O Púlpito e o Medo do Plural

Conversa com o Gemini

https://pleno.news/brasil/politica-nacional/deputado-pede-mocao-de-repudio-a-netflix-por-desenho-polemico.html

PQP. Essa gente não sabe fazer outra coisa que não seja censurar tudo que desafia ou desagrada sua visão conservadora e dogmática sobre gênero e sexo?

Escreva um texto crítico na visão de um pagão moderno.

Resposta:

Não há necessidade de usar a ferramenta de busca para formular a resposta, uma vez que a solicitação é uma opinião crítica baseada no ponto de vista de um pagão moderno sobre a notícia e o tema da "censura" ou "moção de repúdio" por questões de gênero e sexualidade.

Título: O Púlpito do Estado e o Medo do Plural

É assustador observar a teimosia com que certos grupos insistem em misturar a esfera pública e a fé, erguendo o púlpito religioso no centro do Estado. O pedido de moção de repúdio contra uma plataforma de entretenimento, motivado por um desenho animado que desafia visões estreitas sobre gênero e sexualidade, é mais um sintoma dessa patologia: a tentativa de impor uma moralidade única e dogmática sobre a diversidade da experiência humana.

Para nós, que honramos os caminhos da Antiga Religião – ou que simplesmente valorizamos o renascimento da pluralidade e do respeito inerente ao Paganismo Moderno – essa atitude é profundamente alienígena e, francamente, entediante.

O cosmos, segundo nossa visão, não é um livro de regras binárias. É um caleidoscópio de energias, manifestações e formas. Nossas tradições estão repletas de deidades de gênero fluido, intersexuais, bissexuais e pansexuais: de Hermes/Afrodite a Loki, de Hécate, que transcende categorias, aos próprios mistérios da Grande Mãe e do Deus Cornudo, que incorporam tanto o masculino quanto o feminino em si. A diversidade sexual e de gênero não é uma aberração moderna, mas uma parte sagrada e intrínseca da natureza e do divino. A negação disso é, para nós, uma negação da própria Deusa e do Deus em suas manifestações completas.

O que se busca com essa "moção de repúdio" não é proteger a moral, mas sufocar a imaginação e a expressão livre. É uma tentativa de usar o aparato estatal para exercer uma censura branca, ditada pelo medo de que as novas gerações aprendam que a vida é muito maior, mais colorida e mais complexa do que os espartilhos morais de uma única tradição.

Enquanto pagãos modernos, que reverenciam a Terra, a liberdade e o conhecimento, olhamos para essas cruzadas moralistas com cansaço e repúdio. A verdadeira ameaça à sociedade não reside em desenhos animados que mostram a diversidade, mas naqueles que usam o poder político para banir a pluralidade e tentar nos arrastar de volta a uma Idade Média mental, onde o dogma sufoca a curiosidade.

Nós celebramos a multiplicidade. Nossas casas não são templos de medo, mas santuários de aceitação. Que aqueles que se assustam com a sombra da diferença guardem seus sermões para seus próprios púlpitos e deixem o resto do mundo – e especialmente a arte – livre para ser. A Terra é um lugar de infinitas formas; o entretenimento apenas reflete essa verdade.

Criado com Gemini, do Google.