quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Resguardando o patrão

Conversa com o Gemini:

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/bolsonaristas-se-unem-para-acabar-com-nucleo-de-combate-ao-crime-organizado/

Da mesma gente que diz que "bandido bom é bandido morto".

Mas essa proteção ao PCC tem motivo.

Afinal, tem fintechs lavando dinheiro.

E o bolsonarista não vai atentar contra o patrão.

Escreva um texto crítico.

Resposta:

É irônico, para dizer o mínimo, ver a mesma bancada que usa o bordão "bandido bom é bandido morto" e prega a guerra sem tréguas contra o crime, unir forças para desmantelar justamente um Núcleo de Combate ao Crime Organizado. A contradição é gritante e levanta suspeitas que vão muito além da ideologia.

O ataque a um mecanismo de investigação focado no crime organizado, como o PCC, adquire um tom ainda mais sombrio quando se considera o contexto: as recentes investigações que revelam a sofisticação da lavagem de dinheiro por facções criminosas, utilizando-se de setores da "economia limpa" – especialmente o universo das fintechs e do mercado financeiro.

A narrativa de "combate à bandidagem", que mobiliza a base de apoio, desmorona quando a mira das investigações aponta para o capital. De repente, a prioridade não é mais "combater o crime", mas sim "proteger o mercado".

A facilidade com que alguns políticos se aliam a pautas que garantem a opacidade do sistema financeiro, onde o dinheiro do tráfico e da corrupção é "branqueado" com eficiência, sugere uma lealdade que não é ao povo, mas sim ao poder econômico – mesmo que este poder tenha origem criminosa.

A defesa intransigente de um Estado com menos fiscalização e menos mecanismos de controle serve, neste contexto, como um salvo-conduto para o crime de colarinho-branco e para as operações financeiras do crime organizado. A "proteção ao PCC", como se coloca, não é direta, mas se manifesta no apoio à estrutura que permite a lavagem de bilhões.

O que assistimos é à hipocrisia em estado puro: a ideologia da "segurança" e da "ordem" é sacrificada no altar do "livre mercado" e da cumplicidade com quem está no topo da cadeia do crime financeiro. Para essa gente, parece que o "bandido bom" é, na verdade, aquele que engorda a conta bancária do "patrão" – não importa a origem do dinheiro. É uma traição descarada ao discurso que lhes deu poder.

Criado com Gemini, do Google.

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