terça-feira, 14 de outubro de 2025

Moral duvidosa

Conversa com o Gemini

https://revistaforum.com.br/politica/2025/10/7/nikolas-ferreira-promove-ideologia-de-gnero-em-livro-infantil-189312.html

Filhote do Inominável, que tentou censurar um livro que continha orientação sexual e foi chamado de Kit Gay.

Por que bolsonaristas podem impunemente fazer discurso de ódio, pregando o preconceito e a intolerância contra a comunidade LGBT?

Escreva um texto crítico em tom de denúncia.

Resposta:

A Dupla Moral da Extrema Direita: Censura e Doutrinação na Luta Contra o 'Kit Gay'

A hipocrisia e a impunidade são pilares na estratégia da extrema direita brasileira, especialmente quando o assunto é a comunidade LGBTQIA+. Enquanto seus representantes bradam contra a suposta "ideologia de gênero" nas escolas — narrativa que se popularizou com a mentira do inexistente "Kit Gay" —, eles mesmos avançam com a doutrinação ideológica e religiosa de crianças.

O caso mais recente, com o deputado federal Nikolas Ferreira e a deputada estadual Ana Campagnolo, é a prova cabal dessa dupla moral. Eles lançaram livros infantis, "Ele é ele" e "Ela é ela", que, sob a fachada de princípios cristãos, buscam impor uma visão conservadora e binária de identidade, associando gênero estritamente ao sexo biológico. Na prática, transformam a cruzada contra a "ideologia de gênero" em uma ação explícita para impor a própria ideologia, deslegitimando a diversidade e o acolhimento de crianças e jovens que não se encaixam na norma.

A Impunidade do Ódio e o Medo Como Ferramenta Política

A denúncia mais grave, no entanto, é sobre a impunidade que cerca o discurso de ódio bolsonarista. Estudos e pesquisas mostram que o Brasil é um dos países líderes globais em interações de ódio contra a população LGBTQIA+ nas redes sociais. Esse discurso, frequentemente promovido por figuras políticas de alto escalão, não fica apenas no virtual: ele tem consequências reais e violentas.

O discurso de Jair Bolsonaro e seus aliados, que frequentemente associa a população LGBTQIA+ a temas como pedofilia, fomenta o pânico moral e legitima a violência, as ameaças e a perseguição. Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de criminalizar a homofobia e a transfobia como formas de racismo, a sensação de impunidade persiste, alimentada por:

Apoio Institucional e Popular: O discurso preconceituoso é uma estratégia eleitoral. Ao mobilizar a chamada "guerra cultural" e o medo da "ameaça aos valores da família", esses políticos ganham engajamento e apoio de uma base eleitoral que compartilha da mesma intolerância.

O Manto da Imunidade Parlamentar: Políticos eleitos se escudam frequentemente na prerrogativa da imunidade parlamentar para proferir falas de ódio, alegando "liberdade de expressão", mesmo quando a legislação brasileira e os Direitos Humanos definem o discurso de ódio como crime.

A Banalização da Violência: A repetição constante e a normalização da retórica de ódio nas redes sociais e nos espaços públicos levam à banalização do preconceito, fazendo com que a violência física e simbólica contra a comunidade LGBTQIA+ seja percebida por parte da sociedade como uma "reação" aceitável, e não como crime.

O ataque a pautas de direitos, como o casamento homoafetivo e as políticas de gênero e sexualidade nas escolas, é feito com uma tática de guerra: acusar o adversário do que você faz. Eles censuram a educação para a diversidade, mas vendem a sua própria doutrinação. A persistência dessa impunidade é um grave sinal de alerta sobre a fragilidade dos direitos das minorias no país e exige uma ação contundente do sistema de justiça e da sociedade civil.

Criado com Gemini, do Google.

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