sexta-feira, 31 de julho de 2020

A aclamação popular

Recentemente tivemos três eventos que receberam a atenção do mundo inteiro, a saber, o casamento do príncipe William, a beatificação de Karol Vojtila [Papa João Paulo II] e a morte de Osama Bin Laden.
Autoridades públicas, seculares e clericais, buscam a aclamação popular a todo custo. O prestígio e a influência deles são medidos pela quantidade de atenção recebida da opinião pública.
Para países que tem regime republicano, ver a mobilização e o dinheiro gasto para o casamento principesco soa como um escândalo, um desperdício, mas a corrupção e o tráfico de influência nestes países não são escândalos e desperdícios menores.
Para quem não é Católico e quem não é Cristão, a beatificação de um homem é igualmente incompreensível, mas as inúmeras seitas e cultos a personalidade que existem nesse meio não são menos incompreensíveis.
Para quem defende os direitos humanos - e não há exceções - e a soberania dos povos, é inaceitável a ação dos EUA que culminou com a morte de Osama Bin Laden, mas estes seriam os primeiros a defender uma reforma no código penal depois de serem ou terem alguém da família vítima da sanha dos criminosos.
Para todos os envolvidos, a festa foi mais do que justificada. O evento, a cerimônia, a ação, especialmente a violenta, a que atua por vingança, uma execução institucional feita em nome da justiça, serve como um consolo, uma catarse, onde o bode expiatório acaba pagando por nossos erros.
O casamento será bom para quem casou e isto eu atesto. Pena que pouco ou nada se falou, ao se transformar o casamento principesco em espetáculo midiático, no amor e nas relações. Nós demos um passo importante, quando o STF reconheceu a união civil homossexual. Haverá resistências e polêmicas, como foi anteriormente quando se legalizou o divórcio e a fertilização artificial. Sempre de grupos Cristãos e isso é um fato, não um preconceito e discriminação da minha parte.
A execução de um ser humano, por vingança, em nome da justiça, nunca será uma solução. Pouco depois da morte de Osama Bin Laden, diversos muçulmanos o aclamaram como um mártir. Ou seja, morre um home, nasce um messias com milhares de seguidores sequiosos para seguirem seus passos, seu exemplo, sua missão. O que se espera, do Estado, é que este aja com celeridade e rigor, contra a ação criminosa, contra o criminoso, dentro da lei.
Quanto a aclamar um homem de beato, felizmente isso é problema dos Católicos, mas eu devo lembrá-los que a população também clamou pela crucificação de vosso Cristo.
Que os Deuses me livrem da aclamação popular.
Texto resgatado com Wayback Machine.
Publicado originalmente em 06/05/2011.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Páscoa sangrenta

Sydney (Austrália), 25 abr (2011) (EFE).- Uma caçada anual em uma comunidade rural da Nova Zelândia abateu, em sua 20ª edição, 22.904 "coelhos da Páscoa" apesar das críticas dos defensores dos animais, informou nesta segunda-feira a imprensa local.
A "Grande Caçada do Coelho de Páscoa" é um evento organizado a cada ano para ajudar os granjeiros da região de Otago, sul da Nova Zelândia, a combater a praga de roedores que arrasa com suas pastagens.
A denominada Brigada Beis Manada de Lobos, que matou 1.664 coelhos, venceu outras 46 equipes que participaram desta disputa realizada entre sexta-feira e sábado passado, publicou o jornal "Otago Daily Times".
O capitão da Brigada, Jason Gerken, disse que os 12 membros de sua equipe trabalharam durante "24 horas seguidas" em uma espécie de operação militar para poder ganhar esta competição dotada de 3.500 dólares neozelandeses (1.926 euros).
A caçada recebeu as críticas do porta-voz do grupo protecionista Safe, Hans Kriek, segundo o qual, o evento incita a crueldade já que muitos dos caçadores não têm experiência e participam deste tipo de massacres em um "ambiente festivo".
Os coelhos foram introduzidos na Nova Zelândia a partir de 1830 como alimento e para fins esportivos, mas com o transcurso dos anos se transformaram em uma praga.
Os fazendeiros gastam cerca de US$ 50 mil anuais no controle de pragas, um investimento que inclui a compra de armas e munição, assim como veneno e armadilhas.
Fonte: G1 (original perdido).
Nota: Os coelhos se tornaram uma praga porque os colonizadores trouxeram o animal para a Nova Zelândia. Foi o ser humano, como sempre, que causou o desequilíbrio no ambiente.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Descoberto plano de Golpe de Estado

Em sinal do ambiente conspiratório em que vivia o serviço de inteligência militar durante a ditadura (1964-85), a Aeronáutica alertou as Forças Armadas, em 1980, sobre um suposto plano da Igreja Católica de São Paulo para "a derrubada do governo", se necessário "com um confronto armado", para criar um Estado religioso independente do Vaticano.
O suposto plano, encarado como "uma crise de grandes proporções", recorreria a várias táticas, dentre as quais "facilitar ao máximo a penetração do pessoal gay nas funções governamentais", para conseguir "informação dentro dessas áreas, corrupção e adesão".
Outras manobras seriam "o relaxamento do ensino público" e o "desvio das atenções das autoridades civis e militares", por meio de "festividades, inaugurações, assembleias públicas".
Para os militares, parte do plano consistiria em "denunciar as deficiências sociais atuais", de modo a aumentar "a insatisfação" das pessoas.
A igreja, diz o relatório, iria recrutar nordestinos e 12.000 coreanos, que estavam sendo na "recolhidos" na região central de São Paulo por kombis e levados para lugar desconhecido.
Depois de quatro dias, aqueles que não conseguissem um emprego seriam levados para outras igrejas ou para um local conhecido como "Cidade dos Velhinhos", na região de Itaquera (zona leste de São Paulo), onde receberiam "treinamento" por quatro meses.
Outro objetivo do plano seria "fomentar, através das artes, a confusão entre arte e imoralidade, incentivando nos jovens o maior uso do sexo livre e todo o tipo de coisas que atendem [atentem] aos bons costumes".

FIM DO SIGILO

O relatório confidencial, de dez páginas, foi produzido em outubro de 1980, no governo de João Figueiredo, pelo quartel-general do 4º Comar (Comando Aéreo Regional) da Aeronáutica, em São Paulo, e distribuído para o Exército e o SNI (Serviço Nacional de Informações).
O documento foi liberado à consulta nesta semana à Folha pelo Arquivo Nacional, vinculado ao Ministério da Justiça, em meio a 50 mil documentos sigilosos entregues pela Aeronáutica em 2010 a pedido do Ministério Público Militar. 
O trecho que cita o suposto líder do plano foi tarjado, na cópia entregue à Folha, mas é possível concluir, pelo contexto, ser o então cardeal-acerbispo de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, um opositor do regime, que denunciou torturas e desaparecimento de presos políticos.
Fonte: Fenapef (original perdido).
Texto resgatado com Wayback Machine.

domingo, 19 de julho de 2020

Se conselho fosse bom...

Anteriormente eu escrevi um conto sobre a ilusão de poder e de autoridade que uma pessoa tem ao receber um diploma, título e certificado em "A face de Aletheia". Também eu divulguei um texto sobre a perigosa idéia de uma  Igreja de Bruxaria e Wicca do Brasil em "Resistência ao arrebanhamento". E divulguei um edital em "Editorial de esclarecimento" no qual equiparei a existência de um "conselho" para bruxas com a invenção de uma "igreja" para bruxas. Mas não falei o que é, nem quem são os envolvidos em tal "conselho".
Na definição de seus organizadores:
"O Conselho é uma Instituição que objetiva a fraternidade entre grupos que buscam interação, cooperação e conservação das crenças anteriores ao cristianismo na Europa.
Suas bases são o paganismo, o politeísmo, a ancestralidade, a conservação e resgate de tradições européias."
Tudo isso seria bom, se fosse esse o objetivo. Entretanto, tentar discutir ou dialogar com os "conselheiros" e seu séquito é tão produtivo quanto tentar discutir e dialogar com padres/pastores e crentes.
Ficou evidente, para mim, que não é este o objetivo de tal "conselho".
De acordo com o dicionárioweb: conselho - opinião, parecer sobre o que convém fazer; aviso, advertência: não levar os conselhos em conta; assembléia de pessoas que deliberam sobre certos assuntos.
Na página do CREMESP define-se a missão do conselho como "atuar com excelência, em benefício da sociedade, na supervisão da ética profissional médica, por meio de ações regulamentadoras, educacionais, fiscalizadoras, judicantes, cartoriais e políticas."
Na página do CRP SP define-se a finalidade do conselho como "de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de psicólogo".
Ao ler o blog de tal "conselho", fica evidente que este é o intuito - o de impingir a visão e a crença de seus idealizadores, tal como virá a acontecer se o projeto de uma "igreja" para bruxas tiver êxito.
Os idealizadores deste "conselho", os "iluminados" que alegam ter o verdadeiro conhecimento e sabedoria são:
Ricardo Draco, que eu anteriormente demonstrei não saber coisa alguma de crenças pré-cristãs européias.
Tânia Gori: proprietária da "Casa de Bruxa", que de tradicional nada possui.
Senhora Telucama: a mais escandalosa e vergonhosa fraude que existe no meio pagão.
Wagner Perico: alega ser sacerdote da "tradição de bruxaria germânica", igualmente envolvido com a Abrawicca e a farsa da IBWB. Uma contradição, afinal os Germânicos, povo de onde supostamente origina sua tradição, não faz parte do povo íbero-celta o que, segundo o Ricardo, é a única origem da Bruxaria Tradicional.
Rowena Arnehoy Seneween: segue o druidismo, paganismo moderno ou neopaganismo, que é uma forma de reconstrucionismo cultural.
Nick Morcego e Alessio Coruja: completos desconhecidos, provavelmente servos dos grandes idealizadores.
Com pessoas deste porte e currículo, com a completa falta de conhecimento histórico, antropológico e mitológico sobre a Bruxaria, observando a mesma citação distorcida e tendenciosa de textos acadêmicos que se encontra entre cristãos fundamentalistas, observando o raciocínio circular contido no blog, observando um evidente complexo de superioridade e transtorno narcisista de seu(s) autor(es), fica evidente qual a intenção deste "conselho".
Fica, então, mais um ditado para os "conselheiros" e seu séquito: "ab inope nunquam spectes" (Ninguém dá o que não tem).
Texto resgatado com Wayback Machine.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Procissão atéia vetada

Chamada oficialmente de “procissão atéia”, a manifestação levaria às ruas faixas com dizeres como "Congregação da Cruel Inquisição", "Irmandade da Santa Pedofilia" e "Confraria do Papa do Santo Latrocínio" com o objetivo de "derrubar a hipocrisia social e moral que representa a Semana Santa Católica".
Os organizadores disseram que irão acatar a decisão judicial, mas acrescentaram que convocariam uma manifestação similar em outra data simbólica para o Catolicismo.
Eles também prometem realizar um grande evento no próximo mês de agosto durante a visita do Papa Bento 16 a Madri.
Por outro lado, a associação anti-aborto Faz-te ouvir anunciou que analisa o material de divulgação da procissão ateia para saber se é possível abrir um processo, alegando incitação ao ódio.

Chamas

Os organizadores da “procissão ateia” anunciaram com cartazes pelo centro da capital espanhola a hora e percurso do evento, convocado para passar diante de igrejas e ao lado de procissões católicas.
Os cartazes traziam imagens do papa e ilustrações sacras alteradas. Também foram distribuídos folhetos com a frase "a única igreja que se ilumina é a que arde (em chamas)".
O presidente da Associação Madrilenha de Ateus e Livres Pensadores, Luis Veja, disse à BBC Brasil que a proposta da manifestação era "mexer com a ideologia e a consciência católica".
"Queremos uma procissão sim, porque a palavra procissão não é exclusiva do Catolicismo. E vamos continuar combatendo a hipocrisia e o fundamentalismo", afirmou.
As críticas dos laicos se concentram especialmente na intervenção do Vaticano em assuntos políticos como a liberdade religiosa, leis de aborto e casamento gay, além dos escândalos de pedofilia dentro da igreja.
Entre os críticos ao protesto estava o prefeito de Madri, Alberto Ruiz Gallardón, que disse ser contra "provocações contra a fé".
No entanto, ele disse que a prefeitura que "não se considera competente para autorizar ou recusar a celebração desta procissão" e recomendou uma decisão judicial sobre o caso.
Fonte: BBC (original perdido).
Texto resgatado com Wayback Machine.

sábado, 11 de julho de 2020

Vandalismo no museu

Um museu francês foi reaberto nesta terça-feira (19/09/2011), sob forte esquema de segurança, após ter tido duas obras de arte polêmicas vandalizadas no domingo passado por militantes católicos.
A direção e funcionários do centro de arte contemporânea Collection Lambert, na cidade de Avignon, no sul da França, receberam ameaças de morte se o museu fosse reaberto e solicitaram proteção policial.
Os visitantes têm suas bolsas e pertences revistados antes de entrar na exposição. A direção do museu decidiu reapresentar as obras vandalizadas no estado em que foram deixadas após o ataque.
A obra que suscitou grandes protestos de movimentos católicos considerados integristas e foi vandalizada com golpes de martelo e objetos cortantes é a fotografia "Immersion Piss Christ", do artista americano Andrés Serrano.
A imagem mostra um crucifixo mergulhado em um copo de urina do fotógrafo, contendo ainda sangue. Ela integra a exposição "Eu Acredito em Milagres", em cartaz até o dia 8 de maio.
O grupo que atacou essa obra, na data simbólica do Domingo de Ramos, vandalizou ainda uma outra fotografia do artista, Irmã Jeanne Myriam, que mostra uma mulher grávida vestida de freira.
O ataque contra as duas obras, classificado por alguns de 'atentado cultural', chocou representantes da área das artes, políticos na França e também muitos franceses, que denunciam um 'ato de regressão preocupante, com o retorno de valores da Idade Média'.

'Atentado'

O ministro da cultura francês, Frédéric Mitterrand, reconhece que as imagens 'podem chocar algumas pessoas', mas afirma que o ato de vandalismo representa 'um atentado ao princípio da liberdade de criação e de expressão previsto na lei'.
'É a volta da Inquisição, se considerarmos as fotografias de fogueiras que recebemos com uma mensagem dizendo que isso é apenas o início', diz o diretor da Collection Lambert, Éric Mézil.
Representantes do museu afirmam sofrer inúmeras ameaças telefônicas e já ter recebido mais de 30 mil e-mails de 'integristas religiosos'.
A fotografia Piss Christ já havia sido exposta duas vezes na França sem provocar protestos. A primeira foi em 2007, também em Avignon, e no Centro Georges Pompidou, em Paris, em 2008.
Os atuais protestos são liderados pelo Instituto Civitas, que organizou uma passeata no sábado passado em Avignon com cerca de mil pessoas.
Militantes do partido de extrema direita Front National também participaram da passeata em Avignon.
O Instituto Civitas afirma ser 'um movimento católico que visa restaurar uma França católica e orientar as decisões políticas e sociais de acordo com uma visão católica'.
Uma parte da hierarquia católica, como o bispo de Avignon, Jean-Pierre Cattenoz, também protestou contra a apresentação das fotografias e pediu sua retirada.
'O presidente Nicolas Sarkozy disse recentemente em um discurso que a França precisa assumir sua herança cristã. De tanto assoprar nas brasas, atiça-se o fogo', diz o diretor do museu.
Fonte: G1 (original perdido).
Nota: Enquanto isso, os Cristão protesta contra a falta de "liberdade de expressão" quando são os Muçulmanos que atacam artes que ofendem sua crença. Basta de hipocrisia.
Texto resgatado com Wayback Machine.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Como se mata uma cultura e um povo

Londres, 28 mar (2011) (EFE).- A tribo indígena Enawenê-nawê começou seu ritual de pesca anual com o temor de que as cerca de 80 represas projetadas para o rio Juruena, no Mato Grosso, destruam os peixes dos quais dependem para subsistência, indica a organização não-governamental Survival.
O ritual Yakwa é reconhecido pelo Ministério da Cultura como parte do legado cultural do Brasil, mas no ano passado, pela primeira vez, não pôde ser realizado porque a tribo praticamente não encontrou peixes devido às obras no rio.
Os índios Enawenê-nawê se viram assim expostos a uma catastrófica escassez de alimentos. A empresa construtora das represas - destinadas a armazenar água para usinas hidrelétricas - teve de comprar 3 mil quilos de peixes para a manutenção da psicultura local.
Algumas das represas projetadas são financiadas pelo Grupo André Maggi, um dos maiores produtores de soja do mundo, pertencente ao senador Blairo Maggi.
Durante o ritual Yakwa, os índios passam vários meses na floresta, construindo complicadas represas de madeira nos rios para capturar os peixes, antes de levá-los de canoa a suas aldeias.
Esse ritual faz parte da cultura espiritual da tribo, além de ser essencial para a subsistência dos índios locais, já que os Enawenê-nawê não comem outros tipo de carne.
A tribo dirigiu uma carta à ONU em que dizem: "Não queremos que as represas sujem nossas águas, matem nossos peixes, nem que nossas terras sejam invadidas".
A tribo não deu autorização para a construção das polêmicas represas e realizou manifestações de protesto.
"É irônico que um ritual como o de Yakwa, reconhecido como parte do legado cultural do Brasil, possa deixar de existir muito em breve. Toda uma forma de vida corre perigo, a dos Enawenê-nawê", advertiu o diretor da Survival, Stephen Corry.[G1](original perdido).

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Ah, se falsidade matasse

A actualidade da mensagem cristã foi, esta tarde, sublinhada pelo Cardeal Patriarca de Lisboa. Na sua segunda Catequese Quaresmal, dedicada à escuta da palavra de Deus, D. José Policarpo disse que a Bíblia não é uma palavra do passado.

“Se o cristianismo fosse só “uma religião do Livro”, o esforço da Igreja limitar-se-ia a analisar o texto para ver o que Deus disse ao seu Povo, nas diversas etapas da sua história. Mas nós acreditamos que a Palavra de Deus é actual, Ele continua a ser um Deus em diálogo com o seu Povo, a conduzi-lo pela sua Palavra em cada momento e circunstância da história. Se acreditamos que Deus continua a falar-nos, a atitude da Igreja tem de ser outra: a da escuta, coração aberto para escutar agora o que Deus diz à Igreja, que é o seu Povo”, disse.

Há o risco dos cristãos entenderem de forma errada a palavra de Deus se esse esforço for feito fora da igreja. O alerta foi lançado pelo Cardeal Patriarca.
Fonte: Rádio Renascença (original perdido).

Comentário da casa: Se o Cristianismo é mais do que uma "religião de livro", a Igreja não deveria recorrer à leitura da bíblia para embasar suas posições doutrinárias e dogmáticas a respeito da homossexualidade, do aborto, do sacerdócio das mulheres, do uso de métodos anticoncepcionais, da endemia do HIV ou da suposta autoridade da Igreja.
PS: Mude a Igreja ou mude-se dela.
Texto resgatado com Wayback Machine.