terça-feira, 30 de novembro de 2021

O que é Chuluaqui Quodoushka?

É a maior energia curativa e revitalizante disponível.

Refere-se à energia vital primordial da vida(Chuluaqui) da qual tudo é criado, e a união coesiva (Quodoushka) de duas forças vitais. Quando duas forças vitais se unem para criar uma nova energia que é maior que a soma das partes, você tem Chuluaqui Quodoushka.

O Q1 nos oferece uma grande oportunidade para ampliar nosso aprendizado na área de educação Sexual Espiritual. O workshop é desenhado de forma criativa com a finalidade de explorar o potencial incrível do corpo humano em relação à sexualidade e espiritualidade. 

O workshop contem ensinamentos, demonstrações, exercícios e cerimônias.

Educar-se a si mesmo na arte ancestral da Sexualidade Espiritual gera uma brecha motivadora da exploração. O Q1 permite uma sensitividade e santuário para esta experiência.

O que acontece num workshop de Chuluaqui Quodoushka 1?

O Q1 explora abordagens diferentes e vai  além de antigos sistemas de crenças sobre a sensualidade e sexualidade, para descobrir nossa verdadeira natureza sensual, sexual e espiritual. Seu foco esta no ser como um todo: emocional, mental, físico, spiritual e sexual. O intento é se divertir, obter conhecimento e adquirir novas habilidades e formas de apreciar sua sexualidade natural.

Neste primeiro nível da série Quodoushka o foco é adquirir um conhecimento com embasamento real sobre a sua energia sexual. Aprenda de uma Sociedade de Medicina Matriarcal a sabedoria xamânica sobre as leis de energia que governam todas as experiências.

Através deste workshop poderemos reconhecer a união energética do feminino e masculino como a fonte de toda criação e inspiração, essencial para nossa felicidade, saúde, crescimento, e por aumentar o nível de energia, como um portal de conexão e espírito. Vamos compreender como a sexualidade pode ser o caminho natural de felicidade em direção ao despertar.

Ensinamentos profundos elucidam como nosso equilíbrio interno dos elementos  determina os níveis de orgasmos, como o nosso tipo de anatomia genital influencia as experiências de prazer.

Muitos exercícios sensíveis de energia e cerimônias alquímicas permitirão decodificar estes ensinamentos como experiências físicas. Para este workshop nudez é necessária. Contacto sexual não é requerido neste nível, somente a disponibilidade de estar absolutamente presente na totalidade do seu ser.

Original: https://deertribe.wordpress.com/2008/09/11/sexualidade-espiritual/

A QII promove relacionamentos fortes e saudáveis ​​por meio de comunicação aprimorada, valorização e prazer para nós mesmos e para os outros. Este nível aborda diferenças importantes entre homens e mulheres, ao mesmo tempo que fornece ferramentas para lidar com essas diferenças com honra e respeito.

O QIII é uma introdução à arte de criar magia com sua energia sexual, ensinando como usar sua energia de força vital sexual para definir e manifestar o mundo que você escolhe criar.

No QIV, você aprende a criar suas próprias cerimônias sexuais sagradas alinhando-se com água, terra, ar, fogo e o vazio; como se rejuvenescer no nível celular para longevidade; e a melhor forma de investir na saúde, esperança, felicidade, humor e harmonia do seu dia a dia.

[https://www.quodoushka.org/programs/] Traduzido com o Google Tradutor.

PS: Importante frisar que os fundadores dessa espiritualidade foram denunciados como farsantes. Mas com tanto estelionatário que aparece no meio esotérico e pagão, porque não ter um que, ao menos, trabalha com o sexo como ferramenta espiritual? };)

Os Deuses escolhem suas árvores

Esta pequena história dos deuses provém das fábulas de Fedro.

Conta-nos então esse autor que, um dado dia, os deuses do Olimpo decidiram escolher as suas respectivas árvores - Júpiter escolheu o Carvalho, Vénus a Murta, Febo Apolo o Loureiro, Cibele o Pinheiro e Hércules o Choupo. São, todas elas, árvores que não dão fruto, o que levou Minerva a perguntar-se sobre a razão para tal; Júpiter, seu pai, respondeu-lhe que assim não venderiam as suas honras em troca das frutas. A ele, a deusa retorquiu que, ainda assim, a Oliveira lhe era mais cara em virtude do seu fruto.

A verdadeira moral da história provém dos próprios lábios de Júpiter - "Ó filha, é com justiça que és chamada sábia por todos; pois, a não ser que o que fazemos for útil, vã é a nossa glória".

Fonte: https://www.mitologia.pt/os-deuses-e-a-escolha-das-arvores-221007

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

O festival japonês da fertilidade

Kagai , o costume referido por Origuchi Shinobu, é apenas uma forma de encontro sexual entre homens e mulheres fora do casamento no Japão antigo e medieval que foi institucionalizado, ritualizado e consagrado.
Recentemente, no século XIX e no início do século XX, havia muitos exemplos de práticas que eram semelhantes ao kagai, e outros exemplos de oferta de "sexo sagrado". 
Por exemplo, na aldeia Usukinu da prefeitura de Ôita, no sul do Japão, todo mês de agosto durante o festival do deus guardião, tanto as mulheres casadas quanto as solteiras tinham que fazer amor com três homens.
No distrito de Hita da mesma prefeitura, durante a feira da aldeia no santuário Gomahime, todas as noites dentro do local do santuário, homens e mulheres eram obrigados a fazer sexo, independentemente de se conhecerem ou não.
Havia pelo menos dois ou três outros santuários em Ôita que praticavam esta instituição.
O famoso festival de dança do deus agradável ( kagura ) do distrito de Sôraku, na prefeitura de Aichi, no Japão central, durou sete dias e sete noites. Na terceira noite, após a dança do tengu (uma figura de nariz alongado), homens e mulheres se procuravam e faziam sexo.
No festival de dois dias de outubro no santuário Kumo, no distrito de Sôma, na prefeitura de Ibaraki, no nordeste do Japão, homens e mulheres fizeram sexo após a feira.
De acordo com a crença local, esse encontro sexual era visto como magia sagrada para aumentar a fertilidade das mulheres e a virilidade dos homens, convidando assim a prosperidade para toda a aldeia. No final da década de 1920, no arquipélago Izu, na costa de Tóquio, no dia do bon (o festival de receber almas mortas), homens e mulheres procuravam relações sexuais em público, na praia, na porta da frente de alguém, no esquina da rua, em outras palavras, em qualquer lugar e sob todos os tipos de circunstâncias. Os nomes para esses costumes incluíam kagai , okomori, zakone e assim por diante.

Amor no Japão moderno: seu afastamento de si mesmo, sexo e sociedade
Por Sonia Ryang, página 11.

O deus de Sócrates

Quanto confrontado com o nome de Apuleio, qualquer bom estudante (ou amante) das Clássicas se lembrará da obra mais famosa deste autor - A Metamorfose, também conhecida como O Burro de Ouro por influência de Santo Agostinho. Contudo, sobreviveram até aos dias de hoje mais algumas obras deste autor; neste caso específico falarei a propósito de Sobre o deus de Sócrates, uma pequena obra na qual nos é falado sobre os daemones, figuras relativamente obscuras (e bastante ausentes) da mitologia grega e romana.

Nesta obra, o autor começa por recordar algumas das ideias de Sócrates, chegando eventualmente ao ponto de referir os daemones como sendo as figuras que faziam a ligação entre os seres humanos e os deuses. Em seguida, distingue vários tipos de daemones:

- Eudaemones - espíritos que acompanhavam as pessoas na sua vida;

- Lemures - espíritos dos mortos;

- Lares - espíritos que protegem uma família (e/ou habitação);

- Larvae - espíritos que foram condenados a vaguearem pela terra, por causa das más acções cometidas em vida;

- Manes - espíritos cuja condição é desconhecida.

(Note-se que existem muitas mais designações, mas aqui só falei das mencionadas nesta obra)

Se bem tratados, estes espíritos poderiam influenciar a vida de uma pessoa, aparecendo-lhe em sonhos, dando-lhe conselhos e, no geral, cuidando dela. Nesse sentido, é dado não só o exemplo do próprio Sócrates como o de Ulisses, a quem a Sabedoria aparecia sob a forma poética de Minerva. Até certo ponto, creio que seria correcto ver estes daemones como uns antigos "anjos da guarda", mas de onde poderá ter vindo a sua evolução para uma palavra de sentido tão negativo como "demónio"?

Usando-se um dicionário, poderão ver-se duas definições de "demónio" com significados quase opostos. Por um lado tem-se a referência a "cada um dos anjos maus que estão às ordens de Satanás", mas por outro uma mais antiga alusão a "divindade, génio (bom ou mau)". Somos assim levados a uma oposição essencialmente cultural; se, anteriormente, os daemones poderiam ser vistos como bons ou maus, no Cristianismo tornam-se imperativamente maus (para um outro exemplo de um fenómeno similar veja-se este post), apesar de alguns dos seus aspectos e funções terem sido adaptados para servirem a nova religião.

Será então correcto equiparar um santo padroeiro a uma forma específica de daemon? Parece-me que sim, já que ambos têm funções muito similares - não só estabelecem a ligação entre o reino físico e o dos deuses como também fornecem protecção aos devotos - apesar de surgirem hoje como símbolos de ideais quase opostos.

Fonte: https://www.mitologia.pt/sobre-o-deus-de-socrates-de-apuleio-66004

domingo, 28 de novembro de 2021

Esoterismo Seven Eleven

A questão surge frequentemente: "O que torna alguém falso ou um farsante?" O conceito de "pink-wiccano" é similar ao "twinkie" [bolo recheado conhecido no Brasil como "Ana Maria"-NT] tal como é usado nas comunidades indígenas americanas: uma pessoa que brinca com práticas espirituais ou leva a sério suas práticas mas segue mais a estereótipos do que a informação real”.

Trecho do meu texto Classe 101 de wiccanice de 25 de abriul de 2009. Na época, eu tive que utilizar o Oráculo Virtual [Google] para encontrar alguma referência para a palavra “twinkie”, para encontrar uma tradução adequada, mas mantive o original e inseri uma nota explicativa.

“A Mystic Fair é o Polishop da espiritualidade alternativa. Um espaço onde se encontram diversos produtos e serviços. Todo está acessível, consumível, descartável. Um espaço marcado pelo esoterismo de conveniência. Esqueça qualquer sentido de espiritualidade, o que vale é o Deus Mercado. E Viva o esoterismo prêt-à-porter”.

Trecho do meu texto Um herege na Bruxaria Gourmet de 16 de dezembro de 2015. Os textos são semelhantes ao se falar em espiritualidade de conveniência, onde eu cunhei o conceito de Esoterismo Seven Eeleven.

“Eu acho uma reação exagerada e apaixonada. Afinal, entre nós não faltam grupos e pessoas que se assenhoram dos Nomes para seu merchandising. E não faltam brigas entre nós sobre direitos autorais. Eu desisti de defender os princípios e valores da Wicca Tradicional porque o Esoterismo Seven-Eleven é uma empresa maior e mais poderosa do que a Disney”.

Trecho do meu texto Quando Loki encontra Loki de 9 de julho de 2021. Outra palavra que eu cunhei foi Wilka S/A, que também é conhecido por “neo-wicca”, “pop-wicca” ou “wicca americanizada”, que eu utilizei em diversos textos analisando como o esoterismo [bem como o Paganismo e a Wica] se tornou mais um produto de conveniência.

Lendo outros tópicos no Patheos, na coluna Nonreligious, na seção Rool to Disbelief, da Captain Cassidy, eu encontrei o termo “zinger” como um tipo de comportamento frequentemente visto entre cristãos [padres, pastores ou pessoas comuns] apologéticos. Ela cita o “Dr” Nerdlove e a síndrome de “oneitis”.

Traduzindo a definição do Nerdlove:

“Oneitis é uma doença comum entre nerds, especialmente nerds que são relativamente inexperientes com relacionamentos. Ao contrário de muitas aflições semelhantes, a oneitis pode ser encontrada igualmente entre homens e mulheres, entre homossexuais e heterossexuais. E para desespero de todos ao redor da vítima, os casos de oneitis podem durar anos.

 

Oneitis, para ser franco, é uma paixão que saiu do controle e se transformou em algo que é uma obsessão limítrofe. Quem sofre de oneitis fica obcecado por uma pessoa e acredita que ninguém mais no mundo poderia se comparar a quão perfeitos eles são”.

[https://www.doctornerdlove.com/oneitis/all/1/] Traduzido com o Google Tradutor. O interessante é que o Google Tradutor sugeriu “oníte” para traduzir “oneitis”.

Enfim, o que temos é uma obsessão amorosa por uma pessoa [ou por uma ideia, ou por um objeto] no qual aquele [ou aquela], em seu delírio amoroso, acha incompreensível não ser correspondido, ou, no caso dos cristãos apologéticos, não aceitam que a pessoa [ou ideia/objeto] amada não tem o mesmo apreço das demais pessoas, então ele [ou ela] se dispõe a empreender essa missão [afinal, cristãos tem o dever de espalhar a Boa Nova, o que constitui o cerne do proselitismo] de convencer [converter] todas as pessoas para sua paixão obsessiva.

Conhecendo o comportamento dos cristãos como eu conheço e observo, sobretudo os expressos por padres e pastores [com menção honrosa aos televangelizadores], eu concordo com a Captain Cassidy sobre a síndrome do oneísmo [eu vou utilizar esse termo por conta e risco meu] nos cristãos.

O caro e eventual leitor inteligente vai perguntar: qual a relação entre o esoterismo de conveniência e bolos industrializados?

Eu encontrei uma reflexão interessante, na coluna Latter Day Saint, na seção Benjamin the Scribe, do Ben Spackman:

“O que são twinkies teológicos? Coisas leves e fofas que parecem comida, mas não nutrem realmente”.

Eu encontrei mais essa reflexão, na coluna Latter Day Saint, na seção Faith Promoting Rumor, do TT [?]:

“O twinkie espiritual foi amplamente criticado como um item inútil de nutrição espiritual, trazendo apenas uma satisfação temporária, as falhando em construir uma dieta sólida”.

Isso nos remete ao conteúdo de um produto industrializado e o modo de produção capitalista. Atualmente, o mercado nos oferece “opções” de alimentos “orgânicos” não porque estão preocupados com nossa saúde e alimentação, mas porque o mercado, a produção e a economia tem que acompanhar as tendências e preferências do consumidor.

Como eu estudei propaganda e marketing, eu tenho alguma noção de como se concebe um produto. O produto tem que ser possível de ser produzido em larga escala e inevitavelmente muitos materiais são sintéticos ou artificiais. Só recentemente as empresas de alimentos tiveram a preocupação em diminuir a quantidade de sal, açúcar e outros ingredientes químicos nas fórmulas de seus produtos. Mas o produto continua sendo padronizado e tende a ser kitsch, ou seja, o produto passa por alterações para que pareça com algo que não é.

O mesmo, aplicado para a cultura esotérica e mística, pode ser visto no comércio esotérico, onde se pode encontrar qualquer tipo de produto, conforme a conveniência do cliente, sem qualquer consideração à essência daquilo que se pretende oferecer, sem qualquer consideração à cultura/povo/religião de onde o objeto se originou. Com isso, fica claro o porquê eu cunhei o conceito de esoterismo de conveniência e inventei essa empresa chamada Esoterismo Seven Eleven.

O genocídio na França

O roubo de civilização que a Notre Dame representa não deve ser esquecido. Quase todas as religiões antigas da Europa (e em outras partes do mundo, incluindo América do Norte e do Sul, Austrália e África) foram irremediavelmente destruídas. Apenas um punhado de países como Índia e Japão sobreviveram ao ataque do Cristianismo - e seus desdobramentos do Islã e do Comunismo. [nota: o Cristianismo tem muito mais identificação com o Capitalismo]

A devastação da catedral de Notre Dame de Paris provocou estranhas reações entre os indianos. Em primeiro lugar, você teve âncoras histéricas na mídia de língua inglesa fornecendo cobertura ao vivo 24 horas por dia, 7 dias por semana. Afinal, se você é um jornalista da Lutyens, não deve perder a oportunidade de dizer as palavras “Notre Dame” como se o francês fosse sua segunda língua materna. As mesmas âncoras estavam felizmente inconscientes do grande incêndio em 2018 que destruiu tesouros insubstituíveis no Templo Madurai Meenakshi de 2.600 anos. Em segundo lugar, as classes macaulayitas desmaiaram coletivamente, como se a casa ancestral tivesse sido incendiada. Tal comportamento só pode ser comparado (como diz o ditado) a Abdullah dançando no casamento do estranho - não adianta, ninguém se importa e você parece um idiota.

Não se engane, é doloroso ver uma obra-prima arquitetônica pegar fogo. A Notre Dame - ou pelo menos o que sobrou dela - é de fato um edifício inspirador. Mas as pessoas que acham na moda derramar lágrimas por sua destruição não percebem que estão derramando lágrimas por uma catedral católica cristã que foi construída após a destruição de um majestoso templo construído em honra aos deuses romanos e gauleses (antigos franceses). No mínimo, os índios deveriam estar tristes com a destruição de um santuário que existia lá há mais de dois milênios, até que os cristãos o destruíram mil anos depois. Afinal, a Índia perdeu mais templos (hindu, budista, jainista e sikh) para o cristianismo - e seu irmão gêmeo, o islamismo - do que qualquer outro país.

Desenterrando um crime cristão

Em 1711, operários que cavavam sob o coro de Notre Dame desenterraram quatro altares esculpidos que foram reconhecidos como pertencentes a um templo desaparecido construído pelos Nautae - os marinheiros e capitalistas de navegação da antiga Gália. Uma pedra traz uma inscrição em latim para esse efeito: Nautae Parisiaci publice posierunt ou “marinheiros oficialmente nomeados da tribo Parisii”. (1) Também carrega o nome do imperador romano Tibério, situando assim a construção do templo de pedra no período de 14 a 37 EC - mais ou menos na mesma época em que Jesus viveu.

Os deuses romanos, que se tornaram os deuses oficiais da Gália, ocupam mais da metade das faces desses altares franceses. Estes incluem Júpiter (a principal divindade romana), Mercúrio (o Deus dos mercadores e viajantes), Vulcano (o Deus do fogo e do trabalho em metal) com seu malho e Castor e Pólus (os deuses gêmeos dos marinheiros) conduzindo seus cavalos.

O maior altar, que tem cerca de um metro de altura, pertence a quatro deuses. De um lado dele estão Júpiter e Vulcano. Na empolgante terceira face do altar está outro mundo - o mundo vivo dos druidas gauleses - onde você descobre um lenhador musculoso, nu da cintura para cima, de pé no meio da folhagem com uma pequena machadinha na mão. Ele é Esus, uma divindade para trabalhadores ou marinheiros que necessitavam de músculos para seu trabalho, um antigo parente de Hércules.

Na quarta face está um touro e três grous - pássaros de sabedoria e guias de viajantes de acordo com a religião romana.

O crítico de arquitetura e escritor Allan Temko, que vive em São Francisco, escreveu sobre os Imortais Gálicos, o vibrante panteão de belos deuses e divindades que existia na França antes que o culto à morte dos cristãos os desenraizasse e destruísse. “Os homens adoravam uma pedra, uma fonte, uma árvore verde. Eles sacrificaram ao sol e à lua, as estrelas mais brilhantes. Eles dedicaram altares a bestas e répteis e vários pássaros: ao falcão, à serpente, ao cão de caça, ao urso. Eles adoravam um vento poderoso que às vezes varria os campos não cultivados. Havia um Deus na cachoeira branca, em cada poço, nas cavernas, ou onde os caminhos se cruzavam, e no topo das colinas. Os deuses eram numerosos, ferozes, ciumentos e tão complicados ou descomplicados quanto os humanos que os consagraram; mas entre esses Deuses estava uma Divindade Mãe, uma austera Madona Céltica que frequentemente segurava uma criança nos braços, e tanto a mãe quanto o filho têm alguns seguidores na França até hoje ”.

A última frase é um indicador claro do roubo da civilização por cristãos que não apenas se apropriaram da lenda da mãe e do filho, mas também negaram e destruíram as fontes dessa lenda. Até hoje, o Cristianismo se recusa a reconhecer que a Madona e o ícone da criança foram roubados das histórias de deuses mais antigos - incluindo Ísis, Mitra e Krishna.

Quando os primeiros parisienses pagãos se estabeleceram em Ile de France, nas margens do rio Sena, assim como os antigos índios védicos se estabeleceram no vale Saraswati, eles trouxeram com eles seus deuses e as artes. Em uma curva do Sena, eles encontraram uma ilha com uma colina baixa e no topo dela construíram um templo de galhos e folhas e instalaram seus deuses “mais séculos antes de Adão e Eva do que podemos nos lembrar”.

Esses deuses estavam esperando quando os romanos sob o comando de Júlio César conquistaram a Gália em 52 AEC. E aqui está a diferença no tratamento das civilizações conquistadas. Enquanto o Cristianismo - e o Islã - destruíram todas as facetas do passado do país, os romanos (como os gregos, hindus, chineses ou japoneses) aceitaram os deuses dos territórios conquistados e os adoraram como se fossem seus. Não era mera tolerância, mas aceitação. Como observou Temko, os Nautae construíram um grande templo de pedra dedicado aos deuses gálico e romano, mas “os deuses nativos sobreviveram aos romanos”.

Genocídio de Deuses

O templo gálico-romano no local deu lugar a uma série de igrejas cristãs. Acredita-se que quatro estruturas cristãs sucederam ao templo antes da Notre Dame. Não há dúvida - e há muitas evidências corroborativas - de que os primeiros cristãos desencadearam uma orgia de violência sobre as populações nativas e seus deuses. Por centenas de anos, templos e santuários construídos pelos romanos, gregos, alemães, lituanos, prusi (antigos prussianos) e outras nacionalidades em toda a Europa foram destruídos ou apropriados pelos cristãos.

O Cristianismo nunca foi a “Religião do Amor” como a Igreja afirma tão descaradamente, mas na verdade quase sempre se espalhou por meio do genocídio e da tortura horrenda dos conquistados. Pois nenhum europeu - ou qualquer ser humano racional - trocaria seus deuses pacificamente coexistentes com o Senhor da Bíblia que é "de vez em quando, ganancioso, irascível, sanguinário, caprichoso, petulante" e cuja "consciência é tão flexível como a de um bispo na política ”.

Nem Júpiter nem Zeus (o principal deus grego) forçaram seus seguidores a lutar ou matar os adoradores de outras religiões, mas Yahweh afirmava ser o único e verdadeiro Deus. As maldições com que Iavé ameaça seu povo escolhido se eles o desobedecessem são modelos de vituperação e inspiraram aqueles que queimaram hereges e não-cristãos na Inquisição. “Amaldiçoado estarás na cidade e maldito estarás no campo…. Amaldiçoado será o fruto do teu corpo e o fruto da tua terra…. Amaldiçoado serás quando entrares e amaldiçoado serás quando saires. O Senhor te ferirá com tuberculose, febre e inflamação. O Senhor te ferirá com as úlceras do Egito, e com tumores (tumores), e com sarna e com coceira, de que não possas curar-te. O Senhor te ferirá com loucura, cegueira e pasmo de coração. Também toda enfermidade e toda praga que não está escrita no livro desta Lei, o Senhor as trará sobre ti, até que sejas destruído.

Na constituição de qualquer democracia moderna, isso seria considerado discurso de ódio, não as palavras de um ser divino. Mas isso não é tudo. Em um exemplo, ele ordena a Josué, uma figura central na Bíblia, que “destrua totalmente” os cananeus e “não deixe nada que respire vivo”.

Com seu Deus provendo tais palavras incendiárias, os primeiros conversos franceses sem dúvida teriam sido possuídos pelo zelo de destruir os templos amados de seus pais. E assim os franceses substituíram as diversas divindades gaulesas por um tirano genocida.

Sem dúvida, os deuses europeus nativos tinham suas fraquezas - pregavam peças impertinentes em seus súditos; às vezes ficavam zangados quando as pessoas se esqueciam de oferecer sacrifícios em sua homenagem; e em algumas ocasiões eram sexualmente amorais. Mas, no geral, eles eram deuses benevolentes e amantes da diversão, que refletiam a natureza dos humanos. Eles eram nobres e amorosos em comparação com o irado Javé e seu filho Jesus, que uma vez queimou uma figueira porque ela não estava dando fruto. Incrivelmente, não era época de figos.

O episódio da queima da figueira oferece uma espiada na psique de Jesus - ele é um Iavé em formação; tal pai tal filho. Como a atual divindade reinante na Notre Dame, ele está muito distante do pé no chão Esus que protegia as árvores, mas agora está confinado a um museu. Por que a França não pode restabelecer esses deuses expulsos ilegalmente e oferecer-lhes adoração como seus antepassados ​​orgulhosamente faziam há mil anos?

Reagindo ao fogo, algumas das mensagens de neopagãos e politeístas refletiram a complexidade dos pensamentos e emoções conflitantes entre os europeus. Disse um deles, John Beckett: “Nunca fui à Notre Dame, mas visitei outras catedrais na Europa. Assim que entro, sei que estou em um lugar sagrado. Eles são templos para outro Deus e outra religião, mas me dão uma ideia de como deve ter sido entrar nos antigos templos dos deuses que adoro. Meus sentimentos sobre a forma como o Cristianismo conquistou a Europa e sobre a política da atual Igreja Católica não diminuem meus sentimentos de tristeza pelos danos a este lugar sagrado. ”

A França já percorreu um longo caminho desde a destruição do templo de Júpiter. Menos de 6 por cento dos católicos franceses vão à igreja. O cristianismo como código de moralidade era tão repugnante ao ethos liberal dos franceses que, durante a Revolução Francesa de 1789, uma turba quase destruiu a catedral e o que ela representava. Claramente, o lema nacional francês de “Liberte, Egalite, Fraternite” (liberdade, igualdade, fraternidade) está tão distante do Cristianismo quanto o dia está da noite.

A Notre Dame como folha de figueira

O roubo de civilização que a Notre Dame representa não deve ser esquecido. Quase todas as religiões antigas da Europa (e em outras partes do mundo, incluindo América do Norte e do Sul, Austrália e África) foram irremediavelmente destruídas. Apenas um punhado de países como Índia e Japão sobreviveram ao ataque do Cristianismo - e seus desdobramentos do Islã e do Comunismo. [nota: o Cristianismo tem muito mais identificação com o Capitalismo] E essa trindade ainda não acabou com os politeístas - como declarou o Papa João Paulo II no ano 2000, uma “colheita abundante” aguarda a igreja na Ásia no novo milênio. Isso é nada menos que um apelo ao genocídio dos restantes hindus, japoneses, chineses, vietnamitas, birmaneses, tailandeses e cambojanos, entre outros.

A Notre Dame não é mais do que uma armadilha para turistas, mas sua frieza mascara a mão oculta do cristianismo. Assim como entrar em uma boate agitada pode acabar sendo a jornada para o vício da cocaína, estruturas benignas como esta catedral escondem os horrores que vêm com a conversão.

Fonte: http://indiafacts.org/notre-dame-christianity-and-the-genocide-of-gods-in-france/
Traduzido com Google Tradutor.

sábado, 27 de novembro de 2021

Feito nas coxas

Essa é uma questão antiga: por que algumas pessoas são bruxas e outras não?

Bem, eu vou te dizer. A resposta é ao mesmo tempo muito simples e totalmente ultrajante.

Somos bruxas porque o Velho Cascudo nos gerou.

Uma bruxa certa vez perguntou a sua mãe se ela conseguia se lembrar de alguma coisa sobre as circunstâncias de sua concepção.

Oh, pelo amor de Deus, sua mãe disse. Como eu poderia ...?

Então ela fez uma pausa. Quando finalmente ela falou, foi em voz baixa, como se fosse para ela mesma.

Então isso explica tudo, ela disse entre os dentes.

Por que algumas pessoas são bruxas e outras não?

A feitiçaria, dizem eles, é gerada no osso. No momento de nossa geração, o Cascudo, o Deus das Bruxas, ofusca nossos pais. Desta forma, Ele levanta um Povo para Si em nossos dias.

Como aquele garoto do livro [NT - Cristo], veja você, bruxas têm dois pais.

Autor: Steven Posch.
Fonte: https://witchesandpagans.com/pagan-culture-blogs/paganistan/bred-in-the-bone-1.html

A posteridade da Serpente

O símbolo da serpente e do ouroboros você encontrará frequentemente em muitos ensinamentos sagrados, como o Gnosticismo e o Hermetismo. A serpente em forma de ouroboros representa a eternidade da alma e, para os filósofos, era um símbolo para homens de renome que eram conhecidos como “os mestres da sabedoria”. Tem havido muitos homens semelhantes a Deus que dizem ter nascido de uma serpente ou dragão, e que a mãe humana era virgem ou estéril.

Para entender essas histórias fabulosas de nascimentos divinos e contos de dragões, temos que primeiro compreender que os antigos consideravam o significado da simbologia esotérica da serpente tanto como o criador na forma de esperma, quanto o destruidor na forma do verme.

Isso era frequentemente simbolizado pelo ouroboros serpentino que eventualmente se consumia comendo sua cauda. Do esperma ao homem, à destruição do homem pelo verme, é um ciclo sem fim.

Ouroboros é uma palavra grega que significa "devorador de cauda" e simboliza a auto-recriação, o eterno retorno em ciclos que começam de novo assim que terminam. Simboliza a unidade primordial desde o início da criação até o ser humano que gerou muitos salvadores, filhos e deuses desta semente do pai.

Esses filhos do pai às vezes são chamados de nascidos por cambion, que é meio humano e meio demônio. Na mitologia, eles nascem da união sexual de uma serpente, dragão ou demônio com um humano. Os pais dos cambions são  conhecidos como íncubos e súcubos.

Alguns exemplos dessas mudanças seriam o fundador e primeiro rei de Atenas, Cecrops, conhecido por ser meio homem e meio serpente. O filósofo, matemático e fundador da escola de mistérios secretos, Pitágoras nasceu do deus Apolo, que muitas vezes era descrito como píton ou serpente do sol, e sua mãe humana. Também foi dito que o filósofo grego Platão nasceu do deus serpente Apolo. Olympias, a mãe de Alexandre, o Grande, declarou durante a gravidez que estava grávida de um dragão.

O nascimento de Africanus (apelido de “o romano Hannibal”) é creditado a uma cobra que deitou com sua mãe estéril. Alguns dos primeiros imperadores romanos nasceram de uma serpente humana, como o primeiro Pontífice Máximo Romano e Imperador desta 6ª Era, Augusto César, que foi chamado de Filho de Deus por seu povo. Augusto também teve um nascimento milagroso, onde nasceu de um pai serpente. Tão divino que depois de conquistar o Egito e a Grécia, ele mudou oficialmente a hora, as datas e os calendários do mundo adicionando os meses de julho para seu pai Júlio e agosto para si mesmo. Instituindo oficialmente uma nova era em que foi o criador, e que atualmente estamos no ano de 2014 dessa mesma era.

De acordo com Heródoto, a mãe primitiva dos Citas era um monstro, que era metade mulher e metade serpente. Nas religiões abraâmicas de acordo com a criação da humanidade, Adão e Eva são considerados o primeiro homem e a primeira mulher. O nome Adão significa em hebraico, homem vermelho, e o nome Eva da palavra hebraica Hevia significa serpente fêmea. O segundo rei do Reino Unido de Israel e Judá , David teve união sexual com a Rainha dos Demônios chamada Agrat Bat Mahlat que era uma súcubo fêmea que produziu o  Rei dos Demônios, Asmodeus (Ashmedai).

Os antigos gregos e cretenses conheciam a Grande Serpente pelo nome de Ophis, que se dizia ser o Pai dos Daemons (Demônios), e que é o primogênito dos daemons e seu chefe e príncipe.

Como mencionei em muitos de meus artigos anteriores, os demônios para os antigos eram famílias sábias ou espíritos raciais que podiam ser bons ou maus com base em sua própria vontade. Eles consideraram a Grande Serpente que reina como o deus deste mundo como o pai da humanidade. No Cristianismo, o livro do Apocalipse chama a “serpente antiga” ou “serpente antiga”, “o dragão”, que às vezes é referido como Satanás, o adversário e o diabo.

Manly P. Hall explica esta Madona pagã e o Menino Divino: “Na visão do teólogo, a Estela de Isis que dá à luz o Menino Homem significa a prioridade do aspecto materno da Divindade ... O nimbo oval em que a figura se encontra representa o glorificação do Poder Criativo conforme exemplificado na maternidade. O Menino Jesus simboliza sempre a Sabedoria, a Virgem Mãe , a Fé. A figura, portanto, declara que a Sabedoria, nascida da Fé, redimirá o mundo agora rodeado pela serpente do mal.”

O simbolismo da serpente e da mãe virgem quase sempre foi uma das descrições antigas mais icônicas desses salvadores divinos, messias e deuses. Esses grandes mensageiros imortais que foram professores para seus semelhantes eram todos derivados da mesma fonte, pois todos acreditavam que descendiam do mesmo pai e rei de todos os reis, a serpente.

Em meu artigo " Deuses nascidos de virgens", também listo outras figuras icônicas que tiveram nascimentos semelhantes, como Hórus, Átis,  Moisés, Jesus, João Batista, o deus druida Hu, o deus Suffi Huwa,  Quetzalcoatl , Zoroastro, Buda, o antigo chinês Fo-hi, o hindu Jezeus Christna, os Ptolomeus e até mesmo Júlio César, que muitos estudiosos disseram que tiveram nascimentos divinos milagrosos e "nascidos virgens".

Todas essas histórias de homens divinos que tiveram nascimentos milagrosos são atribuídas à simbologia da serpente, cobra ou dragão fecundando mulheres que eram virgens, estéreis ou que não tiveram filhos por terem relações sexuais normais com outro homem.

Original: https://gnosticwarrior.com/godlike-men-who-were-born-of-the-serpent.html

Traduzido [com cortes] com o Google Tradutor.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Dia de aula

OK classe, pegue seus dicionários Bruxa-Português, por favor.

Agora: eu quero que todos neste lado da sala procurem Lede: L-E-D-E, lede.

Do outro lado procurem Thede: T-h-e-d-e, Thede.

Preparados? Valendo.

Acharam? Ótimo. Rowan, você pode ler a definição de "lede", por favor?

OK, todo mundo entendeu? “Um tribo, um povo, uma nação.”

Fritha, você pode ler a definição de “thede” para nós?

Muito bem. “Uma tribo, um povo, uma nação.” Duas palavras, a mesma definição. Agora, sabemos que, em qualquer idioma, não existem sinônimos verdadeiros; todos os sinônimos são apenas parcialmente sinônimos. Sempre há uma pequena diferença entre os dois: caso contrário, por que ter duas palavras?

Qual é a diferença aqui? Em que um thede é diferente de um lede?

Bem, vamos dar um exemplo específico. Robin, qual é o nosso thede?

Correto: nós somos bruxas, da tribo das bruxas.

Ash, qual é o nosso lede, então?

Pagão, sim. Somos bruxas por thede, pagãs por lede. Portanto, "thede" é um subgrupo de "lede". Ambos são povos, categorias de ser, mas um termo é mais inclusivo do que o outro. Em qualquer lede, sempre haverá muitos thedes diferentes.

Siffrith? Oh, boa pergunta. Todo mundo ouviu isso? Se em qualquer idioma não há sinônimos verdadeiros, qual é a diferença entre “thede” e “tribo”?

Bem, vamos começar com o óbvio: um é o que os antropólogos chamam de endônimo, o outro, exônimo. Alguém pode definir?

OK, vamos separar as palavras. Ambos compartilham um elemento comum: "nimo". Alguém sabe o significado? “Nome”, ótimo. Ambos os prefixos devem ser familiares ... O que é um "exoesqueleto"? sim.  Endo -: entrada, exo -: saída. Então: endônimo / exônimo, um "nome interno" e um "nome externo". A distinção é entre o que as pessoas chamam a si mesmas e como as outras pessoas os chamam. Um nome de dentro e um nome de fora. Qual é qual, por favor?

Oh, aí está a campainha. Tudo bem, continuaremos com isso amanhã. E lembre-se: para terça-feira, "Rituais e rituais do solstício de inverno".

Vejo vocês então!

Autor: Steven Posch.
Fonte: https://witchesandpagans.com/pagan-culture-blogs/paganistan/open-your-witch-english-dictionary-please.html
Traduzido com Google Tradutor, com algumas alterações.

A Deusa Serpente

Pérsio diz: “Pinte duas cobras, e o lugar é sagrado.”

O antigo tema da mãe natureza na forma das deusas serpentes governando supremas sobre a terra e seus habitantes foi ensinado por milhares de anos.

Plutarco havia dito que essa ideia da Natureza como uma mulher e mãe superior a todas as outras divindades veio até nós da antiga ilha sagrada de Creta. O significado do nome Creta é criar , e foi o local de nascimento oficial de toda a civilização manufaturada ocidental.

É por isso que o filósofo maçônico do 33º grau, Manly Hall escreveu em Os Ensinamentos Secretos de Todas as Idades: “A serpente é o símbolo e protótipo do Salvador Universal, que redime os mundos dando à criação o conhecimento de si mesma e a realização do bem e mal."

Além de todos esses títulos que receberam ao longo da história escrita, eles também receberam muitos outros nomes diferentes de várias outras culturas em suas línguas nativas, o que aumenta a confusão. Os antigos gregos, que eram seus ancestrais, os chamavam de fenícios. Seus antigos primos egípcios se referiam a eles como os Povos do Mar e eles chamavam sua ilha de Caphtor.

Esses antigos fenícios ou cretenses também eram descendentes dos israelitas originais da Bíblia. Podemos simplesmente chamá-los de hebreus fenícios que foram os primeiros verdadeiros mestres do alfabeto, escrita, magia, artes, ciência, armas, leis draconianas modernas, controle populacional por feitiçaria, construção naval, navegação marítima, e que se tornaram os governantes absolutos de todos nos mares por milhares de anos.

Os fenícios de Creta também criaram uma religião global baseada na adoração esotérica da serpente, que eles importaram para quase todas as nações e terras do mundo. Eles também foram os primeiros inventores da Bíblia Sagrada em que sua versão é chamada de Antigo Testamento e Torá. Algumas almas da tribo da serpente mais tarde também seriam conhecidas como os deuses, deusas e demônios da Bíblia, mitologia e ocultismo do mundo, como o  rei Salomão e seus demônios com seu poderoso verme mágico Shamir.

O historiador judeu-romano, Josefo, cuja quarta esposa era uma princesa de Creta, havia dito que eles eram chamados de idumeus, que conhecemos na Bíblia como os judeus da tribo de Judá e os judeus de hoje. Eles foram conhecidos por vários nomes diferentes ao longo de muitos milhares de anos. Na Bíblia, essa raça de serpentes é conhecida por uma infinidade de nomes como cretenses, sidônios, cananeus e judeus. Seus sacerdotes também foram chamados por uma variedade de nomes como os sacerdotes de Pã ou Cibele, Curetes, Coribantes, Telquines, Ofitas, Cohanim, Hivitas e os Levitas. Na Inglaterra e na Gália, eles eram conhecidos como Celtas e na Itália como Umbrians.

É na ilha sagrada de Creta onde a primeira sociedade organizada de gnósticos, os fenícios de Creta, também instituíram a religião mundial da Deusa na forma de adoração a mulheres e serpentes. Eles foram uma das primeiras culturas a afinar verdadeiramente a ciência e os rituais da deusa-mãe em uma religião global, que eles importaram com seus produtos de comércio em seus barcos por milhares de anos em todo o mundo. Evidências científicas desse fato podem ser encontradas em quase todas as sociedades organizadas do planeta.

As primeiras imagens e estátuas da deusa serpente original datadas de aproximadamente 1600 aC foram encontradas em Creta pelo arqueólogo britânico  Arthur Evans  em 1903 durante a escavação de sítios arqueológicos minóicos em Creta . Uma das estatuetas mais antigas foi chamada por Sir Arthur Evans de "A Deusa Cobra".

A estátua mostra uma mulher cujos braços estão estendidos com a mão direita segurando a cabeça de uma serpente cujo corpo passa por cima do ombro e nas costas. A mão esquerda segura a cauda da serpente, que está enrolada em seu braço. Outra serpente ergue a cabeça sobre a mitra que a deusa usa, e suas espirais escorregam sobre seu pescoço e seio descoberto, e se misturam com seus cachos serpenteantes regulares.

Havia também estatuetas de cobra ou deusa serpente de uma mulher segurando uma cobra em cada mão, que foram encontradas apenas em santuários internos como "a cobra da casa".

Evans tinha ligado a deusa serpente de Creta com a deusa cobra egípcio Uadjit  ( / w ɑː d ˌ dʒ ɛ t / ou / w Æ d ˌ dʒ ɛ t / ; egípcio wꜣḏyt , “um verde”). Essa deusa era associada à terra e representada como uma  mulher com cabeça de cobra (cobra) ou como uma mulher com duas cabeças de cobra e, em outras ocasiões, uma cobra com cabeça de mulher.

Ela era a protetora e patrona conjunta de todo o Egito, e é por isso que os faraós usavam cobras na cabeça para controlar alquimicamente seus súditos vermes junto com o cajado e o mangual do pastor.

É por isso que encontramos o símbolo misterioso da serpente no jardim com Adão e Eva nas escrituras sob o livro de Gênesis. O significado do nome Adão é homem vermelho, e o nome Eva (Evia) em hebraico significa uma serpente fêmea. O significado de gênese é a origem ou modo de formação de algo.

As deusas serpentes Tzinteotl são a Deusa Cobra cretense e Eva hebraica da mitologia asteca. Ela é chamada de Mãe Terra e Mãe dos Deuses (Teteo Inan). Aqui está uma imagem dela vestindo uma saia de cobras com a caveira da morte da sociedade secreta.

Para os mexicanos, ela era a serpente fêmea, Cihuacoatl, a grande mãe da raça humana. Aqui ela está segurando a serpente, assim como as estatuetas da deusa encontradas na ilha de Creta. Os mexicanos eram descendentes de antigos fenícios que trouxeram sua religião para o México.

Todas essas culturas e raças antigas onde encontramos esta adoração à serpente, são evidências científicas de que os cretenses, (AKA) fenícios, em algum momento enviaram sua religião de deusa para suas costas. Além disso, os fenícios se misturaram a essas raças, colocando sua semente de serpente no ventre da mãe terra. Veja, eles não apenas conquistaram pelo mar e pelo comércio, mas também o fizeram secretamente pelos vermes ou espermatozoides na vagina da deusa serpente.

Foi da serpente que o homem e a mulher foram criados, mas também é o adversário chamado Samael. Maçom e autor do 33º Grau, Manly P Hall escreveu: “No capítulo 3 de Gênesis, o adversário é Samael, a Serpente, e como Mefistófagos é“ um espírito de negação; parte do poder que ainda funciona para o bem, enquanto sempre trama doente. ”

No Antigo Testamento, Samael (também Sammael ou Samil) é um importante arcanjo na tradição talmúdica e pós-talmúdica, uma figura que é acusadora, sedutora e destruidora, e tem sido considerada boa e má. Diz-se que ele era o anjo da guarda de Esaú e patrono do Império Romano. O significado do nome Samael (Sam) em hebraico é; “Criança Sol; sol brilhante, e o nome Ael ou El, significa Deus.” Samael é o filho do sol de Deus.

No século III, o profeta Manes ensinou o Cristianismo na forma de Adoração à Serpente na Ásia Menor, afirmando que “Cristo era uma encarnação da Grande Serpente, que deslizou sobre o berço da Virgem Maria, quando ela estava adormecida, com a idade de um ano e meio.”

No Vaticano está uma bela escultura em mármore de Paros de uma deusa que tem uma pulseira na parte superior de seu braço esquerdo na forma de uma serpente; chamada pelos antigos, Ophis. A palavra ophis é a palavra grega para serpente. O nome da deusa é Ariadne, que originalmente era adorada na ilha sagrada de Creta . Ela era filha do famoso legislador de Creta, o Rei Minos . Hoje ela é conhecida como a Ariadne Adormecida do Vaticano, há muito chamada de Cleópatra.

Encontramos a serpente (verme) no jardim com Adão, um nome que significa homem vermelho, e Eva, um nome que significa serpente. Da Árvore, ou devo dizer a árvore da vida na forma de nosso sangue (DNA e RNA), a serpente sobe e sussurra no Terceiro Olho  ( hipocampo ou chifre de amônio ) de Adão e Eva, os ensinamentos secretos de todos idades.

Em certo sentido, ambos são amaldiçoados com o conhecimento do bem e do mal, no qual têm o livre arbítrio para escolher ser como os anjos que sobem à luz pela escada de Jacó até Júpiter, ou se tornam demônios que descem às trevas do governante da terra, o diabo que conhecemos na ciência como o pai de todos os humanos, o verme.

No final, ambos serão salvos pelo salvador universal da luz, pois a verdade de sua consciência e a verdadeira natureza de si mesmos os libertarão.

Original: https://gnosticwarrior.com/the-serpent-goddess.html

Traduzido [com correções] com o Google Tradutor.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Os Deuses Gregos eram negros

Osíris e seu touro eram negros; todos os deuses e deusas da Grécia eram negros: pelo menos esse era Deuses e deusas negros caso de Júpiter, Baco, Hércules, Apolo, Amnion. As deusas Vênus, Ísis, Hecati, Diana, Juno, Metis, Ceres, Cibile, são negras. A Multimammia é preta no Campidoglio em Roma e em Montfaucon, explicou a Antiguidade. Os Linghams na Índia, ungidos com óleo, são pretos: uma pedra preta era adorada em vários lugares na Índia.

Já foi observado que, nas galerias, vemos constantemente bustos e estátuas dos imperadores romanos, feitas de dois tipos de pedra; a parte humana da estátua de pedra negra, a cortina branca ou colorida. Quando são assim descritos, suponho que devam ser representados como sacerdotes do sol; provavelmente isso se limitou à celebração das cerimônias isíacas ou egípcias.

Sobre a cor dos Deuses dos antigos, e da identidade de todos eles com o Deus Sol e com o Cristna da Índia, nada mais precisa ser dito. O leitor já viu as marcantes marcas de semelhança na história de Cristna e nas histórias relatadas de Jesus nos livros romanistas e heréticos. Ele provavelmente não pensará que seu efeito é destruído, como o Sr. Maurice se lisonjeia, pela palavra Cristna na língua indiana que significa preto, e o Deus sendo dessa cor, quando for informado, do que o Sr. Maurice provavelmente ignorava , que em todos os países romanos da Europa, na França, Itália, Alemanha, o Deus Cristo, bem como sua mãe, são descritos em suas antigas pinturas e estátuas como negros.

O Deus infante nos braços de sua mãe negra, com olhos e cortinas brancas, é ele mesmo perfeitamente negro. Se o leitor duvidar da minha palavra, ele pode ir à catedral de Moulins - à famosa capela da Virgem em Loretto - à igreja da Anunciata - a igreja de São Lázaro, ou a igreja de Santo Estêvão em Gênova - a São Francisco em Pisa - à igreja de Brixen, no Tirol, e à de Pádua - à igreja de Santo Teodoro, em Munique, nas duas últimas das quais a brancura dos olhos e dos dentes, e a vermelhidão estudada dos lábios, são muito observáveis; - para uma igreja e para a catedral de Augsburg, onde estão uma virgem negra e uma criança do tamanho da vida: - para Roma, para a capela Borghese Maria Maggiore - para o Panteão - para um pequena capela de São Pedro, do lado direito à entrada, junto à porta; e, de fato, a quase inúmeras outras igrejas,

Quase não existe uma igreja velha na Itália onde alguns vestígios da adoração da Virgem Negra e do Menino Negro não possam ser encontrados. Muitas vezes as figuras negras deram lugar às brancas e, nesses casos, as negras, por serem consideradas sagradas, foram colocadas em lugares retirados das igrejas, mas não foram destruídas, mas ainda não foram encontradas lá. Em muitos casos, as imagens são totalmente pintadas e parecem bronze, muitas vezes com aventais coloridos ou guardanapos ao redor dos lombos ou outras partes; mas imagens em grande número podem ser vistas, onde o branco dos olhos e dos dentes, e os lábios um pouco tingidos de vermelho, como as figuras negras no Museu da Companhia da Índia, mostram que não há imitação de bronze . Em muitos casos, essas imagens e fotos são sombreadas, nem todas da mesma cor, de um marrom muito escuro, tão escuro que parece preto.

Geralmente são estimados pela ralé com a mais profunda veneração. Os dedos dos pés geralmente são brancos, a tinta marrom ou preta sendo beijada pelos devotos e a madeira branca deixada. Sem dúvida, em muitos lugares, quando os sacerdotes pintaram as imagens de novo, eles coloriram os olhos, dentes etc., a fim de não chocar os sentimentos dos devotos por uma mudança muito repentina do preto para o branco, e na ordem , ao mesmo tempo, para que pudessem fornecer uma pretensão decente para sua escuridão, que eles são uma imitação de bronze: mas o número que sobrou com dentes brancos, etc., revelou o segredo.

Quando a circunstância foi mencionada aos sacerdotes romanos, eles se esforçaram para disfarçar o fato, fingindo que a criança havia se tornado preta com a fumaça das velas; mas era negro onde a fumaça de uma vela nunca veio: e, além disso, como as velas não escureceram o branco dos olhos, os dentes e a camisa, e como elas tornaram os lábios vermelhos? A mãe é, acredita a autora, sempre negra, quando a criança é. Sua verdadeira escuridão não deve ser questionada por um momento.

Se o autor quisesse inventar uma circunstância para corroborar a afirmação de que o Cristo romano da Europa é o Cristna da Índia, como poderia ele desejar algo mais impressionante do que o fato de a Virgem e o Menino negros serem tão comuns entre os romanistas países da Europa? Uma virgem negra e uma criança entre alemães, suíços, franceses e italianos brancos !!!

O Cristna romano é negro na Índia, negro na Europa e negro ele deve permanecer - como os antigos deuses da Grécia, como acabamos de ver. Mas, afinal, o que era ele senão seu Júpiter, a segunda pessoa de sua Trimurti ou Trindade, o Logos de Parmênides e Platão, uma encarnação ou emanação do poder solar?

Devo agora pedir ao meu leitor que volte ao primeiro capítulo e reconsidere o que disse a respeito das duas Etíopes e da existência de uma nação negra em um período muito remoto. Quando ele fez isso, a circunstância do Deus negro da Índia ser chamado de Cristna, e do Deus da Itália, Cristo, sendo também negro, deve parecer digna de consideração profunda. É possível que essa coincidência tenha sido efeito de um acidente? Em nossos esforços para recuperar a ciência perdida de épocas anteriores, é necessário que nos valamos de raios de luz espalhados nos lugares mais remotos, e que nos esforcemos por recolhê-los em um foco, para que, por este significa, podemos obter uma luz tão forte quanto possível: coletar tão industriosamente quanto pudermos, nossa luz não será muito forte.

Acho que não preciso dizer mais nada em resposta aos gritos de triunfo do Sr. Maurice sobre aqueles que ele insultuosamente chama de ímpios infiéis, sobre o nome de Cristna que tem o significado de preto.

Passarei agora às suas outras considerações solenes.

O segundo particular para o qual o Sr. Maurice deseja a atenção de seu leitor está nos seguintes termos: “que, em seguida, seja considerado que Chreeshna, longe de ser 'o filho de uma virgem', é declarado ter tido pai e mãe na carne, e ter sido 'o oitavo filho de Devaci e Vasudeva'. Como isso é inconcebivelmente diferente da santidade 'da imaculada concepção de Cristo!'".

Eu respondo que, a respeito de seus nascimentos, eles diferem; mas o que isso tem a ver com os pontos em que eles concordam? Ninguém nunca disse que concordava em cada minuto particular. Mesmo assim, acho que, com respeito à humanidade deles, o acordo continua. Sempre entendi que as Igrejas Romanas e Protestantes consideravam que Jesus havia se encarnado; que a palavra se fez carne. Isto é, que Jesus era da mesma espécie de carne, pelo menos como sua mãe, e também como seus irmãos, José, Tiago, etc. mãe, o que ele era antes do corte do cordão umbilical?

Não aparece das histórias, que ainda obtivemos, que a concepção imaculada. Mas embora o Touro de Osíris fosse preto, o Touro da Europa era branco. A história conta que Júpiter se apaixonou por uma filha de Agenor, rei da Fenícia, e de Telephassa, e para obter o objeto de sua afeição transformou-se em touro branco. Depois de ter seduzido a ninfa para brincar com ele e acariciá-lo em seu pasto por algum tempo, ele finalmente a persuadiu a montá-lo, quando fugiu com ela para Creta, onde teve sucesso em seus desejos, e com ela teve Minos, Sarpcdon e Rhadamunthus. É necessário que eu aponte ao leitor nesta bela alegoria o povoamento da Europa da Fenícia, e a alusão na cor do Touro, para a pele clara dos europeus? Uma explicação engenhosa desta alegoria pode ser vista em Origines de Drummond, vol. III. p. 84. John, cap. I. ver. 14.

Por Sir Godfrey Higgins - Anacalypsis uma tentativa de retirar o véu da Ísis Saitic Volume 1.

Original: https://gnosticwarrior.com/all-the-gods-and-goddesses-of-greece-were-black.html

Traduzido [com correções e cortes] com o Google Tradutor.

Eu aposto que isso deixaria o Caturo espumando pela boca.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

O decote de Hator

“Vaca profana, põe teus cornos

Pra fora e acima da manada

Dona das divinas tetas

Derrama o leite bom na minha cara”.

Vaca Profana – Caetano Veloso.

Eu assisti a impagável interpretação da Gal Costa para a música do Caetano Veloso. Eu lembro quando eu era jovem de ter lido os livros da série Vaca Voadora, da Ely Lima. Em uma cantiga de roda se fala da vaca que saltou para a lua.

Na iconografia bíblica eu cito o Bezerro de Ouro. No Corão tem a sura Al-Baqara. Em inúmeras mitologias e religiões antigas o touro [e a vaca] são aspectos do divino.

O Egito Antigo [e sua versão moderna, o Kemet] tem a Deusa Hator, uma das protagonistas do Livro da Vaca Celestial, no qual se conta a destruição da humanidade.

Esse texto foi encontrado nas tumbas dos faraós e pode ser considerado uma espécie de guia para aqueles que passam pelo véu da existência.

O Livro da Vaca Celestial é habitualmente dividido em duas partes.

A primeira parte, conhecida como "mito de destruição da humanidade", narra como os seres humanos se revoltaram contra o deus Rá, que governa sobre a Terra, mas que se tornara um idoso (portanto alguém débil), e começam a conspirar contra este. Ré decide convocar as divindades primevas, Chu [e os Deuses Heh], Geb, Nun e Hator, a fim de solicitar conselhos. Nun recomenda Ré a castigar a humanidade enviando o seu olho na forma da deusa Hator. Hator começa a aplicar o castigo; quando assume a forma feroz de [Sekmet] entrega-se à matar de forma indiscriminada a humanidade. Horrorizado com as dimensões que o castigo está a tomar, Ré entende que tem que afastar a deusa da sua matança, recorrendo a um estratagema: dá a beber à deusa uma cerveja na qual foi adicionado um colorante vermelho (cor do sangue) que a embriaga e que acaba por se esquecer do castigo.

A segunda parte ("mito da vaca celestial") relata a ascensão de Ré ao céu às costas da sua filha, a deusa Nut [que se transformou em vaca]. Cansado de governar e desiludido com a maldade dos seres humanos, Ré nomeia Toth como seu representante na terra. Até então o céu e a terra não estavam separados, sendo o tempo eterno e a humanidade e os deuses viviam junto. O deus Chu, os oito deuses Heh e o faraó seguram a Nut na forma de vaca que agora se encontra separada de Geb (a terra). Foi desta forma que se criou o dia e a noite.

[https://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_da_Vaca_Celestial]

[Com algumas correções]

O mito conta como se formou a Via Láctea:

Ascensão de Re e palácio entre as estrelas.

Este deus então disse a Nut:

"Eu me coloquei em suas costas para ser erguido."

"O que é isso?", Perguntou Nut.

E assim {ela} veio estar lá em ambos os céus.

A Majestade deste deus disse:

"Fique longe deles! Levante-me! Olhe para mim !"

E então ela se tornou o céu.

Então a Majestade {deste} deus era visível dentro dela. Ela disse :

"Se ao menos Você me proporcionasse uma multidão!"

{E assim a Via Láctea} surgiu.

[http://www.sofiatopia.org/maat/heavenly_cow.htm]

A Vaca Celestial é Nut, não Hator, embora ambas sejam Deusas Celestes. Outros atributos de Hator é que esta Deusa é associada à beleza, à fertilidade à música, à dança e à sexualidade. Hator além de ser aquela que vai agir como justiceira dos Deuses, ela também é responsável pela condução das almas dos mortos. Por extensão ela era protetora dos viajantes e estava ligada ao destino e à adivinhação.

Eu, que moro em um país tropical, considerado muito sensual pelos estrangeiros, mas que curiosamente é extremamente conservador no tocante à sexualidade, tenho os panteões da Grécia e Roma antigas para a minha inspiração.

Mas em meu trabalho na cafeteria Pantheon eu não pude deixar de notar aquela cliente de busto tamanho GG. Não parecia ser uma moradora local, então eu presumi que fosse alguma Deusa fazendo turismo pela Vila dos Deuses. Eu tenho que usar um dialeto vulgar e comum para tentar me comunicar.

­- Boa tarde, senhorita. Qual o seu pedido?

- Você é o espectro que carrega o Antigo?

- Eu não posso afirmar nem negar.

[escaneando] – Eu vou correr o risco. Eu vou pedir pelo “serviço especial”.

- Pois não, senhorita. Como prefere? Aqui no salão, nessa mesa, ou no beco da rua de trás?

[provocando] – Aqui mesmo, se acha que consegue aguentar ser massageado entre meus seios.

Para resumir, eu ordenhei Hator e ela recebeu meu creme.

Na próxima semana a cafeteria terá que dar desconto no latte café.

Pascal foi ao cassino

Os patriarcas da Ciência tem momentos bons e momentos ruins. Dependendo do que disseram e deixaram para o mundo, dependendo de quem os evoca do Mundo dos Mortos, dependendo das intenções, eles são elogiados ou criticados.
Para o embaraço dos descrentes, muitos dos patriarcas da Ciência tinham sua espiritualidade e estavam envolvidos com o esoterismo. Nisso os descrentes se assemelham aos cristãos: pinçam aquilo que interessa e ignoram aquilo que não interessa para seu argumento/discurso.
Blaise Pascal é um destes. De todos os trabalhos que ele fez, o que inclui probabilidade, só lembram dele quando é para elogiar ou criticar o que foi chamado de "Aposta de Pascal".
No original: "Let us then examine this point, and say, "God is, or He is not." But to which side shall we incline? Reason can decide nothing here. There is an infinite chaos which separated us. A game is being played at the extremity of this infinite distance where heads or tails will turn up. What will you wager? According to reason, you can do neither the one thing nor the other; according to reason, you can defend neither of the propositions."
Outro que é igualmente lembrado é Ockham e o seu Princípio da Economia. Curiosamente, esse princípio foi nomeado assim, postumamente, pelo filósofo Johannes Clauberg, como homenagem ao frade Guilherme de Ockham, por onde o princípio ficou conhecido como Navalha de Ockham. Notem que o homenageado era um frade, um monge, um religioso e sua "regra" é usada na Ciência e seu princípio é utilizado pelos descrentes sem crise de consciência.
Tanto o que Pascal disse quanto o que Ockham disse podem ser definidos como "leis epigramáticas", vejamos o conceito, segundo o Wikipédia:
Lei epigramática é uma lei construída e enunciada a partir de uma percepção, observação ou ideia que, mesmo não sendo necessariamente verdadeira, alcança o status de lei como se comprovadamente o fosse. Essas leis geralmente possuem um tom sarcástico e satírico, sendo também mordazes e espirituosas. [Wikipédia]
Na mesma tipificação recai a "Navalha de Hitchens": o ônus da prova sobre a veracidade de uma alegação é de quem faz a alegação.
Ou a alegação [original de Carl Sagan] que diz: "Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias".
São apenas alegações que não tem evidências, mas são aceitas pelos descrentes como se fossem verdades.
Mas voltemos a Pascal, afinal, o coitado é julgado por uma frase dentro de um de seus trabalhos. Ele escreveu conforme sua época, sua cultura e sua educação, então ele não teve o privilégio que nós temos hoje, com o conhecimento adquirido, de saber que as Escrituras Sagradas são repletas de contradições, interpolações, fraudes, traduções malfeitas e erros [científicos, históricos, arqueológicos, etc].
O coitado vem de tempos em tempos na Cafeteria Pantheon beber ambrosia, para tentar esquecer o que escreveu. Eu o sirvo, como de costume. Ele está bem loquaz e, pelo bafo, eu percebo que ele deve ter bebido bastante em outro lugar.
[hic]- Espectro, traga absinto. O melhor que você tiver.
- Perdoe minha indiscrição, senhor Pascal, mas eu acho que o senhor bebeu o suficiente por hoje.
[hic]- Isso é problema meu. Eu, digo, nós estamos mortos. Nada mais pode acontecer.
- Quer apostar?
[bravo]- Está tirando onda da minha cara? [hic] Quando eu escrevi meus pensamentos, eram apenas isso, pensamentos. [hic] Eu não tinha a menor ideia do que eu estava escrevendo.
- Talvez o senhor possa corrigir isso, utilizando alguma comunicação com o Mundo Humano.
[hic]- Eu pensei nisso, mas as linhas de comunicações com o Mundo Humano foi monopolizado pela Kardeck S/A. [hic] E para ser sincero, eu acho pouco provável que alguém vá dar crédito ao que eu tenho a dizer.
- Eu estou disposto a escrever.
[hic]- Por sua conta e risco.
- Eu aceito.
[hic]- Então, quando eu cheguei aqui, a primeira coisa que aconteceu foi um choque. Não era nada parecido com que eu achava que seria.
- Isso acontece com todos, senhor Pascal.
[hic]- Eu demorei um tempo para entender e me ambientar. [hic] Quando isso aconteceu, foi inevitável sentir vergonha do que eu escrevi. [hic] Então eu vi que aqui tem um cassino. [hic] Ora, eu sou o inventor da probabilidade, então eu estava certo de que iria estourar a banca.
- Senhor Pascal, todos nós demoramos a entender e nos ambientar para a realidade do Mundo dos Mortos, mas uma das coisas que aprendemos é ter cautela com a Fortuna.
[hic]- Eu sei, droga. Mas me deixei levar pelo orgulho. O cassino mostra bem o quanto eu estava enganado, o quanto qualquer um que fale desse mundo estará enganado.
- Um cassino é um estabelecimento onde se pode encontrar diversos jogos para tentar a sorte. Em suma, as chances começam em saber que tem o estabelecimento e se eu vou entrar. Entrando, eu tenho diversas opções de jogos, cada qual com suas mecânicas, regras e chances. Escolhido o jogo, deve-se saber as regras, as mecânicas e as chances. Escolhido o jogo, só então há a proposição de se apostar algo, visando um ganho. Para meu desespero, o dinheiro que eu tinha [sim, aqui tem moeda corrente, banco, comércio, etc] foi todo perdido e eu ainda perdi o montante que a casa "gentilmente" me ofereceu para continuar a apostar. Isso eu nunca previ, quando eu escrevi meus pensamentos. Eu jamais sequer pensei que não há necessidade alguma sequer de apostar, uma vez que o destino de todos é o Mundo dos Mortos. Eu jamais sequer pensei nas inúmeras opções que cada alma pode percorrer. Eu jamais sequer pensei nas inúmeras instituições que cuidam desse aporte. Eu jamais pensei nas inúmeras entidades responsáveis por esse transporte. Agora eu estou quebrado e endividado.

Eu balancei a cabeça, dei de ombros e servi o melhor absinto que nós tínhamos. Outras almas forma se juntando a ele nessa bebedeira, almas de descrentes, almas de crentes, todas confusas e perdidas. Eu, simples e ordinário espectro, sigo com minha vida dupla, como encarnado e como desencarnado. Se me cabe como consolo, eu sei que posso passar a bebedeira e ressaca no colo daquela que não ouso dizer o Nome.

terça-feira, 23 de novembro de 2021

A doença mundial

No que eu entendo da função da sacerdotisa no templo quando realizava os ritos sexuais é que ela personificava a amante, a mulher que exerce livremente o seu desejo, e que trazia a cura, a alegria e o êxtase para o mundo compartilhando isso com o homem.
A prostituição sempre ocorreu concomitante neste contexto, porque o homem necessita se manter superior e explorar a mulher para manifestar essa tal superioridade e aplacar a inveja, o medo e o desprezo que sentem pela condição feminina e pelos mistérios que regem a mulher, a sua capacidade de dar a vida e trazer a vida em si.
Por isso separo a amante sagrada no templo que louvava o prazer, a comunhão com a vida, a alegria e o êxtase em nome da Deusa e a prostituição, a exploração de um grupo de mulheres para subjugá-la em relação ao homem e possibilitar que outro grupo de mulheres continuassem dando sustentação à família patriarcal.
Se vivêssemos numa sociedade realmente sadia não haveria necessidade de que o sexo, o afeto, a intimidade de ninguém fosse vendido e muito menos que conforto, prazer e afeto fossem comprados.
Porque numa sociedade sadia, nenhum ser humano é mercadoria para ser desfrutado por outro enquanto objeto de compra e venda, porque seriam livres para manifestar sua sexualidade sem hipocrisia, sentimento de posse ou qualquer outra coisa que não o sentimento legítimo de tesão, atração ou amor sexual.
A sexualidade reprimida, contra as leis da natureza, tende a se manifestar de forma patológica diz Reich, o falso moralismo e as perversões sexuais são faces de uma mesma moeda que prolonga a existência da obscenidade eleva a ruína à felicidade do amor, isto porque o homem hipócrita se rege por formas compulsivas externas e não em suas leis internas naturais como uma “imoralidade”. Ao ser distorcida sua sexualidade fica mais suscetível a obscenidade, alimentando assim a pornografia. Segundo Reich, quando todos tiverem uma sexualidade sadia, não precisarão mais das doenças sádicas e a pornografia não venderá mais.
Porque toda essa carga de leis e códigos morais que o patriarcado criou e depois as religiões monoteístas sacramentaram, só trouxeram mesmo foi todo tipo de doença afetivo - sexual e mental, onde a prostituição, a pornografia e etc. são somente sintomas e efeitos.
Livres para viver e amar, é isso que precisamos, mas só acontecerá isso quando a mulher se conscientizar e não se deixar mais explorar de forma alguma, seja por dinheiro ou por segurança emocional ou material. Por isso sou feminista e paga, pois acredito que através do feminismo e da Religião da Deusa é que as mulheres poderão se curar dos males do patriarcado.
Autora: Arttemia Arktos. Original perdido.
Repostado. Texto originalmente publicado em 24/06/2009, resgatado com o Wayback Machine.

O bode expiatório contemporâneo

A Europa deveria parar de temer os imigrantes, um grupo que gerou "enriquecimento" nesse continente, opinou hoje da capital equatoriana o prefeito de Paris, Bertrand Delanoë.
"Acho que a Europa tem que acabar com o fato de ter medo da imigração e, sobretudo, tem que parar de fazer deste um assunto eleitoreiro", declarou aos jornalistas Delanoë, que participa em Quito de uma reunião da Organização Mundial de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU).
O prefeito da capital francesa, que preside a CGLU, não quis se aprofundar no endurecimento das leis migratórias na Europa, mas disse que os europeus deveriam olhar a imigração como um fator de desenvolvimento.
A chegada de trabalhadores estrangeiros à Europa "não representa pobreza, mas uma riqueza e um enriquecimento e, por isso, penso que é necessário organizá-la e que é preciso discutir este tema com os Estados de origem" dos imigrantes, disse Delanoë.
Os movimentos migratórios foram uma constante ao longo da história da Humanidade, tendo como causas principais razões políticas, sociais, económicas, ou a existência de catástrofes naturais. Contudo, a procura de melhores condições de vida e de trabalho foi sempre determinante para todos aqueles que recorrem à imigração.
Após o término da Segunda Guerra Mundial, vários países europeus se reconstruíram e se destacaram no seguimento industrial, como a Alemanha e a França, com o crescimento econômico derivado desse setor tais nações se tornaram áreas de atração para trabalhadores, sobretudo, imigrantes.
Os adeptos à xenofobia condenam os imigrantes pela falta de trabalho, entretanto, esquecem que esse fator foi desencadeado pelos seus próprios líderes, que permitiram a entrada desses trabalhadores para executar tarefas que os nativos se recusavam a desenvolver. Esse processo é resultado do imperialismo ocorrido no passado, quando as metrópoles tinham como objetivo exclusivo explorar a colônia e nunca de estabelecer medidas para que essa engrenasse para o desenvolvimento. Os movimentos xenófobos vêm crescendo gradativamente, especialmente a partir dos anos 80 com as crises econômicas que ocorreram nessa década e nos anos 90 com o aumento do desemprego em escala global. Segundo os líderes e adeptos desse tipo de movimento, essa aversão aos imigrantes não se deve a preconceitos por origem, e sim pela preocupação com a perda de identidade cultural, a competividade entre um nativo e um imigrante, pois o último se sujeita a menores salários e condições precárias de trabalho, isso força uma deflação geral.
Em muitos países europeus têm havido uma subida de popularidade de movimentos radicais, os quais têm por base uma exploração de sentimentos xenófobos e racistas, conjugados com a noção de que tem havido um aumento da insegurança devido à presença de imigrantes no espaço europeu.
Em primeiro lugar, a imigração não é a causa das altas taxas de desemprego europeias. De facto, os problemas de desemprego de longa duração europeus não se devem à imigração, mas sim a mercados de trabalho pouco flexíveis.
Em segundo lugar, a imigração não é associada a uma descida dos níveis de vida. Segundo os sectores adversos à imigração, os imigrantes são concorrentes desleais no mercado de trabalho, visto que estão dispostos a aceitar salários reais mais baixos do que os cidadãos nacionais, diminuindo assim o nível de vida nos países de acolhimento. Porém, vários estudos demonstram que a imigração é geralmente complementar aos factores produtivos nacionais e não um factor substituto, fomentando a produtividade nacional (e os salários) e facilitando o rejuvenescimento das populações activas.
Em terceiro lugar, o mito de que a imigração é fonte de instabilidade social é totalmente infundado. Nos principais países receptores de imigrantes, a existência de políticas de imigração que privilegiam a integração e consequente concessão de cidadania têm sido extremamente eficazes no estabelecimento de harmonia social.
Fonte perdida.
Repostado. Texto originalmente publicado em 28/02/2009, resgatado com o Wayback Machine.