segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Moral leiloada

Eu uma conversa com Gemini, eu forneci três notícias:

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/video-tabata-amaral-rebate-nikolas-apos-ataque-a-moradores-de-diadema/

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/video-professores-sao-agredidos-por-pais-bolsonaristas-em-sc/

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/ricardo-nunes-sanciona-lei-que-permite-leilao-de-ruas-e-areas-publicas-em-sp/

Minha solicitação:

Escreva um texto crítico para as notícias indicadas, em tom de denúncia.

Resposta:

O Leilão da Cidade: Quando o Público se Torna Privado

As notícias recentes sobre a política brasileira e paulistana pintam um quadro alarmante de desrespeito ao bem público, violência e intolerância, elementos que parecem se consolidar como marcas de um certo espectro político.

Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes sancionou uma lei que autoriza o leilão de ruas e áreas públicas. O caso emblemático é o da Travessa Engenheiro Antônio de Souza Barros Júnior, nos Jardins, cuja venda visa transformar uma via pública em parte de um condomínio privado de alto padrão. Isto não é apenas uma transação imobiliária; é a privatização do espaço público e do direito de ir e vir, beneficiando o capital privado em detrimento da população. É a mais clara evidência de que a cidade está sendo tratada como um balcão de negócios, onde o direito à especulação imobiliária prevalece sobre o interesse coletivo, ignorando inclusive projetos de utilidade pública como a Linha 16-Violeta do Metrô.

A Intolerância Como Projeto Político

O desprezo pela população de baixa renda e a violência política se manifestam em outros níveis. O deputado Nikolas Ferreira, que já usou o espaço da Câmara para atos de deboche, agora dirige sua intolerância aos moradores de Diadema, atacando a aparência de suas casas e associando a pobreza à uma suposta "falência de caráter, cultura e espírito". Esta fala não é um mero deslize, mas a expressão de um preconceito de classe que vê na periferia e na luta contra a miséria um sinal de "decadência". É a criminalização da pobreza disfarçada de crítica moral.

Essa mesma matriz de intolerância se espalha e se torna violência física. O caso de Santa Catarina, onde professores foram agredidos por "pais bolsonaristas", demonstra o ponto a que chegamos. Educadores que defendem direitos de estudantes trans ou propõem debates sobre desigualdade social são tratados como inimigos e alvo de ameaças, agressões e perseguição. O fato de o líder das agressões ser um defensor da militarização das escolas e, posteriormente, ter assumido a presidência de um conselho de segurança, lança uma sombra sobre a segurança e a liberdade de quem tenta exercer a educação de forma plural.

Até quando o Brasil terá que suportar este atraso?

As ações denunciadas — o leilão de ruas, o preconceito de classe e a agressão a educadores — não são incidentes isolados. Elas formam um padrão de desmonte do público, de ataque à pluralidade e de validação da violência como ferramenta política. A pergunta que se impõe é: qual será o custo futuro para a democracia e para o espaço urbano quando o patrimônio público e o respeito à dignidade humana são leiloados em praça pública, seja de forma literal ou simbólica?

Criado com Gemini, do Google.

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