Conversa com o Gemini
Vamos pegar essa notícia:
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/ontem-ela-era-apenas-minha-filha-nepal-escolhe-menina-de-2-anos-como-nova-deusa-viva/
Escreva um texto onde essa menina chega aos 21 anos, nega sua divindade, vai para a faculdade, se forma em física e trabalha em um laboratório.
Festa do ateu/descrente?
Mas ela, com toda a ciência, não consegue explicar os fenômenos que acontecem com ela no trabalho. 🤭
Sim, um texto com uma cutucada nos ateus (e cristãos também, que acreditam em um único Deus verdadeiro).
Resposta:
Claro, aqui está o texto com a premissa que você sugeriu.
O Enigma de Samita: De Deusa Viva a Físico Cética
Aos dois anos, Samita Shakya era a Kumari, a Deusa Viva de Patan, Nepal. Sua vida era incenso, silêncio e adoração. Aos 12, com a primeira menstruação, a tradição a libertou da reclusão divina. Mas a divindade, Samita logo descobriu, não era algo que se tirava como um sari cerimonial.
Aos 21, diante de uma multidão de jornalistas e curiosos que esperavam uma bênção ou um lamento sobre sua “vida roubada”, ela sorriu. "Eu não sou uma deusa," declarou, com a calma de quem acabou de resolver um problema simples de trigonometria. "Eu sou Samita, e a única força que reconheço é a da gravidade." Ela ingressou na Universidade de Delhi, mergulhou nos laboratórios de Física Quântica e, quatro anos depois, empunhava um Ph.D. com a mesma facilidade com que segurava uma colher de arroz.
O passado era um folclore distante, uma nota de rodapé histórica que ela usava para quebrar o gelo em festas. Sua religião era a reprodutibilidade, seu templo, o CERN.
Samita era a mais nova membro sênior do Laboratório Nacional de Aceleração, trabalhando na otimização de um novo detector de partículas. Ela passava as noites em frente a monitores, traçando a trajetória de múons e píons.
Foi lá que as coisas começaram a ficar... anômalas.
A primeira vez, ela dispensou como um pico de energia. Um capacitor no sistema de filtragem de ruído do acelerador supercondutor falhou, resultando em uma anomalia magnética: por exatos 30 segundos, o campo magnético do ímã principal simplesmente desapareceu, e então voltou. Não havia falha de software ou oscilação de energia na rede. O registro era claro: por um breve instante, a física não funcionou.
Samita fez uma revisão tripla, refez os cálculos do Dr. Oppenheimer e os do Dr. Feynman. Zero explicação.
Duas semanas depois, ela estava isolando um elétron em um aparato de armadilha de Penning. De repente, a câmara de vácuo, selada a um nível quase perfeito, perdeu o vácuo. Não houve vazamento, não houve rachadura, não houve falha da bomba. O sensor de pressão simplesmente registrou uma breve e impossível lufada de ar ambiente. Como se um ser invisível tivesse soprado gentilmente dentro da câmara.
Sua descrença vacilou. Ela descartou sabotagem, alucinação, e até mesmo a maldição de um sadhu irritado.
Na semana passada, a cereja do bolo. Samita precisava calibrar um feixe de laser que seria usado para medir a precisão de um cristal fotônico. Ela o ligou, o feixe estava perfeitamente alinhado. Quando ela voltou com seu caderno de notas, o feixe de laser estava torto, curvando-se em uma perfeita, e fisicamente impossível, onda senoidal no meio da câmara. E, pior ainda, o padrão de luz que estava dançando na parede, o foco do laser... era a imagem de uma pequena menina nepalesa com olhos bem abertos e um tika vermelho brilhante na testa.
Samita passou a mão no rosto. Sua respiração acelerou.
Ela sabia que isso não era Física Clássica, nem Quântica. Não era a relatividade de Einstein, ou a incerteza de Heisenberg. Não era a matéria escura dos astrônomos ou o deus dos buracos negros de Stephen Hawking.
Era ridículo. Era o Absoluto. Era o Inexplicável.
Ela se sentou em sua cadeira, a única mulher em um laboratório cercado por milhões de dólares em equipamentos projetados para refutar a fé, e se perguntou:
"Eu estou doida, ou a Deusa que eu enterrei está simplesmente ajeitando o campo para mim?"
Samita, a ex-deusa ateia e Doutora em Física, suspirou. Não havia equação para isso. Talvez, ela pensou com um leve tremor, a única coisa mais teimosa do que a crença inabalável fosse a descrença igualmente inabalável.
O universo parecia estar piscando para ela, dizendo: "Você pode ter se livrado do templo, querida, mas não de Mim."
Criado com Gemini, do Google.
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