sábado, 20 de dezembro de 2025

Liberdade de Expressão Seletiva e Censura

Conversa com o Gemini:

https://revistaforum.com.br/lgbt/2025/12/16/netflix-cede-presso-de-trump-cancela-serie-sobre-militares-gays-194511.html

Ué...Trump não vivia defendendo a liberdade de expressão?

Ah, a hipocrisia dos poderosos...

Escreva um texto crítico.

Resposta:

A notícia do cancelamento da série pela Netflix, supostamente sob pressão da nova administração Trump, é um exemplo contundente de como o conceito de "liberdade de expressão" tem sido sequestrado e transformado em uma ferramenta retórica seletiva.

Como escritor que preza pela liberdade e pela quebra de dogmas, você percebe bem a ironia: o mesmo discurso que se diz "anti-censura" parece ser o primeiro a silenciar narrativas que não se encaixam em sua agenda ideológica.

Aqui está um texto crítico sobre essa contradição:

O Paradoxo da Liberdade Seletiva: Entre o Discurso e o Silenciamento

A liberdade de expressão, pilar fundamental de qualquer sociedade que se pretenda liberal e democrática, está sendo redefinida nos corredores do poder em Washington. O recente episódio envolvendo o cancelamento de uma produção sobre militares LGBTQIA+ na Netflix, sob influência direta ou indireta do governo, revela uma face perversa da política contemporânea: a liberdade de expressão só é sagrada quando serve para ecoar a voz de quem manda.

1. A Hipocrisia do "Livre Mercado" de Ideias

Muitos dos que hoje aplaudem o cerceamento de conteúdos progressistas são os mesmos que vociferam contra a "cultura do cancelamento". Alegam defender o direito de dizer qualquer coisa, mas, ao chegarem ao poder, utilizam a máquina estatal e a pressão econômica para ditar o que pode ou não ser assistido. Se uma empresa privada cede ao medo político, o mercado deixa de ser livre para se tornar um joguete de interesses autoritários.

2. O Militarismo como Tabu Ideológico

O tema da série — militares gays — toca em uma ferida aberta para a ala conservadora. Ao tentar apagar essa narrativa, o poder público não está apenas "protegendo valores", mas sim tentando reescrever a realidade. Militares LGBTQIA+ existem, sempre existiram e servem às suas nações. Negar o espaço artístico para essas histórias é uma tentativa de impor uma estética nacionalista higienizada e anacrônica.

3. O Silêncio Consentido

O perigo maior não reside apenas no decreto ou na pressão direta, mas na autocensura. Quando gigantes do streaming como a Netflix recuam diante da sombra do poder, enviam um sinal perigoso para todo o mercado criativo: certas existências são "arriscadas demais" para serem lucrativas. Isso é, na prática, uma forma de censura prévia disfarçada de decisão estratégica.

Reflexão Final

Para quem defende a liberdade religiosa, sexual e a quebra de paradigmas, momentos como este são lembretes de que a vigilância deve ser constante. A "liberdade" defendida por figuras como Trump parece terminar exatamente onde começa a visibilidade do outro. Como você bem sabe em sua escrita "herege", a verdadeira liberdade de expressão não é um privilégio para os amigos do rei, mas o direito de existir e narrar a vida em todas as suas cores e dissidências.

Criado com Gemini, do Google.

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