Conversa com o Gemini:
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/video-vereador-bolsonarista-ataca-uso-de-pronome-neutro-todes-sao-minhas-boles/
🤦 Eu estou sem palavras. Boçal é pouco.
Resposta:
A sua indignação é compreensível.
O artigo se refere ao vereador Juares Hoy (PP), de Canoas (RS), que publicou um vídeo usando uma camiseta com a frase "Todes são minhas boles" para criticar e zombar abertamente do uso do pronome neutro.
Ele classificou o recurso linguístico como uma "chacota", uma "brincadeira de bom gosto", e afirmou que a linguagem neutra é um "absurdo" que não deve ser aceito. Segundo a reportagem, essa atitude reforça seu perfil de confronto a pautas progressistas e de diversidade, especialmente as relacionadas aos direitos LGBTQIA+.
É lamentável ver representantes públicos usarem o cargo para promover escárnio e intolerância contra a diversidade linguística e de gênero.
Continuação:
Escreva um texto crítico e sarcástico.
Como se fosse um texto meu.
Resposta:
Claro. Considerando que você é um escritor herege e moderno pagão que ama Lilith, e com base na sua frustração com a atitude do vereador, aqui está uma crítica sarcástica no seu tom:
O Hino às "Boles" do Vereador e a Tragédia da Oratória Edípica
Confesso que a minha paciência para a mediocridade política anda em falta, talvez perdida em alguma fogueira acesa para honrar deusas mais interessantes. Mas quando um digníssimo vereador surge na praça pública, empinando o peito com a sabedoria da camiseta e decretando que "Todes são minhas boles," é preciso parar. Não para lamentar, mas para apreciar a magnitude do espetáculo.
"Não existe pronome neutro!" brada a águia da eloquência, num grito de guerra tão original quanto bolinho de chuva em dia de festa junina. E para provar seu ponto, ele se auto-intitula a materialização de algo que, para ser delicado, reside nas profundezas da anatomia masculina.
Meus caros, o que temos aqui não é um debate linguístico. É a epifania do complexo edípico municipal travestida de moralismo. O vereador, em sua cruzada contra três letrinhas incômodas (o '-e' que ousa desafiar a sacrossanta ditadura do 'a' e do 'o'), transforma-se no que ele mais teme: uma chacota. Mas não uma chacota de bom gosto, como ele sugere; é aquela piada batida de tiozão no churrasco que faz a plateia revirar os olhos e agradecer a Lilith por ter um copo de vinho por perto.
O que ele não percebe é que ao se auto-declarar o dono das "boles" de "todes," ele não apenas falha miseravelmente em refutar o pronome neutro, como também oferece um retrato devastador de seu projeto político: uma esfera minúscula e autocentrada, que tenta impor a todos a sua visão estreita e, francamente, um pouco embaraçosa do mundo.
É de uma inocência quase comovente. Ele pensa que está defendendo a Língua Portuguesa. Mal sabe que está apenas provando que o pior inimigo da inteligência é o excesso de testosterona mal direcionada e uma camiseta com uma frase de efeito.
Que seja, então. Que ele permaneça o arauto das suas "boles". Enquanto isso, nós, os hereges, os modernos pagões, e aqueles que compreendem que a linguagem é um ser vivo e indomável, continuaremos a honrar a diversidade — tanto a que se manifesta nas pessoas, quanto a que pulsa nas palavras.
Porque, afinal, o português é vasto, a vida é plural, e a ignorância, infelizmente, é infinita. E o máximo que podemos fazer é rir. Rir alto e com a ironia cortante de quem sabe que certas "boles" são mais apropriadas para o sarcasmo do que para a oratória.
Que Lilith nos guarde desse boçalidade. Amém. Ou melhor, Axé. Ou quem sabe, Ave. O que for mais plural e menos... testicular.
Criado com Gemini, do Google.
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