Os deputados que foram eleitos por pegarem carona no bolsonarismo deram outra mensagem na cerimônia de posse.
Nicolas Ferreira deixou bem claro:
Porque a paz não vai ter aqui. Vai ter guerra.
Os jornais comerciais esqueceram a proposta de conciliação e, passados três meses, voltaram a desfilar com o antipetismo, o bolsonarismo e o fascismo típicos dessas empresas.
Então é de se esperar que autoridades e jornais tentem diminuir os motivos que causaram - até o momento - três ataques (ou ameaça de ataque) contra escolas (ou faculdades).
Tal como nas ações paliativas diante das enchentes no litoral paulistano, a "solução" foi colocar guardas armados nas escolas. Felipe Neto adiantou avisando que isso não funcionou nos EUA.
Como é de praxe, agora se fala em leis mais rígidas para regulamentar as redes sociais.
Isso não é novidade, Lola Aronovich conhece isso muito bem. Ela enfrenta e lida com isso há dez anos ou mais. As redes sociais e aplicativos de mensagens tornaram-se antro de grupos de extrema direita, supremacistas brancos, racistas, xenófobos, homofóbicos, fascistas e neonazistas.
Os quatro anos desastrosos do mandato de Jair Bolsonaro apenas tirou a tampa. Estimulados e autorizados pelo Messias, sentem-se seguros para, inclusive, chicotear em público um coitado entregador.
Um documentário da TV Cultura que foi feito sobre os atos de oito de janeiro foi censurado e proibido. Eu não vou estranhar se os jornais comerciais tentarem minimizar esses atentados e normalizarem essas manifestações fascistas.
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