quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Roubo e apagamento

Conversa com o Gemini

https://wildhunt.org/2025/10/a-temple-of-diana-rediscovered-a-lost-marble-reaffirms-her-presence-in-naples-past.html

"Acidental". "Empréstimo".

Roubo e destruição. Esse é o resumo de quase dois milênios do Cristianismo.

Apagando a história e a cultura (até às crenças) de nossos ancestrais.

Escreva um texto crítico na visão de um pagão moderno.

Resposta:

O Silêncio de Diana e a Memória Roubada

A notícia de que um templo de Diana em Nápoles foi, finalmente, confirmado — por meio de uma placa de mármore "perdida" e agora "redescoberta" — não é um motivo de celebração para o pagão moderno. É, antes, um lembrete amargo e irônico de uma história de apagamento que se estende por dois milênios. O que a academia chama de "transição", eufemisticamente, nós chamamos pelo nome real: roubo e destruição.

A ironia grita: o Templo de Diana, a Artemisii fratria, não foi simplesmente esquecido; ele foi coberto. Literalmente, a Basílica de Santa Maria Maggiore alla Pietrasanta foi erguida sobre suas ruínas. Esta é a assinatura do Cristianismo em solo ancestral: não construir ao lado, mas sim sobre o sagrado alheio, para que a nova fé sufocasse a antiga, absorvendo-a e a reescrevendo sob um novo nome. Nossas Deusas e Deuses não foram honrados; foram profanados e demonizados, seus santuários transformados em alicerces para os templos do invasor.

E a placa de mármore? O objeto que "reafirma a presença" da Deusa não estava perdido; estava escondido. A história de que um padre o levou para reutilizá-lo como memorial de família, tratando um objeto sagrado da fratria como mero "material reutilizável," resume o desprezo histórico pela nossa fé. Não foi um "acidente" inocente, nem um ato de "boa-fé". Foi a aplicação prática de uma ideologia que via o passado pagão como algo sem valor, exceto como matéria-prima a ser virada de ponta-cabeça e reescrita. A história de um povo e de seus Deuses foi desfigurada para servir a um epitáfio qualquer.

Agora, na celebração do aniversário de Nápoles, a Fundação propõe o "empréstimo" deste artefato para ser exibido temporariamente em sua "antiga localização"—um termo cínico para o interior da igreja que a usurpou. Empréstimo? O mármore pertence à Deusa e aos seus devotos, não a uma instituição que o renegou e silenciou por séculos. A Deusa da Caça, da Lua e da Natureza não é uma peça de museu a ser exibida por cortesia do ocupante.

Para nós, pagãos modernos, a redescoberta não é o final feliz, mas o início de uma demanda. Ela não deve ser um simples "presente de aniversário" para a cidade, mas um marco para o reconhecimento e a reparação. O véu histórico se levanta, e sob as fundações das basílicas, a Deusa ainda respira. Sua presença não foi apagada; apenas silenciada. E agora, diante de um mundo que busca reconectar-se com suas raízes, a voz de Diana e a memória de nossos ancestrais exigem que paremos de chamar destruição de "transição" e roubo de "empréstimo". Queremos o reconhecimento da violência histórica e o respeito integral ao nosso passado sagrado. A caça continua.

Criado com Gemini, do Google.

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