segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

O Safari Queer

Uma Aventura de Introdução.

No mundo ideal que abrigava o Safari Queer, um lugar exótico e fascinante se estendia, repleto de vida selvagem e paisagens bucólicas. Nesse cenário, homens e mulheres de todas as orientações sexuais viviam em harmonia, respeitando e celebrando as suas diferenças. Era um paraíso terrenal, onde a curiosidade e a abertura eram a marca registada.

Eu, um homem heterossexual e pagão moderno, nunca havia encontrado um lugar tão acolhedor. Com 60 anos, ainda não me sentia completamente à vontade em meu corpo, julgando que não possuía a estética ideal para o armário mainstream. Mas, ao tomar conhecimento do Safari Queer, senti um chamado profundo, uma satisfação por explorar e aprender com essa comunidade tão diversa e acolhedora.

Logo após registrar minha inscrição, recebi um pacote com detalhes e informações sobre o que esperar do meu tempo no Safari. Os regulamentos eram claros e respeitosos:

Respeito absoluto às orientações sexuais, identidades e expressões individuais de cada membro da comunidade.

Abertura total para a exploração e a aprendizagem, sem pressão ou julgamento.

Adesão a um código de conduta de respeito mútuo, que priorizava a segurança, a integridade e a dignidade de todos.

Discrição e sigilo em relação à identidade dos participantes, tanto dentro quanto fora do Safari.

A estimativa das diferenças através das diversas seções do safari, que incluíam a Floresta da Fé, o Deserto das Paixões, a Montanha do Amor Livre e a Praia da Interação.

Com essas diretrizes claras, eu me sentia pronto para embarcar nessa aventura, ansioso para testar meus limites, desenvolver minhas crenças e construir laços significativos com os outros.

A minha jornada começou com um voo noturno rumo ao coração do Safari, onde um bote me aguardava na praia, logo após o amanhecer. No caminho, um dos guias, um homem afro descendente chamado Khalid, me fez sentir à vontade, compartilhando histórias sobre a importância do Safari para a construção de uma sociedade mais tolerante e acolhedora.

Chegando à ilha, fomos recebidos pelo Chefe do Safari, uma mulher trans chamada Zara, que nos esclareceu sobre as diferentes seções e rituais que encantariam nossas experiências. A Floresta da Fé, ela nos explicou, seria um local sagrado, onde podemos meditar sobre nossas identidades e crenças, sem pressões ou dogmas.

Durante as primeiras semanas, me dediquei intensamente às atividades da Floresta. Ali, encontrei um grupo de pessoas de todas as orientações sexuais, sejam elas monogâmicas, poliamorosas, solteiras ou casadas. Dormíamos juntos em um acampamento comunitário, compartilhávamos nossas refeições e empreendíamos longas caminhadas pitorescas por entre as árvores, discutindo nossas experiências e aprendizados.

A cada dia que passava, sentia uma mudança interior, uma abertura mais profunda para as ideias e desejos dos outros. Comecei a compreender melhor minhas próprias preferências e a construir uma identidade mais segura em relação a meu sexo e orientação.

Mas, após algum tempo na Floresta, senti uma falta crescente de estímulo e excitação. Khalid percebeu minhas ansiedades e me convidou para visitar o Deserto das Paixões, uma seção do Safari que prometia experiências mais intensas e sensuais.

(Continua?)
Criado com Toolbaz.

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