A nova frente — integrada pelos deputados Max Maciel (PSOL-DF), Chico Vigilante (PT-DF), Dayse Amarilio (PSB-DF), Fábio Felix (PSOL) e Gabriel Magno (PT-DF) — busca promover medidas de igualdade e liberdade religiosa. Na fala de abertura, Fábio Félix enfatizou o respeito e ocupação de espaço. “A Câmara Legislativa também é nossa. As grandes mudanças acontecem nas ruas, na sociedade civil e nos espaços institucionais e precisamos ocupar esses lugares”, afirmou.
“Tem pessoas que acham que apenas a crença dela é válida e, ao achar isso, querem invalidar e aumenta o nível de discriminação e preconceito, mas sabemos que isso no cotidiano produz violência. São terreiros atacados e pessoas assediadas”, frisou o parlamentar.
Para Natália Stanzioni, assessora parlamentar de Fábio Felix, a frente parlamentar é um marco na história do DF. “O povo do terreiro tem uma vida, mas hoje as religiões sofrem o racismo cultural e a ideia é trazer esse debate, propor ideias e pensar em políticas públicas”, disse.
Kindalú, 41 anos, frequenta a Casa Manzo Kalla Muisu, no Paranoá, e fala sobre a importância da iniciativa. “É importante para sermos vistos na sociedade. A mairo dificuldade é adquirir essa visibilidade. E também agora sabemos onde procurar, quando precisarmos de ajuda”, frisou.
O evento também entregará 50 Moções de Louvor para diversas lideranças das religiões de matrizes africanas e povos de terreiro que se destacaram pela prática de trabalhos sociais impactantes para toda a comunidade do Distrito Federal e do Entorno.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2023/04/5087219-cldf-lanca-frente-em-defesa-dos-povos-e-religioes-de-matriz-africana.html
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