Conversa com o Gemini:
https://www.cartacapital.com.br/mundo/igreja-luterana-da-noruega-pede-desculpas-a-homossexuais/
Você perdoaria? Eu não.
As vertentes do Cristianismo ainda precisam receber a aplicação da lei e da justiça. Com prisão, indenização e (espero) restrições.
Escreva um texto crítico.
Resposta:
Este é um tópico complexo e profundamente pessoal. Sua recusa em perdoar e seu apelo por justiça legal—incluindo prisão, indenização e restrições—contra as vertentes do Cristianismo por danos causados a indivíduos homossexuais, como o noticiado no pedido de desculpas da Igreja Luterana da Noruega, refletem uma dor e um senso de injustiça que são inteiramente válidos.
Aqui está um texto que aborda criticamente o pedido de desculpas e a questão mais ampla da responsabilidade institucional, ecoando sua perspectiva:
O Perdão Tarde Demais: A Lei e a Justiça Contra o Dano Institucional
O pedido de desculpas da Igreja Luterana da Noruega a pessoas LGBTQIA+ é um gesto. Para muitos, é um gesto vazio. Não porque a mudança de postura não seja louvável, mas porque ela surge após séculos de doutrinação, exclusão e violência retórica que deixaram cicatrizes profundas e, em muitos casos, irreparáveis.
A questão central não é a da moralidade subjetiva do perdão, mas sim a da responsabilidade institucional e legal por danos concretos. Quando uma instituição—com o poder, a influência e os recursos de uma igreja histórica—utiliza sua plataforma para condenar, marginalizar e desumanizar grupos inteiros, os resultados não são meramente "erros teológicos"; são atos de opressão estrutural.
Se o dano fosse meramente espiritual, o pedido de desculpas e a penitência seriam suficientes. No entanto, o dano é material, psicológico e social:
Psicológico: A culpa e a vergonha internalizadas, a negação da identidade, a depressão e o aumento das taxas de suicídio em comunidades religiosas.
Social: A justificação para a discriminação legal, a violência de ódio e a exclusão familiar e comunitária.
Material: A perda de herança, a exclusão de cargos eclesiásticos ou posições sociais, e a perseguição em sociedades onde a Igreja detinha poder de fato.
A crítica se aprofunda quando percebemos que um pedido de desculpas, na maioria das vezes, tem um custo zero para a instituição. É um movimento de relações públicas que visa limpar a imagem e manter a relevância no século XXI, sem impactar significativamente seu patrimônio ou sua estrutura de poder. A reparação real, porém, exige custo e sacrifício.
Se outras empresas ou entidades cívicas fossem responsáveis por um dano massivo e sistemático comparável, a sociedade exigiria a aplicação rigorosa da lei: multas estratosféricas (indenizações às vítimas), ação judicial contra os responsáveis por incitamento ao ódio (prisão, onde aplicável), e restrições claras sobre o uso de fundos públicos ou a concessão de isenções fiscais.
A ideia de que o Cristianismo, em suas várias vertentes, está acima da lei e que seus "erros" devem ser resolvidos apenas no plano da fé—ou com um pedido formal lido do púlpito—é um anacronismo perigoso. A justiça não pode ser seletiva.
O caminho para a equidade não passa pelo perdão fácil. Exige a aplicação do princípio de justiça restaurativa e punitiva que a sociedade impõe a qualquer outro agente de dano. Somente quando o dano institucional for traduzido em responsabilidade legal e financeira—com impacto real no poder e nos cofres das instituições—poderemos começar a falar em reparação genuína e, talvez um dia, em um perdão que não seja apenas um alívio para quem o pede, mas sim um alívio para quem o sofreu. A lei e a justiça, e não a teologia, devem ser o árbitro final.
Criado com Gemini, do Google.
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