James Haught diz:
"A riqueza acumulada pelo Oráculo de Delfos provocou “guerras sagradas” que permitiram ao macedônio Alexandre tomar a Grécia e encerrar a era das cidades-estado."
Como se não bastasse citar frases de pensadores antigos, por textos de segunda mão, sem referência ou contexto, para mostrar o "ateísmo" da Grécia Antiga, o ateu comete a mesma distorção de fatos históricos, tal como faz o cristão.
Então, vamos aos fatos das Guerras Sagradas.
Originalmente uma organização religiosa, a Liga Anfictiônica tornou-se politicamente importante no século 6 aC, quando cidades-estado maiores começaram a usá-la para aplicar pressão sobre as menores.
O Oráculo conseguiu se tornar independente da cidade de Krissa, à qual originalmente pertencia o templo. O povo de Krissa então impôs um imposto a quem passava por sua área para ir a Delfos, causando fortes reclamações e reduzindo os recursos do Oráculo. A Anfictônia, tendo esgotado todos os outros meios para resolver pacificamente a crise, declarou a Primeira Guerra Sagrada (ou Guerra Cirréia ) contra Krissa que durou uma década, de 596 a 585 aC. O resultado foi a destruição de Krissa e a dedicação deste país a Apollo , Leto , Artemis e Athena Pronaia. Depois disso, os Jogos Pythianeram realizadas a cada quatro anos, sob a direção dos Anfictiões.
Fonte: https://en.m.wikipedia.org/wiki/Amphictyonic_league
Traduzido com Google Tradutor.
Ocorreram três guerras pelo controle (político e econômico) de Delfos, não havia um conflito provocado por um motivo religioso. Mas James afirma que tiveram quatro guerras, sendo na quarta a que o rei Felipe II da Macedônia venceu, mas depois foi assassinado, deixando o palco para a grandiosidade de Alexandre o Grande.
A guerra acontece por vários motivos. Isso não é conveniente para a Igreja, então é escondido e omitido a presença, influência ou ordem desta nas inúmeras guerras que aconteceram desde que o Cristianismo tornou-se uma religião majoritária. Esse não é o caso das religiões antigas. Nenhum templo ou sacerdote usa a alegação de ser uma religião de paz e amor, como é feita na propaganda do Cristianismo. Então de onde vem esse falso moralismo?
Eu estou acostumado com a desonestidade e má-fé dos cristãos, mas vindo de um ateu, que preza pelas evidências, esse é um pecado grave.
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