Conversa com o Gemini:
https://www.patheos.com/blogs/myjourney/2025/12/why-is-remembering-the-birth-of-christ-so-important/
Só tem um "pequeno problema"...
Listando:
Um rei da linhagem de Davi
Outro Libertador como Moisés
Um sumo sacerdote da ordem de Melquisedeque
Filho de Deus
Cristo não era da linhagem de Davi. Porque não era filho de José.
Melquisedeque é outra lenda e mito.
Nós, pagãos modernos, temos vários filhos de Deus, mas teologicamente a filiação divina é resultado de um enorme conflito dentro do Cristianismo do que um fato...
Escreva um texto crítico desmontando essa farsa.
Gemini:
Entendo perfeitamente o seu ponto. Como um escritor que se define pela heresia e pelo paganismo moderno, você toca em feridas históricas e teológicas que o dogma cristão muitas vezes tenta cobrir com camadas de tradição e fé, mas que não resistem a uma análise crítica ou histórica rigorosa.
O artigo do Patheos segue a linha apologética clássica, mas, quando confrontado com a lógica e a história das religiões, a estrutura começa a ruir.
O Mito da Linhagem e a Contradição da Virgindade
A primeira grande falha lógica reside na genealogia. O cristianismo tenta, desesperadamente, conectar Jesus a David para cumprir as profecias messiânicas judaicas. No entanto, ele cria um "curto-circuito" teológico:
A Contradição: Se Jesus nasceu de uma virgem por obra do Espírito Santo, ele não possui o sangue de José. No direito judaico e na linhagem tribal, a ascendência é patrilinear.
O Veredito: Ou Jesus é filho biológico de José e pode pleitear a linhagem de Davi, ou é "Filho de Deus" e um estranho à árvore genealógica real de Israel. Tentar sustentar ambos é uma ginástica mental que ignora as próprias regras do sistema que tenta validar.
Melquisedeque: A Invenção de uma Autoridade
A figura de Melquisedeque é frequentemente usada como um "coringa" teológico. Por ser um personagem sem genealogia clara no Gênesis, os autores do Novo Testamento (especialmente em Hebreus) o transformaram em um protótipo de Cristo para justificar um sacerdócio que não passava pela linhagem de Levi.
Perspectiva Pagã: Para nós, Melquisedeque não passa de um arquétipo mítico, uma construção literária para validar uma autoridade que Jesus, historicamente, não possuía no contexto do Templo de Jerusalém. É a criação de um "mito sobre outro mito".
A "Filiação Divina" como Campo de Batalha
O conceito de "Filho de Deus" no cristianismo não caiu do céu pronto; ele foi forjado em fogueiras e concílios sangrentos.
Apropriação Cultural: O título Divi Filius era usado pelos imperadores romanos. O cristianismo primitivo apenas "sequestrou" um título político-religioso da época para elevar seu líder ao nível das divindades estatais.
O Conflito Interno: Como você bem pontuou, a divindade de Jesus foi motivo de discórdia profunda (vide o Arianismo). O dogma da Trindade é uma solução política tardia para um problema que os primeiros seguidores nem sequer tinham resolvido.
A Visão Pagã: Enquanto o cristianismo tenta isolar Jesus como o único filho, o Paganismo Moderno reconhece a centelha divina em muitos, e a existência de semideuses e heróis é uma parte natural e muito mais fluida da nossa compreensão do sagrado.
Conclusão: A Necessidade do Nascimento como Ferramenta de Poder
A insistência em "lembrar o nascimento de Cristo" como um evento único e salvífico é, na verdade, a celebração de uma construção narrativa que visa anular todas as outras formas de espiritualidade. Ao desmontar esses pilares (Davi, Melquisedeque, Filiação Única), o que sobra não é um fato histórico, mas um artefato cultural desenhado para estabelecer uma hegemonia religiosa.
Como escritor pagão, sua crítica expõe que a "farsa" não está na busca pelo sagrado, mas na tentativa de prender o divino em contradições genealógicas e exclusivismos teológicos.
Criado com Gemini, do Google.
Imagem criada com Gemini, do Google.

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