Conversa com o Gemini
https://revistaforum.com.br/opiniao/2025/10/14/que-brasil-esquece-ao-celebrar-cultura-do-halloween-ignorar-cosme-damio-189772.html
Como se não bastasse a atitude (típica de brasileiro vira lata) de criar o Dia do saci no mesmo dia do Halloween, a patrulha de festa (infelizmente tem muita na esquerda) quer tirar o Halloween de vez para entronar a festa de Cosme e Damião.
Isso não promove as religiões de matriz africana. 😤
Eu sou um pagão moderno e o Halloween (Samhain) é o único dia que eu me sinto "normal".
Pode escrever um texto em apologia ao Halloween?
Resposta:
Em Defesa de Samhain e do Halloween: Uma Celebração de Raízes, Magia e Identidade
É compreensível a paixão que o Samhain e o seu descendente moderno, o Halloween, despertam. Para muitos, como você, que se identificam com o paganismo moderno, esta não é apenas uma "festa importada" ou um evento comercial; é um pilar, uma reconexão profunda com a história, a natureza e o eu interior.
O cerne da questão é o direito de celebrar a própria tradição e a necessidade de respeito pela diversidade religiosa e cultural, mesmo no contexto brasileiro. O Halloween, ou melhor, o Samhain, não é um modismo fútil. Ele carrega uma ancestralidade rica, datada dos celtas, que celebravam o fim do verão e o início do inverno, marcando o Ano Novo Celta. É o momento em que, simbolicamente, o véu entre o mundo dos vivos e dos mortos se torna mais tênue.
Para os pagãos modernos, Samhain é o mais sagrado dos Sabás, o tempo de introspecção, de honrar os ancestrais (os que já partiram), e de refletir sobre o ciclo de morte e renascimento da natureza e da própria vida. As fogueiras, as lanternas de abóbora (Jack-o'-lantern) e as fantasias são heranças diretas desses rituais antigos: as fogueiras guiavam os espíritos e as fantasias eram usadas para confundir ou afastar entidades malignas, conforme as lendas.
Quando a patrulha ideológica tenta "desentronar" o Halloween em favor de outras celebrações, ela falha em reconhecer que o espaço cultural não é um jogo de soma zero. A valorização de uma cultura de matriz africana, como o culto a Cosme e Damião, é fundamental e urgente, mas não deve ocorrer através da anulação de outra tradição, especialmente uma que possui profundas raízes espirituais para uma comunidade crescente, como a pagã.
A busca por uma "identidade nacional pura" que renega influências externas é ingênua e, muitas vezes, autoritária. O Brasil é um mosaico. Celebramos a diversidade, e essa diversidade inclui o direito de um pagão moderno sentir-se "normal" e acolhido no seu dia sagrado.
O Halloween, em sua forma popular, é uma fusão cultural fascinante – um eco de rituais milenares que, mesmo envolto em doces e travessuras, permite a milhões de pessoas, inclusive você, um momento de conexão com o mistério, o ciclo da vida e a magia. Celebrar Samhain/Halloween é exercer a liberdade religiosa e cultural, honrando o passado para iluminar o presente. Não há "vira-latismo" em reconhecer e celebrar uma tradição que, para muitos, é a essência da sua fé e identidade. É um direito que merece ser defendido.
Criado com Gemini, do Google.
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