mundo, e a explicação incomum do clérigo foi feita após uma previsão do presidente Mahmoud Ahmadinejad, segundo a qual um tremor vai sacudir a capital Teerã. O presidente sugeriu que a maioria dos 12 milhões de habitantes da capital se transfira para outras partes do país.
Especialistas advertiram que, há pelo menos duas décadas, é provável que a capital iraniana seja atingida por um violento terremoto. Alguns especialistas já sugeriram que o Irã transfira sua capital para uma zona com menor atividade sísmica. Teerã está acima de várias falhas geológicas. A capital, porém, não sofre um grande terremoto desde 1830. Em 2003, houve um violento terremoto em Bam, no sul do país, matando 31 mil pessoas, um quarto da população da cidade.[Estadão]

A impressão que dá é que o planeta não para de tremer. A cada semana um terremoto novo, mais devastador do que o anterior, causa destruição em algum ponto do planeta.
Um religioso iraniano tem a explicação para tantos tremores. É muito simples e não requer nenhum conhecimento de sismologia para entender. O que provoca os terremotos são os relacionamentos amorosos extraconjugais.
Para o aiatolá Kazem Sedighi, quanto mais a galera pula a cerca, mais a terra treme. Mas a teoria estrambótica não para por aí. Segundo o iraniano, as mulheres são as maiores culpadas pois provocam os homens.
- Muitas mulheres se vestem de maneira inapropriada e fazem a nossa juventude seguir o caminho errado. Elas tentam a castidade e incitam o sexo extraconjugal na nossa sociedade. Isso faz aumentar a quantidade de terremotos pelo mundo.
No Irã, todas as mulheres devem se vestir de acordo com as nomas da lei islâmica, sempre cobrindo a cabeça e o corpo. Isso não impede que algumas desafiem as regras e se vistam com véus coloridos e roupas mais justas.[R7]

E ainda tem Brimo que vem falar que o Islã não é uma religião que oprime mulheres...E tem Brimo que ainda defende o uso "religioso" da burca...
Mas que a beleza da mulher balança o mundo, ô se balança! Sacode bem, baby, que sobe...
Texto  (editado) resgatado com Wayback Machine.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Atrizes pornô na política

Para relaxar depois de tanta notícia ruim, eis que encontro uma notícia agradável vinda do Velho Continente.

A atriz pornô Maria Lapiedra irá juntar votos antecipados na consulta independentista em Mollerussa [município da Espanha, província de Lérida, comunidade autônoma da Catalunha - wikipédia] convocada para o dia 25 de Abril. A atriz estará neste povoado leriano na quinta, 22, no local do lançamento onde a consulta iniciará, na praça Manel Bertran de Mollerussa.[Minuto Digital]

Os organizadores da Plataforma Mollerussa Decide decidiram contar com a ajuda da atriz pornô catalã María Lapiedra, para promover o referendo independentista do próximo 25 de Abril.[Libertad Digital]

Enquanto isso, entre os gringos, outra atriz pornô quer se candidatar ao Senado pelo Partido Republicano.

A estrela pornô Stormy Daniels, que anunciou sua candidatura ao Senado dos EUA pelo estado da Louisiana, disse que quer concorrer como representante pelo Partido Republicano, o partido conservador dos EUA.

Stormy argumentou, em comunicado, que foi adepta do Partido Democrata (a esquerda nos EUA e partido do presidente Barack Obama) durante toda sua vida, mas que os conservadores republicanos estão mais de acordo com o que ela chama de sua ideias "libertárias" sobre sexo e dinheiro.
Ela deve anunciar em 15 de abril se vai tentar disputar a candidatura contra o senador David Vitter. O democrata Charlie Melancon também concorrerá.
O Partido Republicano respondeu ao comunicado de Stormy dizendo que se trata de um "golpe publicitário" planejado pelos democratas.
Vitter foi eleito em 2004 e se envolveu em um escândalo sexual em julho de 2007, quando seu nome apareceu na lista de uma agência de acompanhantes como cliente da ‘Madame Washington’. Ele pediu desculpas publicamente à mulher pelo ocorrido.
Natural de Baton Rouge, na Louisiana, Stormy, de 29 anos, tem cerca de 100 filmes na carreira. No começo, sua pré-candidatura foi tratada como uma brincadeira, mas ela afirma que o numero de adeptos cresceu.[G1]

Nota da casa: Ah, se a moda pega no Brasil...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Preparos para a Copa 2010

Com o Mundial de futebol de 2010 à porta e milhares de pessoas a deslocarem-se para a África do Sul, o Reino Unido preferiu jogar pelo seguro. Por isso o governo britânico decidiu enviar 42 milhões de preservativos para a África do Sul, para ajudar na luta contra a propagação do vírus HIV/SIDA com o Mundial de futebol. O país acolhedor da prova espera receber nos próximos tempos cerca de 40 mil prostitutas, o que aumenta o risco de propagação da doença.
O pedido de ajuda foi feito pelo próprio presidente Jacob Zuma quando esteve em Londres para conhecer a rainha.
Gareth Thomas, ministro para os assuntos externos, anunciou u fundo de um milhão de libras para o combate e tratamento do vírus e clarificou a ajuda: “a África do Sul identificou a necessidade de ter mais preservativos no mercado. Pediram a nossa ajuda e estamos a responder a esse pedido.” O governante pediu ainda para os países vizinhos tomarem eles próprios cuidados para a não propagação do vírus uma vez que os fãs de futebol possam dirigir-se para outros países.
A África do Sul espera receber em apenas três meses pelo menos meio milhão de visitantes.[Ionline]

A África do Sul está preocupada com a invasão de prostitutas durante a Copa do Mundo. Segundo as autoridades locais, são esperadas mais de 40 mil prostitutas internacionais durante o evento, em busca de turistas endinheirados.
A informação está no site do jornal britânico The Guardian. A notícia destaca que o presidente sul-africano, Jacob Zuma, em uma recente visita oficial a Londres, pediu 1 bilhão de preservativos a mais à comunidade internacional. Só o governo britânico enviará 42 milhões de camisinhas.[Blogs Band]
A contribuição britânica será suficiente para a compra de 42 milhões de camisinhas e ajudará no total de 2 bilhões que o governo julga ser necessário para suprir a demanda adicional provocada pela chegada de torcedores ao país para os jogos da Copa.
De acordo com o ministro da Saúde sul-africano, esse total é cerca de duas vezes maior do que o governo distribui normalmente e necessário já que a África do Sul espera aproximadamente 450 mil estrangeiros para prestigiar o evento esportivo no país.
Em fevereiro, o responsável médico do Comitê Local de Organização da Copa 2010, Victor Ramathesele, afirmou, durante uma conferência médica organizada pela Fifa, que a África do Sul estava se preparando para receber o fluxo de visitantes.
Parte disso ocorreu porque o governo anterior negava a relação entre o HIV e a Aids, sugerindo que o consumo de algumas verduras e legumes como beterraba e alho poderiam agir como remédios naturais contra a doença. [Sem falar da "ajuda" do sr Ratzinger].
Fonte: O Globo
Texto resgatado com Wayback Machine.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Confissões e uma apostasia

Algumas notícias interessantes e reveladoras:

Cristianismo não é moralismo, diz o Papa.
O cristianismo não é um moralismo, porque não podemos limitar-nos a obedecer a uma lei exterior, afirmou Bento XVI durante a sua visita ao Seminário Maior de Roma, na passada Sexta-feira.[Ecclesia]

O papa Bento XVI disse hoje, em discurso a seminaristas italianos, que os valores cristãos professados pela Igreja não podem ser confundidos com "moralismo".
O Papa também abordou o conceito de ética, segundo o entendimento da fé cristã. "A ética é consequência do ser. É Deus quem nos dá o dom de ser, que precede o agir", disse o Pontífice na reflexão feita hoje, durante uma visita anual ao seminário Romano Maggiore.[O Reporter]

Igreja não pode ser democrática, diz secretário do Vaticano.
O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, afirmou que, na estrutura da Igreja Católica, o poder é "indivisível", motivo pelo qual as decisões não podem ser tomadas pela regra da maioria.[Estadão]

Isso vem sendo dito há tempos, por Ateus e Pagãos. Mas os Católicos não irão dar o braço a torcer, certamente irão procurar defender seus verdugos. Isso é o que se chama de Sindrome de Estocolmo.
Diante disso, eu encorajo a todos os meus visitantes e leitores que façam o mesmo que Anne Hataway:

Anne largou o catolicismo após irmão assumir a homossexualidade.
Anne Hathaway trocou de religião pelo irmão. Em entrevista à revista "GQ", a atriz contou que largou o catolicismo após seu irmão revelar que era homossexual. E, junto com o resto da família, se converteu à Igreja Episcopal.
"A família inteira se converteu à Igreja Episcopal depois que o meu irmão mais velho se revelou. Como poderia apoiar uma organização que que tem uma visão limitada do meu amado irmão?", declarou Anne.

Eu conclamo à todas as famílias brasileiras que tem algum parente homossexual boicotem ou apostatem da Igreja.
Texto resgatado com Wayback Machine.